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Psicologia em foco
Medo e ansiedade
O medo é uma emoção importante para a manutenção de nossa vida. Ele surge quando estamos em risco e nos auxilia para a resposta de luta ou fuga. Contudo, quando o medo faz com que a situação de perigo pareça ser maior do que ela realmente é, estamos lidando com um quadro de medo desregulado e precisamos ter um cuidado maior.
Nos casos em que o medo acaba bloqueando suas ações e pensamentos, aumentando consideravelmente os seus níveis de estresse e continuam intensos mesmo após o perigo passar pode ser que tenha se desenvolvido um transtorno de ansiedade.
Sabemos que a ansiedade e o medo muitas vezes andam de mãos dadas e o que vai diferenciar o modo como cada pessoa vivencia essas emoções são as experiências de vida que ela carrega. Essas vivências quando são registradas de modo traumático podem contribuir para uma maior dificuldade de enfrentar sozinha situações de exposição ao estresse e medo, principalmente quando é uma exposição mais prolongada.
Observe seus medos e tente compreendê-los e se precisar de suporte busque ajuda de um psicólogo.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
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TOC na quarentena
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico que causa muito sofrimento às pessoas que o possuem e tem como característica o surgimento de ideias/ pensamentos que invadem as pessoas insistentemente e que só conseguem ser aliviadas após a realização de algum ritual.
Os rituais podem está relacionados à limpeza (por exemplo: lavar as mãos repetidas vezes), checagem de alguma ação ou de algum objeto (por exemplo: antes de sair checar a porta inúmeras vezes), organização, simetria, entre outros e podem variar ao longo da evolução da doença. Esses comportamentos geram, muitas vezes, prejuízos significativos para a vida da pessoa e acabam impedindo que ela desenvolva sua rotina diária.
Durante a quarentena pode surgir desorientação atencional, dificuldade de concentração, necessidade de um maior cuidado com a limpeza da casa e lavagem das mãos. Sendo assim, no período de isolamento pode surgir alguns casos de TOC ou agravar aqueles já existentes.
Para uma saúde mental em equilíbrio é importante manter a regularidade do sono, uma alimentação de boa qualidade, exercício físico, criar estratégias para regular as emoções e caso você perceba que apresenta as características acima citadas ou que não está conseguindo regular suas emoções sozinho é importante buscar ajuda de um profissional neste momento.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
Psicologia em foco
A Psicoterapia On-line como ferramenta para uma Mente saudável
A Psicoterapia On-line já vinha em uma curva crescente em todo o Brasil. Atualmente com o estado de pandemia, em que nos encontramos, esta modalidade de psicoterapia vem sendo a mais utilizada.
Apesar de ser uma prática relativamente nova, o Conselho Federal de Psicologia(CFP) autoriza a realização de consultas, aconselhamento e orientação através da internet. Os atendimentos, na maior parte das vezes, ocorrem em tempo real através de videoconferências, contatos telefônicos ou salas de bate-papo.
Até o mês de fevereiro de 2020, para atuar como Psicólogo On-line era necessário a aprovação do seu cadastro profissional pelo CFP. Contudo, diante da situação emergencial na qual nos encontramos o CFP lançou uma nova resolução (Resolução nº 4, de 26 de março de 2020) que dispõe sobre regulamentação de serviços psicológicos prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia do COVID-19. Esta nova resolução permite ao profissional da psicologia realizar atendimentos psicológicos antes de seu cadastro ser aprovado. Mas é importante lembrar que todos os profissionais que se disponibilizarem à realizar os atendimentos on-line e ainda não tiverem o cadastro devem realiza-lo e ter conhecimento da legislação vigente para esse tipo de atendimento.
Este é, para mim, um marco para a Psicologia, pois diante do atual cenário existe uma necessidade crescente de cuidado da nossa saúde mental. O período de quarentena pode gerar ansiedades, medos e angústias que não estavam em evidência ou agravar aqueles quadros já existentes.
