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Psicologia em foco

Sexualidade na Adolescência e a importância do diálogo

A adolescência é uma fase da vida de experimentação, onde tudo é vivido de modo mais intenso e os hormônios estão em turbilhão. É também uma fase onde estamos mais expostos e vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis e a uma gravidez não planejada.

Mas então, o que fazer? Como dialogar com os filhos sobre esse tema tão tabu? Qual o momento certo para iniciar um diálogo sobre a temática? São inúmeras as questões que martelam a cabeça dos pais ou responsáveis.

De fato, a educação sexual não deve ocorrer apenas na adolescência. Desde cedo é importante que você dialogue com seus filhos sobre sexualidade, claro que com as temáticas e linguagem pertinente para cada faixa etária. O importante é deixar claro que eles podem contar com vocês para conversar sobre suas dúvidas e dificuldades, pois assim na adolescência fica mais fácil dar continuidade a esse acompanhamento. Mas se seu filho já é adolescente e por algum motivo você não teve oportunidade ainda de inserir esse assunto em suas conversas, você pode aproveitar a cena de algum filme, série, novela ou alguma música que trate sobre relacionamento e iniciar o diálogo tentando entender como ele compreende e qual a opinião dele.

A informação é muito importante para que no futuro seu/sua filho(a) consiga manter relações saudáveis. Então oriente sobre métodos contraceptivos, gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, drogas, abuso sexual, etc. É primordial um espaço em casa onde o adolescente se sinta a vontade para compartilhar suas alegrias e tristezas, medos e angústias. Ter um espaço para conversa e para troca de experiências é um bom começo.

Sei que as vezes os pais não se sentem tranquilos para realizar esse tipo de diálogo com o filho. Se você é assim procure um profissional que possa realizar essas orientações. O importante é que seu/sua filho(a) cresça e se desenvolva compreendendo essa temática para que assim ele consiga realizar suas escolhas de modo responsável.

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Foi colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi. Whatsapp: (81) 9 9643 2926.

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Vamos compreender um pouco mais sobre o TOC

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido com TOC, é um distúrbio de ansiedade que tem como características principais crises de obsessões e compulsões.

As obsessões são pensamentos, ideias, imagens ou impulsos incômodos e intrusivos que estão relacionados à medos, preocupações, memórias. Já as compulsões, podem se manifestar como comportamentos ou ações mentais que tem um teor repetitivo, que ocorrem na tentativa de diminuir a ansiedade de que algo temido ocorra.

As obsessões mais comuns estão relacionadas ao medo de se contaminar, se ferir ou ferir os outros, à questões relacionadas a religião. E as compulsões mais recorrentes são de lavagem, checagem, repetição e alguns rituais de trocas de objetos.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo é multifatorial seu diagnóstico é clínico, sendo necessário que essas obsessões e compulsões estejam trazendo prejuízos para sua vida, consumam
tempo, causem sofrimento e incômodo ao sujeito ou às pessoas que convivem com ele.

O tratamento pode ser realizado a base de psicoterapia e terapia medicamentosa, desde que cada caso seja avaliado individualmente e à partir de sua singularidade.

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo – Psicologa Clínica
Mestra em Hebiatria (Adolescência) Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química, Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP, Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE

Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa
Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida
Instagram: @jana.psi

Psicologia em foco

Setembro Amarelo: Vamos falar sobre suicídio?

Você sabia que todo ano aproximadamente 800mil pessoas se suicidam no mundo? Pois é, no Brasil são em média 30 casos por dia. E nós ainda temos muita dificuldade para conversar sobre essa questão pelo tabu que ela ainda representa em nossa sociedade. Então o setembro Amarelo tem o objetivo de dar voz a essa temática que ainda é pouco falada.

O suicídio é um tema complexo e multifatorial. A Organização Mundial da Saúde refere que há relação entre o suicídio e distúrbios mentais, destacando a depressão e o uso de álcool. Além disso, outro fator que pode estar ligado é a impulsividade em momentos de crise e a dificuldade em lidar com situações de estresse como, problemas financeiros, términos de relacionamento ou dores crônicas e doenças.

Existem algumas medidas que podem auxiliar para que o suicídio seja evitado, como a redução dos produtos e objetos utilizados (por exemplo, pesticidas, armas de fogo, etc), informações transmitidas pela mídia de modo responsável, políticas que auxiliem na redução do uso de álcool, a identificação precoce e tratamento para as pessoas com transtorno mental, que tem dor crônica ou estresse emocional agudo, entre outras.

