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Psicologia em foco
Fatores psicológicos: causam ou agravam doenças de pele?
A relação mente e corpo existe e a cada dia que passa os estudos comprovam a necessidade de cuidar da saúde como um todo e não apenas de forma fragmentada. E não seria diferente quando se trata da relação dos fatores emocionais e os adoecimentos de pele.
Quem apresenta quadros de ansiedade, depressão e estresse pode sofrer com problemas de pele já que algumas condições dermatológicas são desencadeadas ou agravadas por fatores emocionais. Sendo assim, o estado emocional pode influenciar diretamente para o surgimento de alguns adoecimentos de pele como vitiligo e psoríase, por exemplo.
Além disso, essa relação é uma via de mão dupla já que as doenças de pele podem afetar a autoestima, o trabalho e as relações sociais. O que fortalece a necessidade de um acompanhamento multiprofissional envolvendo psicólogo e dermatologista.
Investir na qualidade de vida é essencial para que se consiga prevenir e promover saúde. O cuidado com a saúde não deve ser realizado apenas após o surgimento do adoecimento, mas deve ser uma constante.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
Psicologia em foco
Por esse motivo é tão importante separar alguns minutos do dia para se reconectar, para olhar para dentro de si e observar os desafios de forma mais leve.
A relação entre saúde mental e meditação é recomendada pela Organização Mundial de Saúde, visto que a ciência já comprovou a sua eficácia. Especialmente um tipo de meditação chamado mindfulness ou consciência plena, que favorece para que você fique mais concentrado, focado, auxilia no autoconhecimento, melhora os quadros de ansiedade e o estresse e traz a sensação de calma e paz.
Se você nunca meditou é possível iniciar com 5 minutos diários e depois aumentar gradativamente. Além disso, para meditar é importante ficar com a coluna ereta e você pode utilizar alguns vídeos ou apps que te ajudam inicialmente na condução.
Deixo aqui a dica de dois apps que utilizo diariamente o Vivo Meditação e o Meditopia. Esses dois apps tem sua plataforma gratuita e caso você deseje ter acesso à mais conteúdos do apps ele também oferece um pacote pago.
Tenta experimentar e se ainda tiver dúvidas no app Vivo meditação você encontra uma série de vídeos gratuitos explicando o que você precisa fazer para meditar.
Essa foi a dica de hoje, espero que goste.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
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Vamos conversar sobre depressão?
Com a pandemia do coronavírus a saúde mental das pessoas vem sendo afetada. No último dia 10 deste mês, Dia Mundial da Saúde Mental, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou uma nota informativa sobre o aumento de fatores de risco para o suicídio durante a pandemia de COVID-19.
Estudos recentes apontam para um aumento da angústia, ansiedade e depressão e a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 300 milhões de pessoas sofram com esse adoecimento no mundo.
A depressão é causada por uma interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais e diferente do que a maior parte das pessoas imagina, ela não está relacionada necessariamente aos sentimentos de tristeza. A pessoa com depressão normalmente sente uma queda na energia, cansaço, indisposição, pensamentos mais lentos, desmotivação, desânimo, desesperança e angústia. É importante pontuar que a depressão pode agravar e gerar uma morte por suicídio.
Contudo, a depressão tem tratamento, o suicídio pode ser evitado e para isso é importante buscar os profissionais capacitados. O tratamento para a depressão é realizado através de psicoterapia e em alguns casos há a necessidade, também, de acompanhamento psiquiátrico. O psicólogo e o psiquiatra são os profissionais capacitados para ajudar e tratar de pessoas que apresentam quadros de depressão.
Fique atento aos sintomas e em caso de dúvidas procure um profissional que possa esclarecer suas dúvidas e ajudar você caso haja necessidade.
Janaína M. G. Fonsêca Tolêdo, Psicóloga Clínica – CRP 02/ 16 532. Janaína é Especialista em Saúde Mental, Mestra em Hebiatria e Terapeuta EMDR. Instagram @jana.psi
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Você sabe o que é síndrome do pânico?
Muitos de vocês vem me perguntar nas redes sociais o que é Crise de Pânico. Quando seu coração acelera, você sente um aperto no peito, tem a sensação de que algo muito ruim vai acontecer, sente enjoo, respiração ofegante, náuseas, entre outros sintomas.
A crise de Pânico é um pico de ansiedade muito forte que para algumas pessoas pode se confundir com problemas cardiológicos. Por isso, muitas vezes quem tem a crise refere ter ido até a emergência acreditando que estava infartando. Seu coração dispara, as mãos ficam geladas e você começa a passar mal acreditando fortemente que algo muito ruim vai ocorrer.
O ataque de pânico é repentino e intenso e tem causas multifatoriais (genéticas, fisiológicas, situações traumáticas, etc). Quando a pessoa vem sentindo com uma frequência maior podemos afirmar que estamos diante de um quaro de Síndrome do Pânico ou Transtorno de Pânico.
O tratamento para esse adoecimento é baseado em acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico, necessitando avaliar caso a caso para realizar orientações necessárias.
Janaina M. G. Fonsêca. Psicóloga Clínica – CRP 02/ 16532. Especialista em Saúde
Mental. Mestra em Hebiatria. Terapeuta EMDR.
Psicologia em foco
Você é uma pessoa que se preocupa com tudo?
Você é uma pessoa que tem dificuldade de parar de se preocupar, sempre está preocupado com as finanças, com os filhos, o trabalho, a casa e isso te causa uma sobrecarga tão grande que as vezes você se irrita e explode?
Você se sente cansado mentalmente e exausto fisicamente e isso vem gerando dificuldades no seu sono e na sua concentração? Isso vem ocorrendo por mais de seis meses?
Pois é, você pode está com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), esse é o transtorno de ansiedade mais comum.
De acordo com o DSM-V (MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS), a pessoa com TAG sente ansiedade e preocupação excessiva (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades e tende a imaginar os piores desfechos para o futuro. Além disso, o indivíduo considera difícil controlar a preocupação, dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente, irritabilidade, tensão muscular, perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto), esses sintomas causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Isso ocorre porque no TAG a pessoa fica em estado de alerta por muito tempo. E isso gera uma sobrecarga no organismo podendo inclusive levar à adoecimento psicossomático, ou seja, o corpo acaba adoecendo por toda a tensão gerada.
Mesmo com tudo isso, a ansiedade é um dos adoecimentos mentais que mais tem resposta positiva quando passam por tratamento. O tratamento pode por psicoterapia e/ou acompanhamento medicamentoso com psiquiatra.
Se você se identificou com o texto acima, busque ajuda. Procure um profissional que possa avaliar o seu caso e verificar se realmente o que você tem é um transtorno de ansiedade, assim você poderá cuidar desses sintomas e pensamentos e melhorar sua vida significativamente.
Psicologia em foco
Aspectos psicológicos do aleitamento materno
Estamos no “Agosto Dourado”, mês dedicado ao fortalecimento das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. O leite materno é o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê. Contudo, a amamentação vai além da nutrição e hoje eu quero conversar com você sobre alguns aspectos psicológicos do aleitamento materno.
Alguns autores acreditam que a amamentação seja positiva para o desenvolvimento da criança principalmente pela intensa relação da mãe com o bebê, ou seja, o contato físico e a troca de afeto fortalece o vínculo mãe e bebê e favorece, também, o desenvolvimento cognitivo da criança.
A troca de carinho, de olhares e o toque, são muito importantes em todas as fases da vida, mas é fundamental nos primeiros meses de vida. Porém, é importante que a mãe esteja emocionalmente saudável para que ela consiga acolher e realizar as trocas de afeto com o bebê. E essa fase é particularmente difícil, pois a mulher além de está passando por inúmeras mudanças físicas e hormonais, ela também vive uma reestrutura de sua identidade e a construção de um novo papel, o ser mãe. Por isso, é primordial a existência de uma rede de apoio, do apoio da família, para ajudar essa mãe principalmente no período do pós-parto.
O psicólogo tem um papel muito importante no processo de fortalecimento, auxiliando nos conflitos que podem surgir nessa fase. Além disso, os hormônios ligados à amamentação, ocitocina e prolactina, podem favorecer para a proteção ao estresse atuando sob os hormônios de estresse que estão presentes nesse período. Sendo assim, uma fase interessante para a procura de um profissional da psicologia é durante a gravidez, visto que o fortalecimento e preparação podem acontecer antes mesmo do pós-parto e do momento da amamentação.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926
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Qual a relação entre ansiedade e queda de cabelo?
Essa foi uma das perguntas que me fizeram na última semana lá no meu instagram. Nós conversamos sobre o tema e achei que seria interessante abordá-lo aqui no Psicologia em Foco.
E de fato a queda de cabelo ou alopecia, caracterizada pela perda de pelos em uma ou várias partes do corpo, pode está relacionada às questões emocionais. A Universidade Federal de São Paulo realizou um estudo que tinha como objetivo identificar se havia relação entre as características de personalidade com a Alopecia no que se referia ao manejo do estresse.
Esse estudo foi realizado com um grupo de pacientes que sofriam com alopecia e após entrevista e aplicação de teste os pesquisadores detectaram que situações traumáticas poderiam ser consideradas como fatores desencadeantes da doença e que algumas das pessoas que fizeram parte do estudo apresentaram dificuldades no controle e no manejo do estresse. Outros estudos consideram o estresse, a depressão e a ansiedade como fatores associados a esse adoecimento.
Ainda sobre o tema, o Dr. Lucas Fustinoni revela em um dos vídeos em seu canal do YouTube que a “Calvície Emocional”, como ele mesmo denomina, pode está ligada aos quadros de estresse, ansiedade, depressão e também a má qualidade do sono.
Me conta aqui nos comentários se você já sabia disso tudo.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicóloga. Especialista em Saúde Metal. Instagram: @jana.psi
Algumas referências utilizadas:
GODINHO, Simone Maria; ANDREOLI, Sérgio Baxter; YAZIGI, Latife. Estudo do manejo do estresse em pacientes acometidos por alopecia areata. Psicol. estud. Maringá, v. 14, n. 1, p. 93-99, março de 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000100012&lng=en&nrm=iso>. acesso em 22 de julho de 2020.
