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Posts tagged as “NACIONAL”

Jungmann promete soma de ‘todos os esforços’ para encontrar assassinos de Marielle

 G1 Rio
O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, prometeu na tarde desta quinta-feira (15) a soma de “todos os esforços” para encontrar os assassinos da vereadora Marielle Franco, morta a tiros na noite de quarta, e de seu motorista, Anderson Gomes. Ele falou com a imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle, ao lado do chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e do diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro.

“Estou aqui por uma determinação do presidente Temer. Vamos acompanhar esse caso até ele ser encerrado. Gostaria de dizer aos amigos e familiares de Marielle que vamos encontrar os responsáveis e puni-los por esse crime bárbaro. Vamos fazer justiça”, disse o ministro.

Antes da coletiva, Jungmann se reuniu com o interventor federal do Rio, general Braga Netto, e com o general Richard Nunes, secretário de Segurança do estado. Ele também disse que conversou com a procuradora-geral, Raquel Dodge, e afirmou que a investigação a rigor “já está federalizada”.

Jungmann afirmou que as inteligências de vários órgãos trabalham no caso, mas que a Polícia Civil está à frente das investigações. “Estão trabalhando de forma integrada as polícias estaduais, Polícia Civil e militar, e juntamente com a Polícia Federal, a Abin, Secretaria de Segurança Pública e Inteligência das Forças Armadas. Todos somando esforços para que a Justiça seja feita para que esse bárbaro crime tenha solução e os responsáveis vão parar na cadeia”, disse o ministro.

O ministro acrescentou que seja quem for que cometeu o crime tem que ser punido, “seja de dentro, de fora”. “Independentemente do crime, você tem a motivação do crime, e isso será apurado.”

Perguntado sobre se o crime poderia ser visto como uma resposta à intervenção federal, o ministro disse que seria leviano, neste momento, dizer se é ou não é. “Esse é um crime que tenta silenciar uma pessoa que lutava para defender moradores de comunidades do Rio”, afirmou.

Jungmann disse que a questão agora não é endurecer a intervenção ou não, mas fazer o que deve ser feito, “sempre dentro da lei, sempre com respeito aos direitos humanos”. “A gente nunca se propôs a fazer mágica”, disse ele. “A gente procurou fortalecer e estruturar as polícias, tanto que um delegado foi preso recentemente”, afirmou.

Questionado, o ministro evitou relacionar o crime à ação de milicanos. Sobre o possível envolvimento de policiais, disse que tudo tem de ser apurado. “Vivemos numa democracia, todos têm direito de concordar ou não com alguma coisa. Uma coisa é se sentir incomodado outra é tirar a vida de uma pessoa”.

Presidente, ministro e 2,3 mil prefeitos assinam termos de adesão ao Internet para todos

Ascom/MCTIC

O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, assinam nesta segunda-feira (12), na presença de prefeitos, o termo de adesão ao programa Internet para Todos. A cerimônia será realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, a partir das 15h.

O programa Internet para Todos já tem 2.260 cidades prontas para assinar o termo de adesão. O número de municípios habilitados pode ser acrescido em mais de 330 já que 2.593 cidades manifestaram interesse em participar do programa.

O Internet para Todos vai beneficiar uma fatia da população hoje excluída da rede mundial de computadores, democratizando o acesso à informação e aos serviços públicos hoje disponíveis on line. Cerca de 40 mil localidades devem ser beneficiadas pelo programa.

O termo de adesão que será assinado pelos prefeitos define a infraestrutura básica e as condições para a participação dos municípios no programa. As prefeituras devem indicar onde serão instaladas as antenas para distribuição do sinal de internet, além de garantir a segurança da área e arcar com as despesas de energia elétrica.

Os municípios beneficiados nesta primeira fase do Internet para Todos começarão a receber as antenas em maio, e a expectativa é que sejam instaladas 200 antenas por dia. A operação será feita pela empresa Viasat, dos Estados Unidos, que foi contratada pela Telebras.

A conexão de internet será feita por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), de propriedade do governo brasileiro e que recebeu R$ 3 bilhões em investimentos. Em órbita desde maio de 2017, o satélite tem vida útil de 18 anos. O Internet para Todos oferecerá aos usuários conexão a preços reduzidos.

Além dos convênios com as prefeituras, o MCTIC já firmou parcerias com o Ministério da Defesa, para garantir o monitoramento de 100% das fronteiras brasileiras, ampliando as ações de combate ao tráfico de armas e drogas; com o Ministério da Educação, para levar banda larga para todas as escolas públicas do país, sendo que 7 mil serão beneficiadas já em 2018; e com o Ministério da Saúde, para implantar internet em hospitais e postos de saúde, melhorando a gestão pública e a qualidade dos serviços prestados à população.

Mais recursos para os municípios

Na mesma cerimônia, o presidente Michel Temer vai sancionar o projeto de lei número 1 de 2018, que abre crédito especial de R$ 2 bilhões ao Orçamento Fiscal da União em favor dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social. O objetivo é viabilizar a MP nº 815/2017. O PL autoriza a União a transferir aos entes federativos e que recebem o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no exercício de 2018, a título de apoio financeiro, recursos destinados à superação de dificuldades financeiras emergenciais.

Serviço
Evento: Cerimônia de Assinatura do Termo de Adesão do Programa Internet para Todos
Data: 12 de março de 2018
Horário: 15h
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil
Endereço: SCES Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50
Cidade: Brasília (DF)

Supremo permite que cassação de mandato pelo TSE leve a novas eleições

G1, Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta quinta-feira (8) que a decisão final sobre a realização de novas eleições – em caso de anulação de diploma, cassação de mandato ou mesmo rejeição de um registro de candidatura – seja do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A atual legislação, de 2015, permite que um novo pleito e a escolha de um sucessor ocorram somente após o “trânsito em julgado” das ações que levam à perda do mandato. Com isso, o político cassado só deixa o cargo após esgotamento de todas as possibilidades de recurso na Justiça.

