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Posts tagged as “NACIONAL”

JORNALISTA GENETON MORAES NETO MORRE AOS 60 ANOS NO RIO DE JANEIRO

GENETONJC Online

Uma marca do jornalismo brasileiro, o pernambucano Geneton Moraes Neto não resistiu a complicações causadas por um aneurismo da artéria aorta e morreu nesta segunda-feira (22), aos 60 anos.

O jornalista estava internado num leito da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Há alguns meses, familiares e amigos haviam usado as redes sociais para pedir doação de sangue.

Geneton, que estava no quadro de funcionários da Rede Globo desde 1985, iniciou a trajetória na profissão como repórter do Diario de Pernambuco, na década de 1970.

Logo depois, entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal no Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo. Entrou para a Rede Globo Nordeste e seguiu para o Rio em 1985.

YANE MARQUES NÃO SE RECUPERA E FICA LONGE DO PÓDIO; AUSTRALIANA LEVA OURO

YANESurpresa do Brasil na Olimpíada de Londres 2012, quando conquistou a medalha de bronze do pentatlo moderno mesmo sem ser uma das favoritas, a brasileira Yane Marques não conseguiu passar nem perto do bom resultado obtido quatro anos atrás, na edição deste ano, no Rio de Janeiro. Depois de um começo ruim na esgrima, na última quinta-feira, ela teve resultados irregulares no segundo dia de provas e acabou ficando na 23ª colocação. A medalha de ouro ficou com a australiana Chloe Esposito. A prata foi para a francesa Elodie Clouvel. A polonesa Oktawia Nowacka, após liderar boa parte da competição, levou o bronze.

A australiana somou 1.372 pontos – o desempenho em cada uma das provas viram pontos para as competidoras – e estabeleceu o recorde olímpico, já que a pontuação mudou para 2016. Ela assumiu a ponta na última volta da corrida, de um total de quatro. Deixou para trás Elodie Clouvel (1.356) e Oktawia Nowacka (1.349). No total, 36 mulheres participaram da competição.

Yane Marques, ao somar 1.269 pontos, se complicou na disputa do pentatlo moderno logo na primeira prova. Na esgrima, que é uma de suas modalidades fortes, não teve um bom desempenho e perdeu 19 jogos. Foram apenas 16 vitórias e a 21ª colocação.

Nesta sexta-feira, na natação, a pernambucana conseguiu o nono tempo (2m14s14) e ganhou algumas posições, mas caiu novamente na rodada bônus da esgrima e não conseguiu encostar nas líderes. A penúltima prova foi o hipismo, e a 16ª colocação novamente não lhe rendeu melhores posições no ranking.

O fechamento do pentatlo foi no evento combinado de corrida com tiro, que historicamente não traz bons resultados para Yane. Dito e feito. Ela largou na 16ª colocação – 1m07s atrás da líder – e terminou a prova em 23º. A expectativa criada não se tornou realidade. Mesmo assim, a atleta, que foi a porta-bandeira do Brasil, na cerimônia de abertura, arrancou aplausos do público presente no Estádio de Deodoro.

Sempre com um sorriso no rosto, Yane Marques liderou uma espécie de volta olímpica com todas as competidoras e foi abraçada por elas quando completou o percurso. O mesmo sorriso se manteve no primeiro contato com a imprensa, quando ela se mostrou tranquila com a colocação final.

Tu acha que eu vou ficar me lamentando por um 23º lugar que eu lutei para ser 1º? Eu joguei a minha melhor esgrima, mas reconheço que foi horrível, a pior da minha carreira. Depois que vi que não tinha chance de medalha, quis fazer o meu melhor. Melhor combinado, melhor natação e melhor hipismo. Muitas vezes a gente espera o melhor materializado em um metal (a medalha), mas não vejo motivos para ficar triste quando não tem. Queria estar no pódio, mas talvez não mereci. Tenho um troféu que levo para a vida toda: o esporte. É uma vida de abnegação. Estou realizada e valeu a pena.

MENDES DIZ QUE LEI DA FICHA LIMPA PARECE TER SIDO ‘FEITA POR BÊBADOS’

GILMARO ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta quarta-feira (17) a Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010, que ampliou as hipóteses em que um político torna-se inelegível, ou seja, impedido de disputar eleições e assumir um mandato.

Durante julgamento sobre a inelegibilidade de prefeitos que tiveram as contas de governo ou gestão desaprovadas, Mendes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que a lei parece ter sido feita por “bêbados”.

“Esta lei foi tão mal feita, que eu já disse no plenário… Sem querer ofender ninguém, mas já ofendendo, ou reconhecendo pelo menos, que parece que [a lei] foi feita por bêbados. É uma lei mal feita, nós sabemos disso. No caso específico, ninguém sabe se é contas de gestão ou contas [de governo]… No fundo, é rejeição de contas. E é uma lei tão casuística, queria pegar quem tivesse renunciado”, afirmou o ministro.

O julgamento
Na sessão, o plenário do STF discutia se um prefeito que teve as contas desaprovadas somente por um tribunal de contas (órgão auxiliar do Legislativo) poderia se tornar inelegível.

Gilmar Mendes criticava a própria redação da lei, que determinou a inegibilidade de candidatos que tiveram contas rejeitadas “pelo órgão competente”, sem especificar qual seria esse órgão: se a câmara municipal ou um tribunal de contas.