Caso você tenha mais interesse pela temática sugiro a leitura da Folha Informativa sobre suicídio, construída pela Organização Mundial da Saúde.

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química, Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Instagram: @jana.psi. Atendimento na clínica Mayhara Pires, agendamento pelo telefone (81) 99643 2926.

Psicologia em foco

Uma breve carta para os vestibulandos

Estamos nos aproximando do período de provas para o vestibular e por acaso vem passando pela sua cabeça pensamentos como “eu não vou conseguir”, “será que vou fracassar?”, “será que eu estudei o suficiente?” ou outros pensamentos catastróficos relacionados ao dia da prova?

Tu pode estar ansioso porque esse evento importante de tua vida está se aproximando e para falar a verdade quase ninguém conversa com a gente sobre isso.

Em primeiro lugar, tu precisa saber que a ansiedade é uma emoção normal e que todo mundo sente ansiedade. Ela surge sempre que nosso cérebro entende que estamos passando por uma situação de perigo. Então, nesse período de reta final de preparação para o vestibular é comum sentir ansiedade.

O problema é quando essa ansiedade atrapalha. Mas calma, dá para saber quando isso acontece. Por exemplo, as vezes tu fica tão nervoso que esquece as respostas?, tu marca uma resposta por impulso e quando vai corrigir descobre que marcou errado mas sabia da resposta certa? Tu fica nervoso ao ponto de roer unhas, ficar com as mãos tremendo, suando frio, mexer as pernas sem parar, não conseguir se concentrar por estar pensando sempre no futuro?

Se esse é teu caso, fica tranquilo porque há jeitos de diminuir a ansiedade. E um dos modos mais utilizados é com técnicas de respiração e você pode pedir a um profissional que te ensine a respirar de modo que você consiga se acalmar através da respiração.

Outra dica legal é resolver muitas provas e questões. Isso pode te ajudar a acostumar teu cérebro com aquela situação, assim quando tu for fazer a prova o teu cérebro entende que não é algo novo e ficará menos ansioso, é como se resolver as questões fosse um ensaio para o dia da prova.

Lembre-se, dormir bem é muito importante. É durante o sono que a gente recupera as energias e que tudo o que foi estudado durante o dia é armazenado. Então vestibulando, nada de ficar sem dormir.

De modo geral é isso, não adianta lutar contra a ansiedade. É importante compreendê-la e criar estratégias para lidar com ela, já que ela é uma emoção que qualquer ser humano sente. E se caso essa ansiedade esteja em um nível muito alto ao ponto de te prejudicar nas tuas atividades do dia a dia e mesmo tentando tu não consegue ficar bem, conversa com teus pais e procura a ajuda de um profissional.

Espero ter te ajudado um pouco. Se gostou deste texto e quer saber mais sobre adolescência, se liga no intagram @jana.psi

Até logo!

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Foi Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Contato: (81) 99643 2926.

Psicologia em foco: Psicoterapia on-line

Você já ouviu falar em psicoterapia on-line?

No último ano você deve ter ouvido com mais frequência falas e entrevistas sobre a psicoterapia on-line. É que no final de 2018 entrou em vigor a resolução 11 do Conselho Federal de Psicologia, que altera a antiga Resolução 11 de 2012 e traz novas maneiras de realizar o atendimento on-line.

A antiga Resolução de 2012 permitia que fossem realizadas orientação psicológica, em até 20 encontros, aplicação de testes, supervisão, etapas prévias de seleção de pessoal e o atendimento eventual de clientes em trânsito ou impossibilitados de comparecer ao atendimento presencial.

Já a nova resolução, amplia as possibilidades de trabalho no ambiente on-line e autoriza a realização de consultas e/ou atendimentos psicológicos sem um quantitativo máximo de atendimentos, os processos de seleção de pessoal de modo mais amplo, a utilização de testes psicológicos e a supervisão.

Não são todos os psicólogos que podem realizar a psicoterapia on-line. Para que isso seja possível é necessário que o profissional esteja cadastrado no e-psi (www.e-psi.cfp.org.br) e seja aceito como psicólogo on-line pelo seu Conselho de Psicologia.

A psicoterapia on-line só não pode ocorrer como atendimento à pessoas e grupos em situação de emergência e desastres e ao atendimento de pessoas e grupos em situação de violação de direitos ou de violência.

Ficou interessado nesta modalidade de acompanhamento psicológico? Então fica ligado que na próxima semana eu vou trazer mais informações sobre a psicoterapia on-line e como ela funciona.

​Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi. Telefone para contato: (81) 99643-2926.

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Saúde Mental dos adolescentes

A adolescência é a fase da vida dos 10 aos 19 anos onde ocorrem inúmeras  mudanças físicas, psíquicas e sociais. Neste período há uma maior facilidade na manutenção de hábitos inadequados ou comportamentos de risco como o sedentarismo, o uso excessivo da internet, o consumo de substâncias psicoativas, inserção no ambiente de trabalho, a iniciação à vida sexual ativa, etc.

Por estes motivos, é importante informar que metade das condições de saúde mental iniciam aos 14 anos de idade, sendo sua maioria não detectada e não tratada. A depressão é, em todo o mundo, uma das principais causas de doença e incapacidade entre os adolescentes e o suicídio a terceira principal causa de morte, de acordo com os dados publicados em 2018 pela OPAS/ OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/ Organização mundial da Saúde).

Torna-se importante, neste momento da vida, a atenção e o apoio da família, sociedade e equipes de saúde, no auxílio ao desenvolvimento de habilidades que possam facilitar o modo de lidar com os desafios desta fase. Portanto, a promoção da saúde mental e  a prevenção  de transtornos mentais  é importante e podem ocorrer  desde a infância a partir de práticas de educação em saúde que podem ser realizadas em parceria com as escolas.  ​

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica.Mestra em Hebiatria (Adolescência).Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química.Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing).Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE.Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa.Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi – Atendimentos em Recife e Afogados da Ingazeira., PE.Telefone para contato: (81) 9 9643 2926.

Psicologia em foco

O que é uma pessoa multitarefas?

Você arruma a casa enquanto assiste vídeos? Conversa com o amigo e ao mesmo tempo responde seus e-mails? Confere as redes sociais enquanto se alimenta?

Ser multitarefa é realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. E é o que a vida moderna vem exigindo, que se consiga realizar inúmeras atividades simultaneamente.

Algumas pesquisas apontam que diante de situações como essas a capacidade de processar informações fica diminuída, reduzindo a habilidade que o cérebro tem de recuperar os conteúdos vividos de forma eficaz. Isso ocorre porque o ser humano é limitado em sua capacidade para processar esses dados, fazendo com que as vezes haja uma perda de cerca de 20 a 30 minutos quando se realiza mais de uma atividade ao mesmo tempo.

Durante a ultima semana, eu assisti à um vídeo da Psiquiatra Sofia Bauer, ‘Multitarefas faz mal’, onde ela pontuava que o efeito multitarefas diminui o nosso Quoeficiente de Inteligência (QI) em aproximadamente 10 pontos, que equivalem a ficar cerca de 36 horas sem dormir. E afirma, ainda, que a médio prazo essas questões podem causar quadros de depressão, compulsão, dores musculares e doenças inflamatórias.

Como o seu cérebro já está adaptado à esse modo de funcionamento é importante criar uma rotina com o objetivo de readequação no desempenho das suas atividades. Sugiro que ao realizar alguma atividade tenha em mãos algum material para anotação. Deste modo, fica mais fácil de terminar uma tarefa, já que você poderá anotar cada vez que lembrar de algo que precisa fazer e que não está relacionado ao que está sendo executado naquele momento. Só depois de concluí-la você iniciará uma outra que lembrou e anotou em seu caderno. Fazendo isso, após 6 ou 7 semanas perceberá que o seu cérebro está se comportando de modo em que os pensamentos e lembranças sobre o que ainda precisa ser concluído vão diminuindo e você consegue ter uma maior concentração.

A meditação é outra possibilidade para acalmar a mente e manter uma vida mais saudável. Então começa agora tentando verificar em suas atividades do dia a dia , quais você está realizando de forma multitarefas e tenta priorizar uma atividade de cada vez. Assim você terá uma vida mais saudável.

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi – Atende em Afogados da Ingazeira e Recife.

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O poder da gratidão

Durante o último ano o termo gratidão foi um dos mais utilizados nas redes sociais. Mas você sabe o que é gratidão? Sabe os efeitos que esse sentimento pode trazer para sua vida?

De acordo com o Pesquisador Pedro Calabrez a gratidão é ao mesmo tempo uma emoção, um sentimento, uma certa consciência racional e também um comportamento. É quando você consegue reconhecer o valor das coisas da vida.

Há momentos de gratidão que ocorrem de forma pontual, quando por exemplo você consegue aquela vaga de emprego tão esperada, ou quando você passa em um concurso, quando você casa com a pessoa amada. Esses são momentos de grande positividade, onde você se sente extremamente feliz, mas ocorrem eventualmente.