Na prática, mesmo cassado pela maior instância da Justiça Eleitoral – o TSE –, o político pode permanecer no poder até uma decisão final no STF, mais alta instância do Poder Judiciário, tempo durante o qual pode acabar cumprindo boa parte ou todo o período do mandato.

O pedido para derrubar a necessidade do “trânsito em julgado” para a cassação e realização de novas eleições após decisão do TSE foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) em 2016.

O pedido foi aceito por unanimidade pelos 11 ministros do STF no julgamento, iniciado nesta quarta.

“Os efeitos práticos da exigência do trânsito em julgado contrariam o princípio democrático e o princípio da soberania popular, porque permitem que alguém que não foi eleito exerça o cargo majoritário por largo período”, disse no julgamento o ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação.

Eleição para presidente pelo Congresso
No mesmo julgamento, os ministros também decidiram derrubar uma regra de 2015 que alterava a forma de eleição para um presidente da República cassado. A minirreforma eleitoral daquele ano dizia que o Congresso só escolheria o sucessor nos últimos seis meses do mandato.

O STF determinou que a eleição indireta pelo Congresso ocorra a partir da segunda metade do mandato, como determina a Constituição. Na primeira metade do mandato, a cassação do mandato do presidente leva à realização de eleição direta, na qual a escolha fica com o eleitorado.

No caso de prefeitos e governadores, no entanto, permanece a regra da minirreforma de 2015. Câmaras municipais e assembleias legislativas só escolherão o sucessor se a cassação ocorrer nos últimos seis meses do mandato.

Atriz Tônia Carrero morre aos 95 anos no Rio de Janeiro

Por G1

A atriz Tônia Carrero , um dos ícones da televisão brasileira, morreu por volta das 22h15 deste sábado (3), aos 95 anos, no Rio de Janeiro.

Tônia Carrero, cujo nome de nascimento é Maria Antonietta Portocarrero Thedim, passava por uma pequena cirurgia em uma clínica particular na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando teve uma parada cardíaca e não resistiu, segundo a família da atriz.

Ela tinha sido internada na sexta (2) com uma úlcera no sacro e morreu durante procedimento médico, afirmou a neta da atriz Luísa Thiré, à GloboNews. Luísa também disse que o velório deve ocorrer neste domingo (4) e a avó deve ser cremada na segunda-feira (5).

O local e detalhes do velório ainda não foram definidos pela família.

Tônia é a matriarca de uma família que tem quatro gerações de artistas: além do único filho, o ator Cécil Thiré, netos e bisnetos também seguiram a carreira. Ela é classificada pelo projeto Brasil Memória das Artes, da Funarte, como “diva e dama” e “referência de beleza, inteligência e talento na história do teatro brasileiro”.

Sérgio Cabral é condenado a 13 anos por lavagem de dinheiro; soma das penas chega a 100 anos

 

O ex-governador do RJ Sérgio Cabral foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, por lavagem de dinheiro. Também foi condenada a ex-primeira-dama do RJ Adriana Ancelo e mais duas pessoas.

É o 5º processo que resulta em condenação de Cabral na Justiça Federal. Nas quatro processos anteriores, Cabral já havia sido condenado a 87 anos de prisão.

Somadas, as penas agora chegam a 100 anos de prisão em cinco processos: quatro com Bretas, no Rio, e um com o juiz Sérgio Moro, no Paraná (veja abaixo as condenações de Cabral).

De acordo com o juiz Marcelo Bretas, a culpa de Sérgio Cabral “se mostra bastante acentuada”. Para o magistrado, o ex-governador do RJ é o principal idealizador do esquema de lavagem de dinheiro revelado a partir da operação Calicute, deflagrada em novembro de 2016, quando Cabral foi preso.

“A magnitude de tal esquema impressiona, sobretudo pela quantidade de dinheiro movimentado. Especificamente no caso dos autos, foram “lavados” mais de R$ 4 milhões em apenas 5 operações de compra de joias. Não bastasse isso, a lavagem de dinheiro que tem como crime antecedente a corrupção reveste-se de maior gravidade, por motivos óbvios, merecendo o seu mentor intelectual juízo de reprovação mais severo”, escreveu Marcelo Bretas em sua decisão.

Foram condenados nesta sexta-feira (2):

Sérgio Cabral, ex-governador do RJ: 13 anos e 4 meses de prisão
Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador: 10 anos e 8 meses de prisão
Carlos Miranda, operador de Sérgio Cabral: 8 anos e 10 meses de prisão
Luiz Carlos Bezerra, chamado de “homem de mala” do ex-governador: 4 anos de prisão
Na avaliação do juiz Bretas, Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do RJ, teria sido a “principal beneficiária da lavagem de dinheiro”. De acordo com o magistrado, a mulher de Cabral adquiriu uma quantidade de joias que chegam a R$ 4,5 milhões.

As condenações de Cabral:

2.mar.2018: 13 anos e 4 meses de prisão por lavagem de dinheiro
19.dez.2017: 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro na operação Eficiência 2
20.out.2017: 13 anos de prisão por lavagem de dinheiro na operação Mascate
20.set.2017: 45 anos e 2 meses de prisão na Operação Calicute pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa
13.jun.2017: 14 anos e 2 meses de prisão na operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro