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Psicologia em foco
Mídias Sociais e Ansiedade
Nas ultimas décadas o uso da internet cresceu rapidamente sendo que no Brasil, em 2016, havia cerca de 107,9 milhões de usuários que utilizavam cotidianamente os serviços online.
De fato muitos são benefícios que a internet e as redes sociais promovem, contudo seu uso excessivo pode trazer prejuízos. A facilidade de acesso, na palma das mãos, pode atrapalhar as relações sociais já que muitas vezes o indivíduo se mantem conectado mesmo na presença de familiares, amigos, etc, negligenciando essas relações.
A literatura aponta que há uma preocupação constante em acessar as redes sociais de modo que quando essa ação não ocorre gera ansiedade, abdicação de tarefas importantes em prol de uma olhadinha nas redes sociais e dificuldade de organização do tempo. Há ainda a associação de que usuários ansiosos utilizam múltiplas redes sociais como modo de lidar com emoções desconfortáveis.
E você, como vem utilizando as redes sociais? Faz uma pausa e observa se você faz conexões inteligentes ou adoecedoras.
Bibliogragia utilizada:
BUENO, Luiz Antonio Feitosa. Uso de mídias sociais, ansiedade e depressão: revisão integrativa e interface. São Luís, 2018. Acesso em: 30 de dez. de 2019. Disponível em:<http://hdl.handle.net/123456789/2386>.
FONSECA, Patrícia Nunes da et al . Uso de redes sociais e solidão: evidências psicométricas de escalas. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 70, n. 3, p. 198-212, 2018 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000300014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 30 dez. 2019.
Psicologia em foco
Como pode alguém não gostar do Natal?
Você conhece alguém que não gosta do Natal? Pois é, existem pessoas que não compartilham muito do que a sociedade chama de ‘Espírito Natalino’.
Denominada de Síndrome de Grinch, por causa do filme O GRINCH em que o personagem principal não gosta do Natal, as trocas de presentes, as decorações em casa e a árvore de Natal não agradam à todos.
Isso ocorre porque algumas pessoas fazem a leitura crítica de que nessa época do ano todos ficam mais voltados para as compras e o comércio de mercadorias pendendo assim o real motivo de comemoração da data que é o nascimento de Jesus.
Além disso, outro motivo relacionado a não comemoração da data pode está ligada a algum trauma importante na vida do sujeito, como violência doméstica, abandono ou morte de um familiar e por ser uma data de comemoração em família é difícil por acabar associando o dia do Natal ao evento traumático.
Então, se você é uma dessas pessoas que não se sente a vontade nesta data e isso traz prejuízos significativos no trabalho, com a família, etc, sugiro buscar auxílio com psicólogo e/ou psiquiatra. Eles poderão te ajudar a elaborar o evento difícil e resignificar a cena traumática.
Obs. Sugestão lúdica de abordagem da temática O GRINCH (2019).
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo.Psicologa Clínica.Mestra em Hebiatria (Adolescência). Instagram @jana.psi
Psicologia em foco
Mente cansada, corpo doente
As vezes ficamos tão sobrecarregados com questões do dia a dia que adoecemos. São inúmeras tarefas a serem realizadas, pendências, etc. São tantas atividades que mesmo que seu dia tivesse 25 horas você não daria conta de executar todas elas. Você se sente assim? Se atropelando o tempo todo, sem tempo para si mesmo, ligado o dia inteiro.
Nessa vida agitada o que muitas vezes dificulta é que a manutenção de uma rotina agitada por um tempo considerável pode fazer com que teu corpo solicite uma pausa. Pois quando entramos em um ciclo que tem como característica forte o descuido em relação à si mesmo e à própria saúde mais cedo ou mais tarde seu corpo vai pedir essa pausa, e muitas vezes essa pausa vem com o adoecimento.
Isso ocorre porque quando a mente não aguenta tamanha pressão ela acaba por descarregar no corpo o seu sofrimento. É uma virose, um resfriado, uma dor nas costas, uma fadiga causada pelas noites de sono mal dormidas e pelo alto nível de estresse que acabam repercutindo na sua imunidade.
Essas são as doenças psicossomáticas que estão ligadas à emoções, sentimentos e pensamentos, e acabam se manifestando também no corpo, causando sintomas e doenças físicas.
Se você se identifica com o tema eu te convido à realizar um exercício esta semana. Sugiro que durante nesta semana você separe alguns minutos para realizar uma atividade que te acalma e tranquiliza. Pode ser um passeio, assistir um filme, cozinhar algo que você adora, o importante é que você separe esse tempo para investir em você mesmo. Desacelere e se conecte consigo mesmo. Isso te trará muito mais energia para o seu dia.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Instagram: @jana.psi.
Psicologia em foco
Não consigo me organizar, o que faço?
Vocês já finalizaram o dia devendo para si mesmo? Com a sensação de que não conseguiu cumprir nem metade das tarefas que desejou realizar? Hoje eu venho te dar uma dica de como organizar melhor suas atividades.
Para realizar suas tarefas sem se sentir frustrado no final do dia, sugiro que organize em: nível de prioridade, de importância e de urgência.
Inicie pelo nível de importância em que cada compromisso têm para você, anote em um papel essa sequência para que você possa visualizar melhor o nível de significância de cada um deles. Depois, setorize pelas atividades que são mais importantes, que tem um prazo mais longo e necessitam de um maior planejamento e dedicação. E depois, pelas atividades que são mais urgentes e que precisam ser resolvidas imediatamente. Depois disso…mãos à obra.
Além disso, você pode programá-las em um ciclo de três em três dias. Inicie organizando as atividades para os dois primeiros dias e deixe o terceiro dia sem programação. Assim, o que não conseguiu resolver no primeiro e segundo dia fica para ser finalizado no terceiro.
E ai, gostou das dicas? Então corre para colocar tudo em prática.
Quer aprofundar esse conteúdo? Sugiro a leitura do livro A tríade do tempo do Christian Barbosa.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Instagram: @jana.psi. Contato: (81) 9 9643 2926.
Psicologia em foco
RIR É O MELHOR REMÉDIO
De fato “não há saúde sem saúde mental”, afirma o médico Maurício Wajngarten no vídeo A importância de rir e sorrir no canal do Hospital Israelita Albert Einstein, ele pontua a importância do sorriso para a saúde do sujeito.
Pois é, você sabia que o sorriso pode te ajudar com suas relações sociais, com suas questões físicas e mentais?
Um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland verificou que o riso ajuda os vasos sanguíneos a funcionar melhor. Isso ocorre porque o estresse mental acaba estreitando os vasos sanguíneos.
Além disso, os estudos apontam que ao sorrir você pode liberar hormônios ligados ao prazer e diminuir processos inflamatórios. Aumenta a autoestima, a sensação de bem estar e o alto astral, diminui o sofrimento e deixa as pessoas mais confiantes.
E você está esperando o que? Joga fora conversas com um amigo, assiste um filme engraçado ou mesmo um show de humor que você gosta. Escuta aquela musica que te faz feliz, planeja uma viagem ou até mesmo saia para dançar. Aproveita. Sorrir é de graça, é contagiante e você só tem a ganhar com o sorriso. Afinal, rir é o melhor remédio.
Material inspiração para construção desta coluna: Vídeo – A importância de rir e sorrir do Hospital Israelita Albert Einstein link: https://www.youtube.com/watch?v=6lTglDw7EZo
Texto: Estudo da Escola de Medicina da Universidade de Maryland mostra que o riso ajuda os vasos sanguíneos a funcionar melhor, do Centro Médico da Universidade de Maryland. Link: https://www.sciencedaily.com/releases/2005/03/050309111444.htm
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo – Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência) Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP – Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE – Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa – Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida
Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
Será que você está apaixonado?
Vocês já se sentiram apaixonados? Estão passando pelo processo de apaixonamento neste momento? Será? Hoje nós vamos conversar um pouco sobre a paixão.
O amor se divide em diferentes fases e a primeira delas é a paixão que tem como características principais a sua intensidade e sua curta duração. Os estudos mostram que quando estamos apaixonados o nosso cérebro libera hormônios (oxitocina e a vasopressina) que influenciam diretamente na nossa conexão com o outro, no apego entre o casal.
Além disso, durante a paixão os níveis de dopamina ficam mais altos por isso você se sente mais motivado, mais cheio de energia. Outros hormônios podem influenciar no seu desejo de estar sempre perto da pessoa por quem você está apaixonado e você pode se sentir eufórico, ansioso ou inseguro.
