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Psicologia em foco
Para que meditar?
A meditação é o treino da atenção plena, é um convite para olhar para dentro de si. Com ela conseguimos mais consciência do momento presente.
Diferente do que muitas pessoas acham, para meditar não é necessário estar em uma montanha, uma praia ou campo verde e tranquilo. Esta prática pode acontecer em qualquer lugar, desde que você esteja disponível a entrar em contato consigo mesmo.
Mas para que meditar?
Muitos têm sido os estudos realizados sobre meditação e neurociência, e o que os autores apontam é que a prática frequente, até mesmo diária, pode trazer inúmeros benefícios a saúde do corpo e da mente, melhorando a imunidade, auxiliando na concentração, estresse, criatividade, além de trazer retornos significativos em quadros de ansiedade e depressão. A meditação também integra corpo e mente e fortalece para que se tenha uma vida mais positiva.
E você está esperando o quê? Medite!
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica, Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Instagram: @jana.psi. Atende em Recife e Afogados da Ingazeira.
Psicologia em foco
Como funciona o acompanhamento psicoterápico?
Muita gente sente que precisa de psicoterapia, mas acaba adiando o seu cuidado em saúde mental por vergonha, medo ou por não saber como funciona um acompanhamento com o psicólogo.
O acompanhamento psicoterápico é um dos serviços que o psicólogo pode ofertar e ele se inicia no primeiro encontro onde o paciente irá contar um pouco dos motivos que o fizeram buscar a psicoterapia. Neste primeiro encontro normalmente são conversadas questões relacionadas à sua infância, fatos que marcaram sua vida, como é a rotina do paciente, como está a sua saúde de um modo geral (diabetes, hipertensão, se faz acompanhamento com outros profissionais), etc.
Cada profissional tem uma forma de conduzir essa conversa. Nesse primeiro encontro o psicólogo pode se apresentar, explicar o modo como trabalha e realizar alguns acordos, como: o valor do atendimento, o dia e horário em que irão se encontrar, acordar sobre as formas de pagamento, as faltas e atrasos, a frequência (na maioria das vezes é semanal), a duração de cada encontro, etc. Tudo deve ficar esclarecido e se durante os encontros surgir alguma dúvida o psicólogo e o paciente pode voltar a conversar sobre essas questões.
Quando se trata de psicoterapia infantojuvenil, normalmente, o primeiro encontro é realizado com os pais ou responsáveis, onde serão conversadas questões sobre o nascimento e desenvolvimento da criança ou adolescente e sobre o que fez com que os responsáveis procurassem o psicólogo.
O sigilo é um dos pontos mais importantes em relação aos atendimentos que o psicólogo realiza, tudo que é conversado entre o psicólogo e o paciente deve ficar em sigilo. Existem apenas três casos onde o sigilo é quebrado, são eles: quando há indícios de que o/a cliente pretende fazer mal a si mesmo ou suicidar-se, ou ainda, tem intenção de fazer mal a outras pessoas ou propriedades; nos casos onde há firme suspeita de o/a cliente confessar incidentes de abuso de crianças (físico, emocional ou sexual) ou negligência em relação a seus filhos; ou, no caso em que o/a cliente tenha cometido algum crime, esse será informado às autoridades competentes.
Caso você tenha dúvidas sobre como ocorre o acompanhamento psicoterápico, entre em contato com um profissional da área, agende um atendimento e sinta-se a vontade para conversar sobre suas dúvidas.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Atende em Recife e Af. da Ingazeira. Contato: (81) 99643-2926. Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
O uso da tecnologia na infância: quais são os prós e contras?
Essa é uma temática muito relevante, visto que na atualidade é notório o uso das tecnologias pelas crianças desde muito pequenas. Elas já nascem dentro de uma cultura que não consegue realizar suas atividades do dia sem tecnologia, internet ou até sem dar aquela olhadinha nas redes sociais.
Além da televisão, tabletes, computadores e celulares, há também os brinquedos cheios de estímulos. A cada dia é mais difícil ver as crianças brincarem de esconde-esconde, bola, boneca, carrinho, etc.
