Home » Posts tagged 'Psicologia em foco' (Page 6)
Tag Archives: Psicologia em foco
Psicologia em foco
A importância de um sono de qualidade
O sono é um estado neurologicamente complexo e importante para vida. Uma má qualidade do sono pode acarretar acidentes, obesidade, prejuízo da memória, alterações emocionais, dificuldades cognitivas, entre outros. Não dormir bem gera riscos e acentuam problemas físicos e psíquicos.
Segundo a Organização mundial da Saúde (OMS) um adulto normal precisa de aproximadamente 7/ 8 horas de sono por noite para conseguir um descanso físico e mental de qualidade. E quando as horas de sono não são suficientes é comum a irritação ou uma sensibilidade diante de qualquer estímulo. Pesquisas apontam que os distúrbios do sono podem estar ligados a quadros de ansiedade e depressão.
Sendo assim, é importante manter hábitos de sono saudáveis, como: um horário regular de sono, um ambiente sossegado, escuro e com temperatura agradável, não vá dormir de estômago cheio, evite dormir em frente à computador, celular ou TV, pois a luminosidade permite um atraso no sono, evite bebidas estimulantes (café, por exemplo), vá para cama somente quando estiver com sono. Caso ainda apresente dificuldades em relação ao sono procure um profissional para te auxiliar.
A Drª Janaína Fonsêca é Pós-graduada em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Clínica e Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e atualmente faz Mestrado em Hebiatria (área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência). Atende na Clínica Mayhara Pires toda quarta-feira. Contato: (81) 9 9643-2926. E-mail: jana.psi@hotmail.com. Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
Depressão: mal do século
A depressão tem sido uma temática recorrente e não é atoa que ela é tida como mal do século. A Organização Mundial da Saúde pontuou em sua folha informativa (2018) que aproximadamente 300 milhões de pessoas sofram com esse transtorno. Ela é a principal causa de incapacidade, atinge mais frequentemente as mulheres e pode levar ao suicídio.
É importante pontuar que a tristeza é um sentimento normal e que diante de situações significativas em nossa vida, como: fim de um relacionamento, desemprego, morte de uma pessoa querida por nós, possivelmente nós nos sentiremos tristes. A literatura aponta que os quadros de tristeza duram aproximadamente de 15 a 20 dias.
Caso essa tristeza se estenda de modo que o sujeito apresente dificuldades nas suas atividades do trabalho, escola, meio familiar ou social, apresentando uma redução na energia, rebaixamento do humor, perda de interesse, problemas de sono, diminuição da auto-estima, perda de apetite, etc, é importante procurar profissionais que possam avaliar melhor a história de vida do sujeito para compreender se essas questões estão relacionadas à um quadro de depressão.
A psicoterapia pode auxiliar tanto em casos mais leves, na diminuição das dificuldades emocionais, no auto conhecimento, resolução de conflitos, reorganização dos pensamentos. Como também em casos mais graves onde há necessidade de uso medicamentoso. Neste último, a psicoterapia em parceria com a medicação pode alcançar resultados importantes. Por isso, muitas vezes há necessidade de um olhar multiprofissional que compreenda o sujeito como um todo.
Janaína Maria Gomes Fonsêca Tolêdo (CRP/PE – 02/ 16 532) é Psicóloga, Pós-graduada em Saúde pública, saúde mental e dependência química, Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e atualmente faz Mestrado em Hebiatria, área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência.
Psicologia em foco
Vamos falar sobre ansiedade?
A ansiedade é um mecanismo de sobrevivência e adaptação, é uma emoção normal e uma forma natural do nosso corpo nos preparar para uma situação desafiadora. Diante de uma ameaça a ansiedade nos faz lutar ou fugir, nos protegendo.
Quando acontece uma situação importante o nosso cérebro envia uma mensagem para nosso corpo avisando que estamos em perigo, nosso sistema nervoso entra em ação e passamos a funcionar de modo a lidar com a situação. A boca fica seca, sentimos dor de barriga, tontura, dor no peito, o coração fica acelerado, etc. Isso é ansiedade.
Porém quando você passa a evitar situações, lugares ou objetos, quando a ansiedade passa a atrapalhar sua vida por medo das reações físicas, de ser julgado ou de fracassar estamos diante de um quadro adoecedor. Geralmente a pessoa que tem ansiedade tem uma visão distorcida, critica e negativa sobre si mesmo.
Segundo a OMS, o Brasil é o país com maior número de pessoas atingidas pela doença. Estima-se que a cada 1000 brasileiros 93 apresentam quadros de ansiedade.
O acesso à informação, o exercício físico, a alimentação, atividades como yoga e meditação e técnicas de respiração podem auxiliar nesses casos. Além disso, a psicoterapia ajuda no autoconhecimento, na compreensão sobre seus medos e dificuldades buscando o entendimento de como os sintomas aparecem e como lidar com eles através de técnicas que serão testadas dentro e fora do consultório. Se você se identificou com esses sintomas e acha que precisa de ajuda, procure um(a) psicólogo(a) pois ele te dará suporte nesta caminhada em busca de uma maior qualidade de vida.
Referências:
OMS. Relatório Mundial da Saúde. Saúde Mental: nova concepção, nova esperança. Disponível em:< https://www.who.int/whr/2001/en/whr01_po.pdf. Acesso em: 12 de janeiro de 2019.
WOLF, Camila. Querida Ansiedade:um guia simples para transformar a vilã em amiga. Disponível em:< https://www.vestgeek.com/wp-content/uploads/2017/10/Querida-Ansiedade-Camila-Wolf-Terapia-a-Distancia-Vestgeek.pdf>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
Janaína M. G. Fonsêca Tolêdo (CRP/PE – 02/ 16 532) é Psicóloga, Pós-graduada em Saúde pública, saúde mental e dependência química, Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e atualmente faz Mestrado em Hebiatria, área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência.
Atende, atualmente, na Clínica Mayhara Pires em Afogados da Ingazeira e em Recife-PE Contato: (81) 9 9643-2926. E-mail: jana.psi@hotmail.com. Instagram: @jana.psi
Psicologia em foco
Qual a importância da brincadeira na vida da criança?
Que a brincadeira faz parte da vida da criança todo mundo sabe. Mas o que algumas pessoas desconhecem é o quanto a brincadeira ajuda no desenvolvimento dos pequenos.
Pois é, você sabia que a brincadeira não está relacionada apenas a diversão? Ela é compreendida como uma linguagem que ajuda a expressar sentimentos, reviver situações e conflitos diários, além de auxiliar no raciocínio, fantasia, criatividade, construção de estratégias, etc.
Durante o desenvolvimento infantil podemos perceber as seguintes etapas: de 0 a 2 anos, a criança desenvolve suas habilidades motoras e autonomia e apresenta mais interesse em descobrir o corpo e explorar objetos. Já dos 2 aos 7 anos, ela inicia o processo de construção e compreensão do simbólico a partir da inserção da fala e sente mais entusiasmo pelas atividades que envolvem ‘faz de conta’, fantoche, histórias e desenhos. Após os 7 anos,
passa a entender as regras e é importante brincadeiras e jogos que desenvolvam a interação social, a empatia e a compreensão das regras.
É ao brincar que a criança treina suas habilidades sociais através de experiências de compartilhamento, comunicação, respeito pelo outro e cooperação. Esta é uma atividade que possibilita o encontro, por isso é importante que os responsáveis se disponibilizem à descobrir esse mundo lúdico com as crianças, de modo a valorizar muito mais a presença que o presente, o brinquedo em si. Hoje eu te convido papai, mamãe, vovô, vovó, a brincar com seus filhos e netos e entrarem em contato com a fantasia e a criatividade. Pensa sobre isso. E no
seu tempo… Vamos brincar?
Referências:
HENTZ, Rita Dambros; BONI, Luiza. Bricar é coisa séria: a infância e as suas formas de expressão. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1059.pdf. Acesso em: 19 de dezembro de 2018.
VIANA, Cássio Vinícius Afonso; IMBRIZI, Jaquelina Maria; JURDI, Andrea Perosa Saigh. NARRATIVAS SOBRE O BRINCAR: APROXIMAÇÃO DA EXPERIÊNCIA INFANTIL.Psicol. Soc., Belo Horizonte , v.
29, e160002, 2017 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822017000100242&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 de dezembro de 2018.
É brincando que se aprende: a importância do brincar para o desenvolvimento infantil. Disponível
em:http://novosalunos.com.br/e-brincando-que-se-aprende-a-importancia-do-brincar-para-o- desenvolvimento-infantil/>. Acesso em: 06 de janeiro de 2019.
Por: Janaína Maria Gomes Fonsêca Tolêdo (CRP/PE – 02/ 16 532) é Psicóloga, Pós-graduada em Saúde pública, saúde mental e dependência química, Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e atualmente faz Mestrado em Hebiatria, área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência.
Psicologia em foco
Obesidade infantil: o que o psicólogo tem a ver com isso?
A obesidade infantil é um problema de saúde pública, é multifatorial e pode está relacionada aos hábitos alimentares, estilos de vida e fatores emocionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de crianças e adolescentes obesos em todo o mundo aumentou cerca de dez vezes nos últimos quarenta anos.
Um outro fator que pode vir influenciando o aumento da obesidade infantil é o tempo que as crianças têm ficado em frente a tela de celular, televisão, computador, etc, o que gera características cada vez mais sedentárias.
Mas o que a psicologia tem a ver com isso?
Segundo resultado de uma pesquisa realizada pela psicóloga da USP Ana Rosa Gliber, a obesidade na infância pode está relacionada às situações traumáticas e de perda e às características da personalidade. Para algumas crianças ‘comer demais’ está ligado à necessidade de se tranquilizar e diminuir o sofrimento, medos e ansiedades.
Desta forma, a parceria entre profissionais da psicologia, nutrição, fonoaudiologia, educação física, entre outros, é muito importante. O olhar multiprofissional é extremamente rico e os profissionais envolvidos para o cuidado à essa criança são selecionados a partir das necessidades e especificidades do caso.
A psicologia pode auxiliar aos pequenos na percepção do funcionamento de suas emoções, na adesão ao tratamento, nos quadros de ansiedade, além do trabalho na relação que a criança tem com os alimentos. Torna-se importante ainda, a orientação aos pais visto que eles são referência para os filhos e podem determinar o padrão alimentar dos mais novos. Essa parceria pode auxiliar ao desenvolvimento da criança, à sua aprendizagem e saúde mental.
Janaína Maria Gomes Fonsêca Tolêdo (CRP/PE – 02/ 16532) é Psicóloga e estará atendendo na Clínica Mayhara Pires em Afogados da Ingazeira a partir de Fevereiro/2019. Pós-graduada em Saúde pública, saúde mental e dependência química, Terapêuta em EMDR. Foi Residente do Programa Multiprofissional de Saúde Mental do IMIP e atualmente faz Mestrado em Hebiatria, área que aprofunda conhecimentos sobre a adolescência. Contato: (81) 9 9643-2926. E-mail: jana.psi@hotmail.com. Instagram: @jana.psi