Canal no YouTube: Dr Lucas Fustinoni
Psicologia em Foco
4 benefícios que o exercício físico pode trazer para o nosso cérebro
Você deseja ter uma velhice saudável? É daquelas pessoas que quando perguntamos até que idade você quer viver você responde que o importante é envelhecer com a “cabeça boa”, ou seja, com lucidez? Então, você é uma pessoa que necessita praticar atividade física.
De acordo com o neurocientista Pedro Calabrez, se você deseja evitar a doença de Alzheimer você precisa realizar atividade física regularmente, sobretudo a atividade aeróbica mesclada com atividades de resistência.
Por isso hoje eu vou te contar 4 benefícios que a atividade física pode trazer para o nosso cérebro:
1 – Os exercícios, principalmente os aeróbicos melhoram o fluxo sanguíneo e fazem seu cérebro ter uma melhor performance
2 – Melhora o nosso estado de alerta (de atenção), por isso ajuda na concentração
3 – Melhora a coordenação motora – o exercício físico estimula o cerebelo que a parte do cérebro que auxilia a coordenação motora (andar, correr, pular, etc), com isso nós tendemos a realizar o exercício melhor da próxima vez.
4 – Reduz o estresse e a ansiedade, pois diminui os níveis de cortisol que é o hormônio do estresse e aumenta os níveis de hormônios ligados ao prazer e bem estar.
Psicologia em foco
Falta de ar: sintoma de COVID-19 ou ansiedade?
Um dos sintomas que mais ocorre nos casos mais graves da COVID-19 é a falta de ar. No entanto, esse sintoma pode está presente em outros adoecimentos, como a ansiedade desregulada.
Já dialogamos aqui no Psicologia em Foco, em colunas passadas, que a sensação de falta de ar é um dos sintomas da ansiedade. E atualmente, em que estamos vivenciando momentos atípicos, a sensação de ansiedade e medo tem se presentificado cada vez mais em nosso dia a dia.
Então como saber se o aperto no peito e a falta de ar que você está sentindo é Covid-19 ou são sintomas de ansiedade? Abaixo, estão três dicas para você conseguir diferenciar a crise de ansiedade da Covid-19.
A falta de ar que está relacionada à Covid-19 se intensifica quando você realiza alguma atividade, como: andar e falar. Já na crise de ansiedade, andar ou falar pode gerar uma sensação de alívio e você consegue realiza-la tranquilamente sem que haja algum agravo.
A falta de ar na Covid-19 é persistente, ou seja, permanece presente por 24hs. Já na ansiedade, ao se distrair a sua falta de ar diminui ou acaba.
A Covid-19 pode apresentar outros sintomas que não estão presentes em crises de ansiedade, como: tosse seca, dores no corpo, cansaço, congestão, por exemplo.
Caso você esteja sentindo falta de ar persistente e essa sensação está prejudicando suas atividades diárias, é indicado buscar avaliação médica. Além disso, precisamos cuidar de nossas questões emocionais durante esse período de pandemia para prevenir adoecimentos durante ou após o seu fim.
Sugiro que separe um momento do seu dia para relaxar, realizar atividades que você gosta e que te dá a sensação de prazer, alegria e até tranquilidade, isso poderá te ajudar.
Janaína Maria Gomes Fonsêca Tolêdo, Psicóloga. Especialista em Saúde Mental, Terapeuta EMDR e Mestra em Hebiatria. Mais informações, acesse o @jana.psi no instagram
Psicologia em foco
4 dicas para você construir sua rotina e diminuir sua ansiedade
Estabelecer uma rotina nos ajuda a acordar com uma mente mais tranquila e menos estressada. Quando estruturamos as atividades do nosso dia previamente organizamos não só nossa produtividade, mas também o nosso emocional.
As pessoas que possuem quadros de ansiedade desregulada sofrem com situações de improviso e a rotina auxilia para a diminuição da ansiedade já que ela nos traz a sensação de segurança frente aos imprevistos.
Quando você tem uma rotina bem definida para suas atividades a possibilidade de você ter momentos de descanso e investimento em si mesmo pode aumentar.
Hoje eu vou te dar 4 dicas para você organizar sua rotina:
1- Estruture o seu dia previamente (você pode utilizar o google agenda, por exemplo. Ou ainda o arquivo que eu fiz e está disponível no meu instagram – @jana.psi– na pasta de download);
2- Coloque todas as atividades do dia na sua agenda, quanto mais detalhes melhor. Construa metas menores e que você consiga alcançar naquele dia;
3- Priorize as atividades mais importantes e só depois realize as atividades não tão urgentes;
4- Lembre de inserir na sua rotina os momentos de descanso, pois você também precisa relaxar e desconectar em alguns momentos.
Construa sua rotina e a cada atividade realizada coloque um “OK” ao lado, isso pode trazer uma sensação muito agradável para você.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência), Terapeuta em EMDR e Especialista em Saúde Mental. Instagram: @jana.psi – Contato: (81) 9 9643-2926