No entanto, há aplicativos que auxiliam a aprendizagem e a cognição das crianças, estimulando cores, números, frutas e até outros idiomas. Ou ajudam a criança em seu desenvolvimento motor, com atividades de pegar, levar de um local à outro da tela, pintar e imitar os movimentos de dança. Contudo, alguns estudos apontam que além dos benefícios, essa intensa exposição à tecnologia, sem limites e monitoramento, pode trazer riscos para saúde da criança que vão desde problemas na visão, dificuldades no desenvolvimento das habilidades sociais, questões ligadas a alimentação, irritabilidade e isolamento.
Sem dúvida, a tecnologia quando utilizada de modo adequado e acompanhado de um adulto pode facilitar a aprendizagem, mas não pode substituir as relações. Seu uso de modo indiscriminado e em excesso podem prejudicar o desenvolvimento da criança, por isso estejam sempre atentos às brincadeiras, brinquedos e seleções de atividades para seus filhos. Brinquem juntos, se façam presentes e em contato sempre, usando a tecnologia apenas como uma ferramenta para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento do seu pequeno.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicologa Clínica. Mestra em Hebiatria (Adolescência). Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química.
Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Colunista do Psicologia em Foco – Blog do Finfa. Colaboradora do Projeto de Extensão UPE – Sono é Vida. Atende em Recife e Af. da Ingazeira. Contato: (81) 99643-2926. Instagram: @jana.psi
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A importância em vivenciar o luto
Para se vivenciar o luto não existe receita pronta, pois o modo como reagimos e o vivenciamos pode ocorrer diferentemente para cada um de nós. De fato a morte e o luto estão inevitavelmente presentes em nossas vidas e é um processo que pode resultar a partir da perda de algo ou alguém.
Eventos como o rompimento da barragem de Brumadinho, no inicio do ano, ou o falecimento do Cantor Gabriel Diniz, nesta semana, podem gerar um luto coletivo. Porém, o luto não está relacionado apenas ao falecimento de alguém, mas também à perda de um emprego, ao fim de um relacionamento ou finalização de uma fase da vida.
Comumente, quando as pessoas recebem a notícia de que alguém morreu, principalmente quando é um evento trágico e repentino, se sentem chocadas e tentam negar o ocorrido. Essa sensação pode durar horas ou até uma semana. Depois disso, o sentimento muitas vezes é de tentar trazer de volta a pessoa amada, chegando até sonhar com ela. Depois, podem ser tomados pela culpa e ansiedade, pelo desespero, desorganização e sentimento de abandono.
Após esses momentos de angústia, raiva e tristeza, aos poucos a pessoa que está passando pelo processo de luto consegue se reestabelecer. A saudade fica, as lembranças também. Mas já se consegue retomar as atividades e se reorganizar. A perda de alguém importante é sem dúvida um fator gerador de muito estresse e pode trazer inúmeras repercussões.
Nesses momentos o melhor é se permitir viver a transformação gerada pelo adeus. Não há uma forma mais eficaz de experienciar o luto, é importante que o sentimento de perda seja legitimado e que não negue a dor e o sofrimento do outro. Por isso, a família precisa se apoiar e fazer valer essa fase de reconstrução .
Contudo, há situações em que a pessoa que perdeu o ente querido não consegue chegar à fase de ressignificação e fica presa à ânsia pelo retorno da pessoa perdida, a raiva, a saudade e as dúvidas de que aquela morte realmente aconteceu ou não. Nesses momentos é importante procurar apoio psicológico, principalmente quando há o desinteresse pelas atividades do dia a dia e a pessoa não consegue lidar com a perda por um período de tempo significativo.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Psicóloga, Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Mestra em Hebiatria. Atende na Clínica Mayhara Pires, em Afogados da Ingazeira, toda quarta-feira.
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Separação dos pais: O que meu filho sente pode ser ansiedade?
Já conversamos aqui, em outro momento, sobre o que é ansiedade. Ainda assim senti a necessidade de falar sobre essa temática de modo mais específico, a ansiedade na infância e adolescência, pois essa temática tem sido recorrente na clínica e em dúvidas que me enviam nas redes sociais.
