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Crônica de Ademar Rafael: O Guardião

O GUARDIÃO

Permitam um desabafo: “Fico incomodado ao ler e ouvir ponderações sobre o perfil do Cardeal que ocupa o trono de Pedro.” Para mim ser conservadora, liberal, progressista é um detalhe. Vejo com importante ser o guardião dos princípios da doutrina cristã.

Tenho certeza que minha percepção sobre o tema nada alterará no pensamento desse mundo doentio, onde as barreiras ideológicas e socias tentam e muitas vezes conseguem impor suas infundadas regras. Mas, – por entender este espaço como uma plataforma livre para exposição de ideias sem preocupação com aceitação plena, nível de discordância ou algo parecido -, trago o assunto para reflexão.

Durante o conclave entre os dias sete e oito deste mês, cada um apresentou sua lista de favoritos destacando traços dos perfis ideais. A escolha recaiu sobre um Cardeal que nasceu nos Estados Unidos da Amárica – EUA, que exerceu grande parte da sua ação missionária no Peru e é alinhado com algumas propostas do seu antecessor.

Sobre Robert Francis Prevost – Leão XIV após a escolha muito foi escrito, tem análises para todos os gostos. Prefiro esperar e torcer para que seja o grande guardião da doutrina cristão que em esforço extremo poderia ser resumida como: Ação direcionada à história de Jesus Cristo – vida, morte e ressurreição – promessa de vida eterna, crença e amor a Deus e amor ao próximo.

Neste recorte do pronunciamento após o anúncio do seu nome como sucessor de Francisco encontramos algo que nos remete a doutrina cristã:

“…Deus ama todos, e o mal não vai prevalecer. Todos estamos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com o Deus que está entre nós. Somos discípulos de cristo. O mundo precisa de sua Luz. A humanidade precisa Dele como a ponte entre Deus e o amor. Nos ajudem a construir com diálogo com encontro para sermos um único povo sempre em paz. Obrigado papa Francisco…”. Que Deus lhe proteja Leão XIV.

Um comentário

  1. MARCONE RODRIGUES SANTOS 26 de maio de 2025

    Nessa linha de pensamento, digo que o legado transformador de Francisco não pode ser apagado por seu sucessor ou pela própria Igreja. Que Leão saiba compreender as mudanças que o mundo passa e que a paz entre os povos seja perseguida no seu sacerdócio.

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