Home » Crônicas de Ademar Rafael

Você está lendo: Crônicas de Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

CUIDAR DA RAIZ

Em uma conversa que tive com os poetas Ivanildo Vila Nova e José Carlos Pajeú na cidade de Juazeiro do Norte-CE enxerguei com extrema clareza a preocupação de Ivanildo com os poetas com mais de setenta anos, esquecidos nos grandes eventos mesmo estando em plena condição de produzir bem no ramo da cantoria de improviso.

O veterano poeta filho de Zé Faustino desabafou: “É dolorido vermos poetas bons sendo esquecidos pelos promoventes em função da idade.” Tem muita verdade nesse desabafo. Toda e qualquer atividade precisa de renovação para se perpetuar, mas, nenhuma delas pode abdicar das experiências nos períodos naturais de transição.

Ivanildo que é reconhecido além do talento por ser responsável pelo ingresso de muita gente no munda da cantoria de viola, sabe-se que é imensa a lista de poetas que receberam do autor de “Nordeste Independente” o incentivo necessário para superar as barreiras e vencer na profissão. Mas, com a inquietude natural dos campeões, mantém a chama viva da defesa dos colegas veteranos.

Visando materializar esse propósito no dia 20.07.24 foi realizado em Afogados da Ingazeira o II FESTVETE – Festival de Violeiros Veteranos, desta feita também com homenagem ao poeta potiguar Sebastião Dias, que nos deixou final de 2023. O I FESTVETE ocorreu também na AABB de Afogados da Ingazeira em julho de 2023. Nestes eventos a prova cabal de que ação precisa vir atrelada a ideia.

O Instituto Cultural Quincas Rafael – ICQR além da parabenizar Ivanildo pela louvável iniciativa comunga do seguinte raciocínio: “Se não cuidarmos bem das raízes corremos o risco de perdermos as árvores.” Aplausos para os novos talentos e atenção aos que conduziram o processo até a transferência de bastão. Fica um apelo: “Vamos agir para que o FESTVETE continue dando espaço aos competentes veteranos.”

Crônica de Ademar Rafael

DESNUTRIÇÃO CULTURAL

Entre os diversos significado de “Desnutrição” encontramos: “falta de nutrição, carência alimentar, enfraquecimento ou emagrecimento por falta de nutrição.” Inspirado em um trecho da letra de um samba cantado pela nossa eterna Maria da Paz – Paizinha que fala sobre “Desnutrição cultural” vamos caminhar em nosso diálogo semanal, deslocando o sentido da palavra título desta crônica para outro universo.

Ao ouvir o samba cujo “link” foi enviado pela amiga e colega do Banco do Brasil Leni Gomes Ferreira imediatamente fiz esta estrofe: “Paizinha falou na música:/’Desnutrição cultural’/A sociedade está/Em estágio terminal/De doença provocada/Por ‘Desnutrição moral’”. Percebo que o conceito cantado pela nossa cantora maior ganhou volume na massa da sociedade pela influência do fermento “falta de ética”. Mas isto não será nosso tema central. Vamos ficar no âmbito da cultura.

Encerrados os festejos juninos mais uma vez nos deparamos seu total desvirtuamento nas músicas, nos interpretes, nas danças e nas opções de brincadeiras. Não é mais uma simples caricatura é a deformação plena, tudo sob o olhar inerte dos “desnutridos culturalmente”.

Não cabe aqui o insustentável discurso da evolução do pensamento é o desmonte premeditado de uma manifestação cultural da nossa região. Com a leitura de uma lista publicada em blogs, sobre os maiores faturamentos em Pernambuco no mês de junho pelas atrações nas festas juninas, é perceptível seu deslocamento para vala comum do sucesso midiático.

Mais uma vez repito: “Não queremos exclusividade, queremos respeito”. O “axé”, o “funk”, o “sertanejo universitário”, “o forró estilizado”, a “sofrência” e outros estilos merecem nossa atenção. O que pedimos é que sejam executados em épocas e espaços próprios. Invadir nossas festas de junho é o fim da picada. Só recebem guarida quando os fundamentos aplicados são os interesses financeiros e a “Desnutrição cultural”.

Crônica de Ademar Rafael

PROSA E POESIA, BELOS CAMINHOS.

No último parágrafo da crônica anterior falei sobre poesia ao enaltecer o potencial de Afogados da Ingazeira neste rico universo. Hoje, para nosso diálogo semanal, trago uma citação atribuída Ao filósofo francês Edgar Morin, pulicada em mensagem da “Redação do Momento Espírita” em data do mês de junho.

Escreveu o Morim: “Para mim, o problema da felicidade é subordinado àquilo que chamo de ‘o problema da poesia da vida’. Ou seja, a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver. E a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.”