Os transtornos de ansiedade estão entre os transtornos mentais mais presentes em crianças e adolescentes e são capazes de gerar prejuízos no seu funcionamento normal. Temos inúmeras classificações dentro dos transtornos de ansiedade de acordo com o DSM-V. Algumas delas são: o ataque de pânico, as fobias, o transtorno obsessivo-compulsivo, entre outras. Tanto a criança como o adolescente podem receber qualquer um desses diagnósticos, porém o Transtorno de ansiedade de separação é um dos mais importantes nessa fase da vida. E hoje nos vamos falar brevemente sobre ele.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia (APA) o transtorno de ansiedade de separação pode afetar as atividades do dia a dia e o desenvolvimento da criança ou adolescente e ocorre quando há a separação real ou imaginária de um ente querido.
Mas como identificar que meu filho apresenta esse transtorno de ansiedade?
Nas crianças você pode perceber, após uma situação de separação de um familiar (normalmente a separação dos pais), choro mais frequente, a criança apresenta falas de insatisfação em relação a separação, agarra-se aos pais ou até chama pelo nome dos pais após eles partirem. Fisicamente pode ocorrer, dor abdominal, dificuldade em dormir, vômito, dor de cabeça, desmaios, etc.
Se seu filho ou filha está passando por um momento de separação entre familiares queridos, é importante ficar atento à presença de pelo menos três desses sintomas, durante as ultimas quatro semanas.
Existem algumas características genéticas, psicológicas e ambientais que podem contribuir para que a criança ou o adolescente desenvolva o transtorno de ansiedade. Por exemplo, os filhos de pais ansiosos tem mais chances de desenvolver um transtorno de ansiedade, outros aspectos que podem contribuir são, a ausência de afeto/ calor emocional dentro do âmbito familiar, a falta de estímulo para o desenvolvimento da autonomia, etc.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo. Graduada em Psicologia. Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Instagram: @jana.psi.
**Se você gostou desta coluna e deseja compreender melhor questões relacionadas à ansiedade, deixe sua mensagem aqui ou no instagram (@jana.psi). Deixe sua dúvida por lá.
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As 5 chaves da felicidade
Já imaginou ter cinco chaves que seguidas ajudam para que você consiga uma vida mais feliz? Pois esta é a proposta do israelense Tal Ben-Shahar que ficou conhecido, no período em que deu aula na Universidade de Havard.
Ele lecionava sobre FELICIDADE, com base na psicologia positiva e possuía as aulas mais concorridas da universidade, ajudando os estudantes da graduação em busca da realização pessoal. Segundo Bem-Shahar, ser feliz é algo a ser aprendido e existem 5 atitudes que podem ajudar para que você tenha uma vida mais feliz.
A primeira é se permitir ser humano, conviver com suas falhas e vivenciar as emoções dolorosas (raiva, tristeza, decepção). Temos dificuldade em aceitar que somos humanos e que essas emoções também são parte de nossa vida. A segunda é aprender a lidar com o estresse, pois estamos em um momento em que a sociedade se sente altamente estressada. O estresse, na atualidade, está relacionado à quantidade de demanda que você tem e ao modo como você lida com essas situações e demandas. O professor pontua ainda a importância do descanso, é preciso fazer uma pausa de vez enquanto.
Outra atitude importante é a prática de exercício físico. Pode ser uma caminhada ou qualquer outra atividade que exercite seu corpo para que , na atividade física o cérebro secreta substâncias que nos traz a sensação de felicidade. Então, exercite-se por pelo menos 30 minutos e 3 vezes por semana. O exercício físico auxiliar no corpo e na mente, há pesquisas que apontam que uma prática constante de exercício físico diminui em 52% as chances de você desenvolver Alzheimer e demência.
O quarto ponto é focar nas relações interpessoais. E não adianta investir nas relações através das redes socias, é necessário que o foco seja para o contato, o estar com o outro, o olho no olho. A quinta chave é a gratidão, você já deve ter ouvido falar que a gratidão é importante. Segundo Bem-Shahar, não devemos achar que as coisas já estão garantidas, mas agradecer por elas. Sentir-se grato por conquistas simples, como: poder respirar, enxergar, sentir-se grato por uma xícara de café, etc.