Agora atenção, pois a paixão também acaba inibindo o seu córtex pré-frontal, ou seja, a pessoa apaixonada tem menor facilidade em frear os seus impulsos e em enxergar as consequências de suas escolhas no futuro. Então fica a dica, se você está apaixonado evita tomar grandes decisões neste momento.
Para além disso, aproveita a fase do apaixonamento principalmente se ela estiver sendo correspondida.
Obs.: Esta coluna é um breve resumo do vídeo publicado no Canal do YouTube NeuroVox, do Professor Pedro Calabrez. Tem interesse em visualizá-lo na íntegra? Então busca por: O Cérebro Apaixonado | PEDRO CALABREZ | NeuroVox 002.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE – Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa, Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida
Instagram: @jana.psi
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5 passos para uma vida mais positiva
Nos últimos anos, uma das áreas em que a Psicologia mais tem se interessado é o estudo da felicidade. A psicologia Positiva vem se dedicando no estudo da felicidade, do contentamento, da resiliência, do otimismo, da gratidão e da qualidade de vida, etc.
Assim, passamos a compreender a Psicologia como a ciência que se dedica não só ao estudo das patologias, transtornos comportamentais e fraquezas, mas também à compreensão sobre as forças, potencialidades e virtudes do ser humano, auxiliando na prevenção e promoção da saúde.
Trago hoje 5 ações que você pode desenvolver para se sentir mais feliz, positivo(a) e motivado(a), são eles:
1 – Praticar exercícios físicos (pois ao exercitar seu corpo seu organismo libera substâncias importantes para que se sinta mais feliz, além de auxiliar na prevenção e diminuição de adoecimentos mentais);
2 – É importante descansar (fazer algumas pausas para que se consiga lidar melhor com o estresse e com os eventos desafiadores que surgem em nosso dia a dia – além de investir em boas noites de sono);
3 – Errar é humano (você já deve ter ouvido bastante essa frase e ela é real. Não se cobre tanto, seja mais leve e aprenda com seus erros e dificuldades);
4 – Seja grato (muitos estudos vêm mostrando a importância da gratidão para a saúde mental, inclusive temos uma coluna aqui no Blog do Finfa só sobre gratidão- vai lá e confere);
5 – Invista nas relações pessoais (estar com os amigos e com a família é muito importante).
Então tenta desenvolver essas habilidades, quem sabe você não se torna uma pessoa mais feliz e positiva. Inicia trançando pequenas metas semanais, certamente isso irá te ajudar.
Obs.: tem algum tema que você gostaria que eu abordasse por aqui? Então vai no instagram (@jana.psi) e deixa uma mensagem com sugestão de tema.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo é Graduada em Psicologia. Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Mestra em Hebiatria (adolescência) e tem o Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Fone: 81- 99643 2926. Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
5 passos para ajudar uma pessoa em sofrimento: pensamentos suicidas
No início do mês de setembro falamos na coluna do Psicologia em Foco sobre suicídio. Naquela época trouxe informações sobre a temática e indiquei leitura para que vocês pudessem aprofundar e conhecer um pouco mais.
Contudo, diante dos últimos fatos, venho hoje conversar de forma breve e objetiva sobre o que fazer quando você percebe que o seu parente, amigo ou conhecido está em sofrimento e pode acabar morrendo por suicídio.
Então, se você tem alguém por perto que mudou o comportamento, que está mais irritado, entristecido, sem vontade de sair e de conversar. Ou se abertamente já verbalizou: “seria melhor que eu não existisse”, “eu queria era morrer, desaparecer…”, ou alguma outra frase que traga esse tom de desesperança, desestímulo, você pode auxiliar muito essa pessoa. Fique atento, também, as redes sociais pois a pessoa pode se expressar de várias formas nesses ambientes virtuais e pode sinalizar através dessas ferramentas de comunicação.
Hoje eu vou pontuar 5 passos que podem salvar uma vida.