Se você está necessitando de acompanhamento psicológico e tem algum receio com as novas possibilidades de tratamento, disponibilize-se à experiência, busque um primeiro atendimento on-line para compreender melhor como funciona, pois talvez você se surpreenda. A psicoterapia on-line é comprovada cientificamente e é realizada com seriedade e ética como a psicoterapia presencial.
Caso você queira mais informações leia a Resolução CFP 11/2018, que fala sobre a prestação de serviços psicológicos por meio de tecnologia de informação e comunicação.
Janaína Maria G. F, Psicologa Clínica., Mestra em Hebiatria (Adolescência), Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química, Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP, Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE, Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa, Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida
Instagram: @jana.psi
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Coronavírus: SOMOS TODOS UM
Em janeiro de 2019 começamos a ver na mídia reportagens sobre um vírus, ainda pouco conhecido, que causava problemas respiratórios. Posteriormente o vírus foi classificado como um coronavírus e infectou inicialmente pessoas na China, Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos. No final de janeiro a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava que o número de casos estaria próximo à dois mil. Sendo que em 11 de março deste ano vimos os noticiários declarar que estamos vivendo uma pandemia do novo coronavírus (SARS- Cov-2), segundo a OMS.
Para além de toda questão relacionada à saúde da população, que é muito importante, o coronavírus nos convoca a refletir o quanto nossas ações estão diretamente ligadas. Cabe a cada um de nós compreender que mesmo ainda não sendo necessário o alarde em Pernambuco, segundo as autoridades locais, precisamos seguir as medidas e orientações solicitadas.
Não é sobre você, é sobre todos nós. Precisamos compreender o quanto o coronavírus nos chama à coletividade, ética e empatia. Não só na quarentena, mas também na compra de produtos onde muitas vezes compramos todo o estoque sem pensar no coletivo. É importante refletir sobre nossas ações, quando nos preocupamos em aumentar o valor dos produtos mais procurados com o objetivo de lucrar e não pensamos nas pessoas que não tem condições financeiras de consumir e também precisam se proteger e guardar mantimentos.
Sejam empáticos, solidários e pensem em todos, só assim venceremos essa pandemia.
Lembre-se: SOMOS TODOS UM.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo, Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química, Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP, Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE, Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa, Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi
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4 dicas para combater a ansiedade na gravidez
O público feminino, por si só, já é um público mais ansioso que o masculino. Quando engravidamos essa questão pode ser potencializada pelas inseguranças, mudanças hormonais e corporais próprias da fase.
O estudo de Correio Moriah Thomason, pesquisadora da Universidade Wayne State, afirma que os níveis de estresse podem influenciar no desenvolvimento do feto, o que reforça a importância dos cuidados à saúde mental das mamães.
Por isso hoje eu vou deixar algumas dicas para combater a ansiedade na gravidez:
1- o exercício físico: o exercício físico ajudará a mamãe no controle do peso e dos níveis de ansiedade. Além disso, quando realizamos o exercício físico o corpo libera substancias que nos dão a sensação de prazer.
2- Alimentação nutritiva: a alimentação auxiliará no desenvolvimento do feto e na diminuição da ansiedade.
3- Converse com seu bebê: fale para o seu bebe como você está se sentindo, o quanto você o ama. Cante músicas que te tragam boas emoções isso trará boas sensações para o seu bebê e também contribuirá.
4-Escreva seus pensamentos: A escrita terapêutica pode auxiliar as gestantes trazendo mais leveza para o dia a dia. Escreva aquilo que te inquieta: os medos e as dificuldades, depois rasgue e jogue fora. Você também pode fazer um diário para o seu bebê colocando todo dia algo bom e positivo que aconteceu e que envolve a gestação. Quem sabe no futuro vocês não leem juntos?
Se você é gestante e sente que o nível de ansiedade está muito alto, procure um profissional capacitado para te acompanhar nessa fase.