Sem reduzir a importância da prosa enquanto forma de comunicação, pretendemos focar nossa conversa nos benefícios da poesia, em todos os formatos disponíveis. Sobre o comportamento dos poetas recentemente em uma rede social escrevi a seguinte sextilha: “Poeta sem ousadia/Uma obra não completa/É preciso ser ousado/E ter a alma inquieta/Para merecer o pódio/Onde só sobe poeta.”
Na estrofe acima busco ratificar a linha de pensamento que nos leva a definir o poeta como um ser que espontaneamente se deixa florescer e busca pela emoção dar sentido a vida. Na poesia encontramos algo superior sem o sentido religioso, ela por si mesma é profana, libertina e inclusiva. Não é algo que possa ser acorrentado.
Discordo, respeitando as opiniões contrárias, que a poesia tem que ser rimada e metrificada conforme padrões de determinado estilo. Considero poesia todo sentimento originado na alma de quem a produziu. Respeitar o estilo proposto é um sentimento que muitos críticos não carregam consigo. Como exemplo sendo cito que Vinícius de Morais não perdia a condição de poeta ao escrever crônicas. Viva a poesia, viva a prosa e viva quem transita nos mundos do verso e da prosa ou da prosa e do verso.

Crônica de Ademar Rafael

JOVEM COM 115 ANOS?

Afogados da Ingazeira com seus cento e quinze anos é uma jovem cidade, principalmente se olharmos sobre os primas de aceitação às mudanças, adaptabilidade e evolução contínua é jovem sim e quer muito mais.

Da cidade que tive o privilégio de residir entre 1972 e 1982 restam lembranças de um tempo em que as coisas caminhavam a passos lentos e a certeza que descendentes das famílias tradicionais contribuem para que a “Princesinha do Pajeú” seja a cidade que é. Empreendedores afogadenses nada devem a ninguém. São arrojados, focados e, principalmente, com os pés fincados no solo sertanejo.

Sua evolução permanente passa por um fenômeno que poucas cidades brasileiras foram privilegiadas em receber. Permitam-me destacar que nas últimas décadas a cidade teve como gestores na prefeitura e em suas diversas secretarias municipais homens e mulheres cujas gestões tiveram muitos mais acertos que erros. Cada sucessor, mesmo com a complexidade em escala crescente e os recursos disponíveis em sentido contrário, buscou melhorar o que fizeram os antecessores. Em alguns casos houve, de fato, melhorias.

No universo da cultura Afogados da Ingazeira é também destacada. A preservação do Cine São José, as manifestações alinhadas com cultura raiz e as publicações em prosa e verso dos seus diversos autores asseguram o merecido destaque. O apoio dado a cultura regional pela AABB também contribui com o esse processo. Quando, com isenção, buscamos identificar benefícios em projetos como “Arraial do meu bairro” percebemos a inclusão como principal acerto em sua execução.

Como cidade do Pajeú Afogados da Ingazeira tem ampla visibilidade por meio dos seus poetas. Registro especial para o cantador violeiro André Santos jovem que vem se destacando pelo Brasil e elevando o nome da sua terra. Parabéns à aniversariante e aos seus habitantes.

Crônica de Ademar Rafael

IMAGEM EMPRESTADA

Em mais um pleito eleitoral, desta feita, para prefeitos e vereadores nosso país caminha na lama fétida de um sistema cronicamente viciado e movido por interesses impublicáveis. Para não cansar a leitora e o leitor hoje iremos focar somente na prática história de um candidato “tomar emprestada” a imagem de alguém para que sua chapa ganhe competitividade.

Muitos estudos apontam que Tancredo ao “aceitar” Sarney como seu vice o fez por saber que era a única forma de alcançar os votos dos dissidentes do moribundo regime militar; que Collor “engoliu” o nome de Itamar ao descobrir que o birrento político daria credibilidade ao seu intento de assumir a presidência da república; que Lula viu em Zé Alencar o personagem que o levaria ao eleitor de centro, mesmo entendimento ao escolher Alckmin no último pleito…

Nosso regime é tão fajuto que o vice, visto pelo cabeça de chave como um entrave após a vitória, é jogado ao eleitor como o adereço que faltava na chapa. Traduzindo: Para ganhar é importante, para governar e dispensável.

Muitos aceitam ser vice, mesmo sabendo da rejeição após o êxito eleitoral, motivados pela expectativa de ganhar visibilidade para pleitos futuros ou somente pelo status e salário. Isto mesmo, se vendem com interesses outros. A falta de dignidade dita a regra.

Sempre ouvimos em época de montagem de chapas das eleições majoritárias as seguintes ponderações: “Fulano tem que colocar uma mulher em sua chapa.”; “Sicrano precisa de alguém experiente como vice, é muito novo e não inspira confiança no eleitor.” “Beltrano só tem chance se colocar uma pessoa com perfil moderado.”