Contudo, há o que a psicologia chama de exercícios de gratidão que é quando você consegue investir energia para valorizar as pequenas coisas do dia a dia. É um esforço diário para reconhecer elementos em sua vida que tem valor. Sentir-se grato por respirar, ou por ouvir o canto dos pássaros, por está saudável ou qualquer outra situação do dia em que você escolha. Esse tipo de gratidão requer uma escolha sua em decidir observar o presente e se sentir grato por ele.

A ciência aponta que a pessoa ao sentir gratidão consegue melhorar as relações sociais, sentir-se menos estressada, mais motivada e relaxada. Sentir-se grato pode ainda gerar benefícios na qualidade do sono, melhorar o sistema imunológico e aumentar a sensação de bem estar.

Então te convido a pegar um papel e uma caneta e exercitar sua gratidão diariamente. Para isso, você pode escrever três coisas do teu dia que fez com que você se sentisse grato.

Vamos lá exercitar a gratidão?

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi

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Será que eu tenho compulsão alimentar?

A Organização Mundial da Saúde refere que os transtornos alimentares afetam um grande número de pessoas em todo o mundo. A comunidade científica vem olhando cada vez mais para esses comportamentos e práticas inadequadas que objetivam, muitas vezes, o controle do peso, e pontuam a importância de estratégias de promoção e prevenção principalmente para o público adolescente.

Entre os transtornos alimentares podemos pontuar o Transtorno de Compulsão Alimentar, que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos, com desconforto físico, sensação de falta de controle em relação ao que ou ao quanto se come e sofrimento emocional. Não necessariamente a pessoa que sofre deste adoecimento está acima do peso.
A compulsão alimentar é multifatorial, associada à questões genéticas, psíquicas, neuroquímicas e culturais e surgem na tentativa de diminuir a ansiedade, o estresse ou outros sentimentos, podendo se relacionar à baixa auto estima.

Esta necessidade de comer ligada aos afetos se denomina fome emocional, que é quando nos alimentamos na tentativa de encobrir emoções. Além disso, a compulsão alimentar pode ser influenciada ainda por dietas realizadas de modo errado ou extremamente rígidas.

Você se identificou com esses sintomas? Então busca mais informações, pois os transtornos alimentares devem ser acompanhados por uma equipe multiprofissional, com psicólogo, nutricionista, educador físico, etc. Assim você cuida de sua saúde física e mental e alcança qualidade de vida.

​Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi. Atende em Recife (Boa Viagem) e Afogados da Ingazeira (Clínica Mayhara Pires)

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A internet e o seu uso sem medida

O uso da internet é sem dúvidas um facilitador em nossas vidas, principalmente por termos essa ferramenta na palma de nossas mãos. De acordo com a união internacional de telecomunicações  há mais de sete bilhões de aparelhos celulares no mundo, sendo esta a forma mais utilizada de acessar a internet.

É, muitas vezes, pelo celular  que realizamos os pagamentos de nossas contas, as transferências bancárias, acessamos o e-mail e as redes sociais, realizamos pesquisas e até trabalhamos, desenvolvemos e divulgamos nossas empresas e serviços. Contudo, é importante estar atentos para o uso problemático dessa ferramenta, pois muitas pessoas se apavoram só em pensar na possibilidade de ficar sem o celular e tem dificuldade em desligá-lo em locais onde é necessário. Denominamos esses casos de nomofobia, um termo criado no Reino Unido para descrever a necessidade incontrolável de ter o celular por perto e o uso sem medida deste aparelho eletrônico.

Na infância e adolescência, o uso de aparelhos eletrônicos deve ser monitorado. O que se percebe é que com o acesso sem limite e cada vez mais cedo, as crianças e os adolescentes vêm sentindo dificuldades nas relações interpessoais, na manutenção e construção de amizades e vínculos duradouros.

Esse uso desenfreado gera quadros de ansiedade, dependência, depressão, sintomas de impulsividade e imediatismo e acaba, em alguns casos, diminuindo a produtividade do sujeito e prejudicando o sono e suas relações sociais e familiares. Nesses casos, cabe a ajuda de profissionais especializados para auxiliar na construção de estratégias onde o uso desses dispositivos seja realizado de modo saudável sem prejuízo às suas atividades diárias e à sua vida de modo geral.

Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi. Atendimentos em Recife e Afogados da Ingazeira. Telefone: (81) 9 9643 926.