E aí? Agora que você já sabe as cinco chaves da felicidade, baseada nos conhecimentos do professor que deu aula em uma das melhores universidades do mundo e com base em pesquisas e estudos. Vamos ser feliz?
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo é Graduada em Psicologia. Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP. Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Mestra em Hebiatria (adolescência) e tem o Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE. Atende toda quarta-feira na Clínica Mayhara Pires. Fone: 81- 99643 2926. Instagram: @jana.psi
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Você já ouviu falar em EMDR?
O EMDR, Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares, foi descoberto acidentalmente em 1987 por Francine Shapiro e é uma forma de tratamento de memórias e experiências traumáticas através de movimentos bilaterais, pautada pelo modelo de funcionamento neurobiológico.
Há uma fase do sono denominada de Rápido Movimento dos Olhos (REM), em que o sujeito reprocessa as informações cerebrais, os acontecimentos do dia a dia. Contudo, existe momentos em que o cérebro não consegue realizar esse reprocessamento. Com o auxílio do EMDR conseguimos dessensibilizar e reprocessar essas experiências e emoções que perturbam o sujeito e que em um primeiro momento se encontram travadas à nível neuroquímico.
Na terapia de EMDR o paciente é solicitado a entrar em contato com a memória ou experiência traumática, no intuito de localizá-la no cérebro. Assim, através de um protocolo bem estruturado o profissional auxilia a pessoa à entrar em contato com o conteúdo que gera sofrimento e aplica os movimentos bilaterais. Com isso, o cérebro consegue o estímulo necessário para trabalhar essa memoria, que antes estava bloqueada, auxiliando para que a lembrança não traga as inquietações de antes e fique armazenada no passado.
Esta é uma terapia aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento de traumas e transtorno do estresse pós-traumático e tem auxiliado em situações de medo de avião, fobias, abuso sexual, lembranças de mortes que não ficaram bem resolvidas, etc. Estudos apontam que após a aplicação do EMDR mais de 60% dos casos acabam não preenchendo mais os critérios diagnósticos para o transtorno antes diagnosticado.
Caso tenha mais interesse, fico à disposição para o diálogo sobre a temática e deixo abaixo o nome de um vídeo de uma sessão de EMDR que você pode procurar na plataforma youtube.
Vídeo de sessão EMDR (procurar no youtube):
Curando traumas com EMDR: Trauma de Barbante (lembrança de infância) – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TiA7uD1nSag
Referências:
André Maurício Monteiro (Org.). Conquistas na Psicoterapia: Estudos de caso com EMDR. Associação Brasileira de EMDR. 2013. 2ª edição.
EMDR Treinamento & Consultoria. O que é Terapia EMDR?. [Vídeo no Youtube]. Acesso em: 16 de abr. de 2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RhCwNZQbet0>.
Janaína Maria Gomes Fonsêca Tolêdo (CRP/PE – 02/ 16 532) é Psicóloga, Pós-graduada em Saúde pública, saúde mental e dependência química, Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e é Mestra em Hebiatria, área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência.
Atende na Clínica Mayhara Pires. Contato: (81) 9 9643-2926. E-mail: jana.psi@hotmail.com. Instagram: @jana.psi
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
O TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas que surge na infância e frequentemente se mantém por toda vida. Seus sintomas podem ficar mais evidentes após a inserção da criança na escola pela dificuldade em se concentrar na aula, nas atividades e pela impulsividade ou necessidade de movimentação contínua.
Na adolescência os sintomas de TDAH podem continuar persistindo, contudo com a puberdade muitas vezes ocorre a diminuição ou ainda o desaparecimento dos sintomas de hiperatividade. Já na vida adulta cerca de 50% a 70% dos casos de TDAH persistem com modificações do quadro clínico, sendo suas maiores dificuldades a organização, sustentação da atenção e memória.