No caso de suplentes de senador a fedentina é maior. Fiquemos por aqui em busca de chapas que entre os postulantes exista algo em comum que o projeto político contemple ambos não seja de mentira.

Crônica de Ademar Rafael

ÍNDOLE APENAS?

Nos últimos anos, por motivos diversos, os indivíduos passaram a agir de forma inadequada no quesito harmonia social. Hoje pretendemos chamar a atenção sobre essa mudança de comportamento debruçando-nos em direção à depredação do alheio. Nosso propósito não fica apenas na objetividade dos efeitos negativos e sim busca respostas para causas.

Esta ação é tipificada como crime na Artigo 163 da Lei 2.848, de 07.12.1940, destaque para redação dada ao inciso III do seu Parágrafo Único, conforme Lei 13.531, de 07.12.2017, ao afirmar ser “Dano qualificado” se praticado “contra  o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos…”

Damos ênfase a este dispositivo legal por entendemos que os atos delituosos são praticados repetidamente em ambientes públicos, muitas vezes inutilizando bens públicos de uso coletivo. A inoperância dos sistemas de segurança e falta de conservação nas câmeras instaladas em referidas áreas impedem a identificação dos depredadores.

Alguns estudos remetem essa prática para o universo das doenças mentais classificadas como “Transtorno de personalidade antissocial – TPAS”. Mesmo sabendo que entre os sintomas dessa doença encontramos: Insensibilidade, Impulsividade, Irresponsabilidade, Manipulação, Mentiras constantes e Violência” não podemos nos conformar com isto. Precisamos procurar respostas no convício familiar, escolar e social,  uma busca isenta pode indicar fatores que motivam esse condenável comportamento.

Desnecessário se faz registrar que sem um trabalho que motive uma profunda reflexão dos indivíduos que navegam nas águas turvas da delinquência sob análise pouco avançaremos. Com convicção afirmo que, mesmo com estudos em sentidos contrários, esse comportamento além da aderência com a índole dos indivíduos encontra eco em fatores externos.

Crônica de Ademar Rafael

PROMESSAS

Todos nós em algum momento fazemos promessas e muitas delas não cumprimos. Julgo que os motivos existentes na hora que prometemos somem na horas de cumprimos o prometido.

Sem entramos no universo político, onde as promessas são feitas com intuito de enganar uma vez que sabem das limitações na hora do compromisso firmado. Nosso propósito aqui ali fazermos uma reflexão sobre as perdas que passam a nos pertencer ao deixarmos de cumprir algo.

O Livro Sagrado em Eclesiastes 5-5 sugere que “É melhor não prometer nada do que fazer uma promessa e não cumprir”. Este princípio nunca é levado a termo em função da misericórdia de Deus. Se nosso Pai celeste nos desse a punição automática cada vez que prometêssemos e não cumpríssemos eu, com certeza, não estaria escrevendo este texto.

Tenho clareza que cada leitora e cada leitor tem uma análise própria sobre essa questão, mas nos cabe perguntar: “Quando deixamos de cumprir uma promessa relacionada com nossa vida como nos sentimos? Quando o não atendimento da promessa alcança alguém do nosso relacionamento familiar ou profissional o sentimento é o mesmo da situação anterior?”

Possivelmente não. Neste ponto percebo o grande perigo. Precisamos seguir o conselho bíblico. Melhor não firmar o compromisso de sabemos que não vamos cumprir. Para isto vejo nas opções de reconhecer os limites e não ter medo de dizer não o começo para mudarmos a prática rotineira e nociva de prometer e não cumprir.

Necessário se faz darmos descontos para os casos em que o descumprimento da promessa foi decorrente de fator alheio a nossa vontade, tais com doença ou outro impedimento temporário. Neste caso assim que as condições se tornem favoráveis devemos cumprir o prometido para não cairmos na vala comum da promessa vazia.

Crônica de Ademar Rafael

AMEAÇADOS

Em levantamento sobre o índice de leitura da população, recentemente, realizado em cinquenta e sete nações, o Brasil ocupa a posição cinquenta e dois ficando à frente de somente cinco nações. Talvez por isto em nosso país os dois principais livros existentes estejam ameaçados. No caso a ameaça não advém da falta de leitura e sim do quantitativo das suas interpretações. Quais são estes livros Ademar? Respondo a seguir.

O primeiro é maior livro de todos os tempos, a Bíblia. Membros de igrejas que operam no país e leigos dão ao livro sagrado interpretações aderentes com suas conveniências e interesses dos grupos que representam. Em minha limitada avaliação defendo a tese de que nem os hereges dos primeiros séculos foram tão corajosos. O exagero tamanho que podemos classificar como fundamentos cristão às avessas. Pessoas que se dizem cristãs apresentam versões distantes do real cristianismo.