Fica a dica.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi.
Psicologia em foco
3 dicas para quem tem medo de falar em público
O medo de falar em público está relacionado, dentro dos adoecimentos mentais, à ansiedade social. É aquela timidez excessiva que não permite com que você se prepare de modo tranquilo para uma apresentação. Isso acaba prejudicando as pessoas que tem esse medo em seu trabalho, escola e na busca por novos amigos.
Ao lidar com uma situação de exposição, como falar em público, a pessoa sente o corpo tremer, coração bater mais forte, boca seca e muita vezes a ansiedade pode ajudar no surgimento do famoso “deu branco”, que é quando você fica tão nervoso que não lembra o que iria falar.
Por esse motivo separei 3 estratégias que podem te ajudar:
1) Estude muito bem o que você vai falar, tenha conhecimento suficiente para ficar a vontade com o tema;
2) Apresente-se em voz alta em frente ao espelho e grave sua voz (pode ser até em aplicativo no celular), posteriormente escute e faça as modificações necessárias. Assim você verá o que precisa estudar mais e o que precisa ser ajustado em sua fala;
3) Apresente para alguém que você confia, vale pai, mãe, primo(a), namorado(a), amigo(a), etc. A ideia é treinar, pois quanto mais seu cérebro entrar em contato com a experiência antes dela acontecer de verdade mais fácil será para você.
Vale pontuar que há casos em que é necessário um acompanhamento profissional, pois o nível de ansiedade está alto demais o que faz com que a pessoa não consiga enfrentar sozinha, precisando de uma ajuda.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Foi Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi
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Quando levar meu filho(a) ao psicólogo?
Durante a semana, algumas perguntas foram encaminhadas via direct das redes sociais, entre elas uma que me chamou muita atenção pela sua pertinência foi essa: “Quando devo procurar um psicólogo para minha filha?”
Acredito que é importante abordar este tema pois é frequente a dúvida sobre a necessidade de buscar ou não psicoterapia para os filhos.
Diferentemente dos adultos, as crianças tem mais dificuldades de falar sobre o que estão sentindo e na maioria das vezes acabam apresentando as emoções e dificuldades através do seu comportamento. Sendo assim, devemos ficar atentos a alguns sinais que direcionam para a necessidade de uma avaliação de um psicologo, são eles:
*Alterações no comportamento
*Adoecimentos físicos gerados por causa emocional
*Timidez excessiva
*Distúrbios alimentares
*Agressividade, intolerância
*Dificuldades na aprendizagem
*Mudança de humor repentina
*Agitação e falta de concentração
Esses são alguns sintomas que podem sinalizar a necessidade de acompanhamento. Caso haja alguma outra sugiro a avaliação de um profissional da área.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa, Palestrante e Comunicadora. Instagram: @jana.psi
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PARA SER FELIZ
Em outro momento publiquei aqui no Psicologia em Foco as 5 chaves da felicidade e hoje gostaria de conversar um pouco com vocês sobre uma delas, a Permissão para ser Humano.
De acordo com os estudos do Dr. Tal BenShahar, professor de Harvard que se dedicou aos hábitos que as pessoas mais felizes tinham, a Permissão para ser Humano é uma das características que ele percebeu fazer parte da vida das pessoas felizes.
E em um período onde vivenciamos tanto julgamento na vida real e principalmente no virtual (redes sociais) me senti motivada a conversar com vocês sobre essa característica.
A Permissão para ser humano nada mais é do que se permitir errar, falhar ou não dar conta de situações do dia a dia. É se disponibilizar para sentir medo, tristeza, raiva. É compreender que não somos perfeitos e não seremos.
Vejo, muitas vezes, muita cobrança social e julgamento. Vejo que as pessoas ainda tem muita cobrança interna e muito sentimento de culpa, de incapacidade e inadequação.