Ainda na semana passada, por maioria, os ministros decidiram que a desaprovação por um tribunal de contas não basta para tirar um prefeito da disputa – seria necessário também uma rejeição por ao menos 2/3 da câmara dos vereadores.

Na sessão desta quarta, os ministros voltaram a analisar o tema para fixar uma tese (uma regra geral para aplicação pelas demais instâncias da Justiça). O ministro Luiz Fux chegou a sugerir que o novo entendimento da Corte valesse só para 2018, o que foi rejeitado pelos demais.

Os ministros também discutiram o que aconteceria se, após a rejeição das contas por um tribunal de contas, a câmara dos vereadores não analisasse as contas.
Chegou-se à conclusão que a omissão pelo Legislativo não inviabiliza a candidatura, mas também não impede que os parlamentares venham a ser responsabilizados por descumprir tal dever e o que prefeito fique isento de ações por improbidade ou criminais em caso de má gestão dos recursos públicos.

PLANALTO INFORMA QUE BROCHE E FAIXAS PRESIDENCIAIS FORAM ENCONTRADOS

dilmafaixa620Do G1, em Brasília

A Secretaria de Imprensa da Presidência divulgou nota nesta quarta-feira (17) na qual informou que foi localizado um broche presidencial que teria sumido. Por telefone, ao G1, a assessoria do Palácio do Planalto informou que, além do broche, duas faixas presidenciais também foram encontradas.

Nesta terça, a assessoria da Presidência anunciou a instauração de uma sindicância pela Secretaria de Controle Interno para apurar o desaparecimento desses objetos.

Conforme o site da revista “Época”, em reportagem publicada nesta terça, levantamento feito no Planalto, após pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio de presentes dados aos presidentes, constatou que a faixa presidencial não estava depositada no cofre da Presidência como deveria. No último dia 12, a revista “Veja” noticiou que a faixa havia sumido.

Segundo a assessoria, o broche da faixa presidencial foi encontrado na manhã desta quarta por um funcionário do Palácio do Planalto.

“O objeto estava embaixo de um armário do Cerimonial. A Polícia Federal realiza perícia no local. A sindicância instaurada pela Secretaria de Controle Interno para apurar eventuais desaparecimento de itens do patrimônio da Presidência da República segue em curso”, informou a Secretaria de Imprensa.

Mesmo com os objetos encontrados, diz a assessoria, o processo de sindicância seguirá por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

A faixa
Ao tomar posse para iniciar um mandato, em 1º de janeiro, o presidente eleito se dirige ao Parlatório do Palácio do Planalto, localizado na frente do edifício e virado para a Praça dos Três Poderes, onde recebe a faixa de seu antecessor.

Com as cores verde e amarela, a faixa carrega o brasão da República. É com essa faixa que o presidente também posa para a foto oficial do mandato, e os gabinetes dos ministérios passam a ser decorados com essa foto.

APÓS VÍDEO, JUSTIÇA ORDENA RETENÇÃO DE PASSAPORTES DE ATLETAS DOS EUA

nadaA Justiça do Rio determinou a apreensão do passaporte dos nadadores americanos Ryan Lochte e James Feigen. Eles relatam ter sido assaltados a mão armada após saírem de uma festa na Lagoa, na Zona Sul, na madrugada do domingo (14). A polícia do Rio disse que pode mudar a linha de investigação para saber exatamente o que os nadadores, que estavam acompanhados de mais dois atletas da delegação dos EUA, fizeram naquela madrugada.

De acordo com pessoas ligadas ao inquérito, um vídeo divulgado na terça (16) pelo jornal britânico “Daily Mail” aumentou as contradições sobre o relato — como o número de assaltantes e o fato de o celular não ter sido levado. A polícia diz que a linha de investigação pode passar de roubo para falsa comunicação de crime. Por isso, a determinação da Justiça de apreender os passaportes do quarteto.

O caso só foi revelado porque um dos atletas, Ryan Lochte, disse à mãe que tinha sido alvo de um crime. O Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a afirmar que a história não era verdadeira (leia mais abaixo). Depois de entrevistas a meios dos EUA, os nadadores foram convidados a depor sobre o crime.

A entrada na Vila Olímpica, segundo as imagens do circuito interno, ocorre cerca de três horas depois do horário da saída da festa no relato à polícia. O assalto foi no caminho de volta, segundo as declarações de Lochte e Feigen.

Ao analisar as imagens, os investigadores estranharam o fato de os atletas terem chegado aparentemente calmos ao local, que fica na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
Lochte, 12 vezes medalhista olímpico, chega a brincar, batendo com a credencial em Feigen.

Nas declarações dadas à polícia, os nadadores disseram estar tão embriagados que não conseguiam distinguir onde exatamente foram roubados, apesar de terem dito que teria sido na Lagoa. Também afirmaram que não saberiam definir o tipo de táxi que pegaram.

No vídeo da câmera de segurança, os atletas não aparentam estar tão bêbados como afirmaram.

Os investigadores da Polícia do Rio acreditam que, se o caso não tivesse chegado à mídia, os atletas não teriam ido à delegacia. Lá, ainda segundo pessoas que tiveram acesso ao inquérito, apresentaram versões destoantes.