O diagnóstico é fundamentalmente clínico, podendo ser realizado por exames como o eletroencefalograma, a neuroimagem ou a avaliação neuropsicológica, além da entrevista clínica. Suas principais características são a desatenção e a hiperatividade e impulsividade. O padrão persistente de desatenção e/ ou hiperatividade e impulsividade, comumente acaba trazendo prejuízos importantes em pelo menos dois contextos de vida como a família, a escola e o trabalho.
O TDAH pode apresentar três subtipos, sendo apenas sintomas de desatenção, apenas hiperatividade/ impulsividade ou o subtipo combinado que é quando o sujeito apresenta tanto o quadro de desatenção como a hiperatividade/ impulsividade.
O tratamento inclui uso medicamentoso e intervenções psicossociais volta das para a modificação dos comportamentos, a criação de novos hábitos, a melhora das capacidades de enfrentamento, a motivação, auto-estima e autonomia diante das questões do dia a dia. É assim que é realizado o suporte e o acompanhamento à pessoa com TDAH.
A Drª Janaína Fonsêca é Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Clínica e Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e Mestre em Hebiatria (área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência). Atende na Clínica Mayhara Pires toda quarta-feira. Contato: (81) 9 9643-2926. E-mail: jana.psi@hotmail.com. Instagram: @jana.psi.
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Síndrome do Esgotamento Profissional
A Síndrome do Esgotamento Profissional ou Síndrome de Burnout está relacionada aos quadros de exaustão emocional ligados ao excesso de trabalho. O termo Burnout tem origem inglesa (“burn”- queima e “out”- exterior) e foi empregado, pela primeira vez, pelo psicólogo Freudenberger na década de 70.
Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com o medo do desemprego, os profissionais sentem a cobrança diária, afetando seu estado físico e mental, aumentando o nível de estresse e as exigências emocionais no dia a dia.
A pessoa com a Síndrome de Burnout apresenta quadros de dor de cabeça e dor muscular recorrente, dificuldades na concentração e muitas vezes se sente insegura e sem motivação, com dificuldades em relação ao sono, impaciência e irritação. O Ministério da Saúde aponta que os primeiros sinais da doença são o esgotamento emocional, o distanciamento afetivo e a perda de sentido de realização profissional.
O tratamento é realizado com a psicoterapia e em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos. As intervenções do psicólogo auxiliarão na mudança de hábitos, através de exercícios de relaxamento e atividades que ajudem na diminuição do estresse. Se você vem apresentando algum desses sintomas procure um psicólogo para avaliar o caso e realizar as orientações, intervenções e encaminhamentos necessários.
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O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que tem como característica episódios inesperados de medo intenso de que algo ruim aconteça. A pessoa com síndrome do pânico se sente impotente e fora de controle em relação às circunstâncias que remetem para ela alguma sensação desagradável.
As causas desse adoecimento ainda são desconhecidas, mas a literatura aponta que alguns fatores podem desencadear a síndrome do pânico, como a genética e o estresse, por exemplo.
Os ataques de pânico normalmente acontecem repentinamente, duram cerca de 10 a 20 minutos e é muitas vezes confundido com um ataque cardíaco. Alguns dos sintomas, são: sudorese, tremores, calafrios, náusea, dor no peito, tontura, desmaio e sensação de estar fora da realidade.
O tratamento é realizado através do acompanhamento psicológico, associado em alguns casos pelo uso medicamentoso. Práticas de meditação e técnicas respiratórias também podem auxiliar na melhoria dos sintomas. Além da terapia em EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por meio de Movimentos Oculares), reconhecida pela Organização mundial da Saúde pela sua eficácia nos tratamentos às fobias, síndrome do pânico, dor crônica, dependência química e outros adoecimentos. Caso você venha apresentando esses sintomas é importante agendar uma consulta com o psicólogo para que se possa avaliar e realizar os encaminhamentos necessários.
Janaína Maria G. Fonsêca Tolêdo – Graduada em Psicologia, Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química.Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP, Terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) Título de Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP/PE, Mestranda em Hebiatria, Atende na Clínica Mayhara Pires toda quarta-feira, Instagram: @jana.psi