Hoje eu convido você leitor a tentar se julgar menos e também a julgar menos as outras pessoas. Convido você à refletir sobre seus pontos positivos e suas dificuldades.
Todos nós falhamos e a menos que sejamos ‘deuses’ sempre haverá algo a aprender com o que não aconteceu do jeito que planejamos.
Que a gente se perceba cada vez mais humano, falho e incompleto e que a gente se transforme através desta incompletude. Porque viver dói e não se vive só de acertos e de vidas perfeitas.
Meu convite se expande para que você sinta, como todo humano sente, raivas, tristezas e medos. Mas não guardem esses sentimentos dentro de você. Deixe que os sentimentos venham, tente entendê-los e depois permita que esses sentimentos ruins vá embora. Pois raiva, tristeza e medo passa. E as dores passam também.
Por fim, entendam, quanto mais guardamos emoções negativas mais adoecemos.
Busque a simplicidade e a leveza, assim você encontrará a tal da felicidade.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica – CRP- 02/ 16532. Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
Tenho compulsão por compras?
Em nosso dia a dia compramos diversos objetos dos quais estamos necessitando ou desejamos ter, esse comportamento é diferente da Compulsão por Compras pois neste adoecimento a pessoa acaba comprando de forma impulsiva sem que haja necessidade ou desejo de ter aquele objeto, ou seja, realizam compras sem objetivo algum e que normalmente estão carregadas pelo sentimento de culpa.
Além desses sintomas, a compulsão por compras está muitas vezes ligada à quadros de ansiedade desregulada e depressão. E deve ser tratada principalmente quando causa desconforto, sofrimento e/ou prejuízos na vida financeira e interfere nas relações sociais e familiares da pessoa.
Para tratar é importante a psicoterapia e o uso de medicamentos, além do apoio da família e dos amigos para conseguir superar o problema.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. CRP 02/ 16 532. Psicóloga Clínica. Mais informações no instagram @jana.psi
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Os benefícios da meditação
Já falamos sobre meditação em outra coluna aqui no blog, mas hoje queria enfatizar os benefícios que essa prática pode gerar na vida daqueles que a executam de modo frequente. Apesar de existir diversas técnicas para a meditação é comum que todas estejam relacionadas ao controle da atenção.
Atualmente a ciência vem trazendo resultados muito significativos sobre o tema, entre eles alguns padrões de reações que refletem mudanças no sistema nervoso central e autônomo.
Alguns dos benefícios que vem sendo comprovados através de estudos experimentais e meta-análise afirmam que nos praticantes de meditação há um aumento da resistência da pele e a redução de substâncias que estão associadas à ansiedade.
Além disso, a pratica frequente atua sobre a plasticidade cerebral, trazendo uma melhor consciência, clareza, calma, concentração, foco, atenção plena, autoconhecimento, bem-estar, aceitação e menor ansiedade.
E você pensa que os benefícios acabaram? Ainda não, as pesquisas apontam para a diminuição do estresse e redução do comer compulsivo em sua frequência e intensidade, além de outros benefícios que vem sendo comprovados.
Concluímos que a meditação repercute positivamente em vários aspectos da vida do sujeito, como: cognitivo, emocional, social, etc.
Referencial teórico:
MENEZES, Carolina Baptista; DELL’AGLIO, Débora Dalbosco. Os efeitos da meditação à luz da investigação científica em Psicologia: revisão de literatura. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 29, n. 2, p. 276-289, jun. 2009 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 15 jan. 2020.
MENEZES, Carolina Baptista; DELL’AGLIO, Débora Dalbosco. Por que meditar? A experiência subjetiva da prática de meditação. Psicol. estud., Maringá , v. 14, n. 3, p. 565-573, Sept. 2009 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000300018&lng=en&nrm=iso>. access on 15 Jan. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722009000300018.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo (CRP 02/16 532). Psicóloga Clínica e Palestrante.