ACIMA DO NÍVEL
O esgotamento mental dos colaboradores tem provocado preocupação e sugerido ações corretivas no mundo corporativo, muitos gestores têm acionado dispositivos para minimizar os impactos desse fenômeno na produtividade e na entrega de produtos e serviços em tempo hábil.
No site do Ministério da Saúde encontramos: “Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.”
Com o avanço da patologia no mundo empresarial a FIA Escola de Negócios da USP (FIA Business School) realizou estudo com 188 mil pessoas em 419 empresas brasileiras. Dados dessa coleta feita entre 2020 e 2022 foi recentemente publicado na revista HSM Management nº 157 indicam que 30% (trinta por cento) dos trabalhadores são portadores de distúrbios emocionais compatíveis com as características da síndrome.
A matéria aponta que os três primeiros fatores de estresse são: “Sobrecarga de trabalho, cobrança de desempenho/resultados e autocobrança.” A professora da FIA Lina Nakata sugere: “Não basta disponibilizar serviços psicológicos e treinar líderes para lidar com os desafios nessa seara.” Manda atacar em três frentes: “Combater fatores desencadeantes, observar mais as mulheres e ser mais ativo na prevenção.” E sugere maior atenção em outras quatro: “Sentimento de exaustão demora para ser identificado, o distanciamento mental da
pessoa no trabalho é ignorado, não associação entre queda de desempenho e estresse patológico e pressão e preocupação excessivas.” Ação já.