Se você vem percebendo as mudanças acima, chame a pessoa para conversar;
Diga para ela o quando você se preocupa, pontue as mudanças que vem percebendo e pergunte como ela está se sentindo. Abra espaço para o diálogo e acolha a pessoa;
Pergunte CLARAMENTE se ela pensa em morrer, se ela pensa em tirar a própria vida. Não tenha vergonha, sua pergunta não vai fazer com que a pessoa decida fazer isso. Pelo contrário, sua pergunta pode ser a porta de entrada para que a pessoa fale sobre o que ela sente e pensa;
Não julgue. Se a pessoa responder que sim, não julgue. Não traga falas como: “tu vai fazer isso com teus pais?”, “tu é doido de pensar isso”. SIMPLESMENTE NÃO JULGUE. A pessoa que pensa em suicídio está sofrendo tanto que a única saída que ela vê é a morte;
Acolha essa pessoa. Dê carinho, abraço, afeto. E diga: “Estamos juntos nessa. E juntos vamos procurar ajuda”. E busquem profissionais que possam auxiliar no tratamento desta pessoa.
Além disso, as pessoas que estão sofrendo e que tem a morte como a última saída podem entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV) e conversar com pessoas preparadas para ajuda-las. Esse diálogo pode ocorrer por ligação, pelo telefone 188 ou por e-mail ou chat (www.cvv.org.br). Este é um serviço gratuito e que garante total sigilo.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
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Câncer de mama e Psicologia
Outubro é o mês da campanha de conscientização para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente do câncer do colo do útero. Hoje vamos conversar um pouco sobre alguns aspectos psicológicos relacionados ao câncer de mama.
Sabemos que quando se recebe o diagnóstico de câncer de mama essa notícia impacta significativamente a vida do sujeito. Por isso, é importante que esse momento seja vivido com o máximo de apoio psicológico possível, visto que junto ao diagnóstico surgem inúmeros medos, incertezas e angústias. Nesses casos, há a necessidade de apoio interdisciplinar e o psicólogo é um dos profissionais que deve atuar desde o inicio do tratamento.
Durante o acompanhamento psicológico, à pessoa com câncer de mama, é importante acolher e orientar sua família, já que esse pode ser um importante ponto de apoio para o paciente. Além disso, durante essa fase a pessoa com câncer pode apresentar quadros de depressão, isolamento, às vezes torna-se mais fria e distante. O estudo de Ramos e Lustosa (2009), refere que quando diagnosticada com câncer de mama a mulher pode apresentar raiva, ansiedade, angústia, tristeza por causa das incertezas e possibilidade da morte, que se faz presente. Deste modo, o psicólogo pode auxiliar diante dessas questões e no ajustamento psicossocial frente ao adoecimento.
Referência bibliográfica:
RAMOS, Bianca Figueiredo; LUSTOSA, Maria Alice. Câncer de mama feminino e psicologia. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 85-97, jun. 2009 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582009000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 01 out. 2019.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e é Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Instagram: @jana.psi. Contato: (81) 9 9643 2926.
Psicologia em foco
Gravidez na adolescência
A gravidez na adolescência vem sendo tratada pela literatura como um problema de saúde pública. Em média 20 a 25% das mulheres gestantes estão na fase da adolescência e hoje se sabe que a gravidez nessa fase da vida propicia riscos não só para a adolescente mas também para a criança.
O aumento no número de adolescentes gestantes ocorrem por diversos motivos que podem variar de território para território. Contudo, o fator de risco que a literatura aponta como um dos mais importantes é o aspecto socioeconômico. Além disso, na adolescência existe a vivência e as descobertas da sexualidade, além da intensidade em como são vividas essas emoções que imaturamente o jovem tenta lidar.
Durante esse período é importante apoiar o adolescente nessas transformações biopsicossociais, sendo a família o elo primordial no diálogo sobre essas e outras questões que estão relacionadas ao uso de drogas, ao abuso sexual, à violência de um modo geral. A família é o referencial que o adolescente tem para enfrentar as questões do mundo, por isso os pais devem estar sempre perto para que os filhos não busquem informações erradas e em locais inadequados, pois o que se percebe é que quanto maior o nível de instrução e o grau de escolaridade maiores são as chances de uso de preservativos na primeira relação e nas subsequentes.
Quanto as questões emocionais a gravidez na adolescência pode gerar inúmeras consequências aos jovens envolvidos, como: medos, sentimento de solidão, insegurança, desespero, etc. Então, dialogue com seu filho e esclareça suas dúvidas, assim ele tem a possibilidade de realizar escolhas mais responsáveis.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Instagram: @jana.psi. Contato: (81) 9 9643 2926.