
PREVENIR OU REMEDIAR?
Movidos por comodidade, preguiça, omissão, falta de interesse ou outros posicionamentos muitas vezes deixamos de agir tempestivamente para solucionar problemas pequenos que por falta das medidas corretivas se agravam. Deixamos muitas coisas para depois ou buscamos atacar os efeitos e não as causas. A arte de postergar faz parte do nosso estilo de vida pessoal e profissional.
Na abordagem do tema o autor e palestrante americano Dan Heath publicou o livro “Upstream – A busca para resolver os problemas antes que apareçam”. É uma publicação que pode encaminhar corretamente a resposta para indagação inserida como título desta crônica.
Entre vários pontos registrados no livro destaco inicialmente as três barreiras que o autor apresenta como entraves reais para tomarmos decisões em tempo hábil e evitarmos um estrago maior. A primeira é a cegueira, quando assumimos que não enxergamos como problema ou consideramos o fato como inevitável. A segunda é a falta de propriedade, traduzida na famosa frase “Esse problema não é meu”. A terceira e última é a pratica de cavar um túnel, momento que dizemos: “Não consigo lidar com isto agora.”, também conhecido como “Jogar debaixo do tapete”.
Como com pouco esforço podemos ver que tais barreiras alcançam boa parte das justificativas existentes para não agirmos na hora certa, terceirizarmos o problema ou deixarmos para que o tempo resolva a questão. Na minha vida profissional quando enfrentei os problemas com foco nas causas vi os resultados aparecerem e os problemas sanados. Na vida pessoal, na maioria das vezes, deixei como estava para não agravar, hoje percebo que errei, poderia ter evitado muito desgaste.
Na parte final do texto Dan Heath deixa duas dicas especiais: “Seja impaciente para ação, mas paciente para os resultados” e “O macro começa com micro.” Seguir a primeira dica é um bom começo, concordam?