O segundo livro é a Constituição Federal. Nossa lei maior em seus trinta e seus anos já foi alterada cento e quarenta vezes, sendo cento e vinte e oito emendas, seis alterações no período revisional de 1994 e seis tratados internacionais. Apenas em 2022 foram feitas quatorze emendas. No caso da Carta Magna cabe registrar que ela traz incoerências desde a promulgação: Tem gosto parlamentarista em um país presidencialista, tem coloração progressista em um país conservador e tem cheiro de “constituição cidadã” em um país que nega a cidadania desde 1500.

Mas as incoerências acima não representam as maiores ameaças, elas são derivadas da forma como o judiciário o executivo e a legislativo fazem interpretações que atendam seus objetivos. Esticam tanto que após os atos o texto não volta a situação original por mais que tente ser resiliente. Quando analisamos os malabarismos das exegeses chegamos a pensar que o texto em debate não é mesmo, nossos gestores públicos e seus advogados são mais criativos que os ameaçadores da Bíblia Sagrada. Os motivos são parecidos, poder e dinheiro.   

Crônica de Ademar Rafael

CARIDADE

É consenso que nos períodos do natal, quaresma, outras datas simbólicas ou diante de catástrofes elevamos o nosso pensamento para prática da caridade. Portanto, cabe a seguinte pergunta: Nos dias não alcançados por tais épocas deixamos de lado nossos propósitos caridosos?

A resposta pode ser “sim”, “depende” ou “não”. Cada pessoa dosa seu comportamento relativo à caridade com a medida do seu coração. Sendo assim não podemos ter resposta única. Nossa reflexão é se a prática da caridade precisa sem invocada e deve obedecer o modelo automático?

O conceito a seguir transcrito indica é que é caridade. “Do latim ‘caritas’, caridade é uma virtude teologal da religião cristã que consiste em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. Trata-se, portanto, de um amor sem segundos interesses.” Ao partir do princípio que a ‘caridade’ junto com a ‘fé’ e a ‘esperança’ forma o trio de virtudes teologais sempre vinculo a sua prática à minha formação religiosa.

Do livro “O diálogo”, considerado a síntese do pensamento de Santa Catarina de Siena retiro os seguintes fragmentos: “Nenhuma virtude tem valor sem a caridade, no entanto é a humildade que forma e nutre a caridade” – “…as virtudes se fundamentam no amor pelos outros; é da caridade que as virtudes recebem a vida” – e “Convence-te de que a caridade está intimamente unida à paciência; impossível perder uma delas sem perder a outra”. 

Em qualquer busca que fizermos sobre as pessoas mais caridosas do mundo ou do Brasil vamos encontrar pessoas milionárias e famosas que muitas vezes usam a caridade como forma de fixar suas imagens no mundo da fama. Neste ponto entendo que a frase judaica A caridade deve ser anônima. Do contrário é vaidade” é aplicável. Mas este não é o intuito desta crônica, sua mensagem principal é fazer uma invocação: “Vamos praticar a caridade todos os momentos da vida, sejamos caridosos.”

Crônica de Ademar Rafael

FOTO COM FILTRO

Tem sido comum em nosso país vermos agentes públicos com mandatos eletivos, indicados, nomeados ou concursados nas três esferas União, Estados e Municípios e nos poderes Executivo, Legislativo  e Judiciário abdicarem aos princípios básicos da Administração Pública: “Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”, adormecidos no Artigo 37 de Constituição Federal em favor da popularidade e da quantidade de seguidores nas plataformas virtuais.

Esses falsos defensores da democracia fogem da alternância do poder e dormem abraçados com a perpetuação nos cargos no modelo das “capitanias hereditárias”. Uma leitura rápida pode ligar estes comportamentos à questão da reeleição nos cargos do executivo, no entanto um mergulho profundo no tema não encontra amparo para esta justificativa hipótese nos demais cargos.

Assusta-nos verificar que a essa pratica é alimentada pela percepção de uma sociedade doente, que mede o desempenho dos gestores pelos níveis de popularidade e pelo quantitativo de seguidores nas redes sociais, com isto os princípios acima enumerados pulam do estágio “adormecidos” para o patamar  “mortos”.  A vulgaridade banca a nociva prática.

Todas as vezes que vejo elevados gastos com campanhas publicitárias de agentes públicos, especialmente do Executivo e Legislativo, assim como a excessiva exposição em redes socais percebo numa “foto com filtros” a cara de um projeto de nação que tudo permite em favor dos seus mandatários. Os custos de  tais publicações sugam os recursos restritos e impedem que sejam usados em favor dos brasileiros.

Em minha opinião, respeitando as opiniões contrárias, entendo que a polaridade perseguida deveria ter origem numa gestão de acertos e jamais dependerem de reiteradas mensagens nos diversos canais das mídias socais. Não é este o entendimento das autoridades, uma pena.