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Blog do Finfa - A verdade em forma de notícia

PRESERVAÇÃO DA HEMOBRÁS FOI UMA VITÓRIA DE UM “TIME CHAMADO PERNAMBUCO”, DIZ DEPUTADO RICARDO COSTA

O deputado Ricardo Costa (PMDB), declarou nesta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa, que a decisão do Ministério da Saúde de garantir à Hemobrás a fabricação do Fator VIII recombinante, substância recomendada para o tratamento de hemofílicos, “foi uma vitória de um time chamado Pernambuco”.

Até a última terça-feira (15), o ministro Ricardo Barros estava decidido a transferir a fabricação deste insumo derivado de sangue para sua terra, Maringá (PR), onde inclusive já foi prefeito.

Porém, devido à mobilização da bancada federal pernambucana, que se opôs frontalmente ao esvaziamento da fábrica pernambucana, localizada no município de Goiana, o ministro recuou.

Segundo Ricardo Costa, “numa luta apartidária, com unidade e com muito empenho, conseguimos que um investimento milionário, uma fábrica que nasceu há 40 anos, não corra mais o risco de ser esvaziada antes mesmo de ter sido concluída”.

“Quero ressaltar”, acrescentou, “que a resolução deste problema se daria apenas pela via política e política tem que ser feita por quem entende. Limpar a política é uma atitude que não podemos perder de vista, pois no próximo ano haverá eleições e o povo precisa ficar antenado e fazer a limpeza que seja cabível e possível para excluir da vida pública os que contribuíram para manchá-la”.

CÂMARA INICIA DISCUSSÃO, MAS ADIA VOTAÇÃO DA PEC DA REFORMA POLÍTICA

 G1, Brasília

A Câmara dos Deputados iniciou nesta quarta-feira (16) a discussão sobre a proposta de reforma política, mas, uma hora e 20 minutos depois, a sessão foi encerrada e a votação, adiada.

Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia o risco de não ter quórum suficiente para aprovar as medidas e, por isso, ele decidiu adiar a votação para a próxima terça (22).

“Tinha 430 [deputados], não tem como ter garantia de que vai ganhar nada. Tem que ter quórum, tem que ter 470 para votar uma matéria dessa. A decisão foi minha [de adiar]. Achei baixo [o quórum]”, disse Maia ao deixar o plenário.

“Achei melhor encerrar e deixar para a próxima semana. Até é bom porque a gente ganha um tempo para continuar debatendo os temas que estão se construindo”, acrescentou.

Questionado se faltou consenso, Maia respondeu. “Esse debate sobre reforma política gera muitas emoções. Estamos chegando ao ponto de que daqui vai se chegar ao ponto de dizer que o sistema atual, que é o responsável por grande parte da crise que vivemos, da falta de legitimidade que nós passamos, que ele é maravilhoso”, ironizou.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma política precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara em dois turnos e ter o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados para, então, seguir para o Senado, onde também será submetida a duas votações.

Para as novas regras passarem a valer já nas eleições de 2018, precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional até 7 de outubro. Por isso, o Congresso corre contra o tempo.

PEC da reforma política
Saiba abaixo o que prevê a proposta de reforma política:

‘Distritão’
A proposta estabelece o “distritão” para as eleições de 2018 e de 2020 na escolha de deputados federais, estaduais e vereadores.

Pelas regras atuais, os candidatos a esses cargos são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. Somados os votos válidos nos candidatos e no partido ou coligação, é calculado o quociente eleitoral, que determinará o número de vagas a que esse partido ou coligação terá direito.

Os eleitos, nas regras vigentes, são os mais votados dentro do partido ou coligação, de acordo com o número de vagas.

Com o “distritão”:
Cada estado ou município vira um distrito eleitoral;
São eleitos os candidatos mais votados dentro do distrito;
Não são levados em conta os votos para partido ou coligação.
Na prática, torna-se uma eleição majoritária, como já acontece na escolha de presidente da República, governador, prefeito e senador.

Os partidos críticos ao distritão argumentam que esse sistema vai encarecer as campanhas individuais e somente os candidatos mais conhecidos conseguirão se eleger, dificultando o surgimento de novos nomes na política.

De outro lado, defensores do modelo afirmam que ele acabará com os chamados “puxadores de votos”, candidatos com votação expressiva que ampliam o quociente eleitoral do partido ou coligação e garantem vagas para outros candidatos, mesmo que esses “puxados” tenham votação inexpressiva.

O “distritão” já foi rejeitado pelo plenário da Câmara, em 2015, quando a Casa era comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

‘Distritão misto’
Embora o texto que saiu da comissão trate da adoção do “distritão”, há uma discussão para criar um modelo que tem sido chamado de “distritão misto”, “distritão” com voto de legenda ou “semidistritão”.

Pela proposta, os candidatos mais votados continuariam sendo eleitos, mas o eleitor poderia optar por votar no candidato ou apenas no partido. Os votos recebidos pela legenda seriam, então, divididos igualmente entre os candidatos daquele partido.

PAULO CÂMARA ENTREGA TÍTULO DE PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO A SEIS NOVOS DIPLOMADOS

No Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado nesta quinta-feira (17.08), o governador Paulo Câmara entregará o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco aos seis novos diplomados, durante solenidade no Teatro de Santa Isabel, área Central do Recife. Neste ano, foram agraciados Maria dos Prazeres (parteira tradicional/Jaboatão dos Guararapes); Mestre Chocho (música, choro/Jaboatão dos Guararapes); André Madureira (dança, música, teatro/Recife); José Pimentel (artes cênicas/Recife); Reisado Inhanhum (reisado/Santa Maria da Boa Vista); e Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo (bacamarte, cultura popular/Cabo de Santo Agostinho).
Eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CPPC), no último dia 13 de julho, os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco já são fruto da atualização da Lei 12.196/2002 (Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco), que ampliou de três para seis os candidatos outorgados com o título.

EM APENAS QUATRO MESES, PREFEITURA TAPA QUASE 2250 BURACOS NAS VIAS DE PETROLINA

Entre abril e julho, operação Tapa-buraco percorreu 25 bairros da cidade.

Transformar a paisagem de Petrolina, no sertão de Pernambuco, está entre as prioridades do prefeito Miguel Coelho desde o primeiro dia da gestão do socialista, que começou em janeiro deste ano. Pensando nisso, e também em atender uma reivindicação muito forte da população petrolinense, o gestor do município logo conseguiu viabilizar a operação Tapa-buraco, que entre abril e julho deste ano, apenas quatro meses, tapou 2246 buracos que tiravam a paciência de quem trafegava pelas principais vias da cidade. Ao todo, 25 bairros foram atendidos, incluindo grandes avenidas como a Transnordestina (Perimetral), Integração, Rio Branco, Cardoso de Sá, Mário Rodrigues, dos Tropeiros e Monsenhor Ângelo Sampaio.

Com início no dia 03 de abril, a operação Tapa-buraco interveio em 325 pontos danificados naquele mês. Em maio, atuação recorde, foram 798 buracos tapados. Em junho, 551 e em julho, foram 572 reparos realizados nas vias de Petrolina. Das 2246 intervenções, 219 foram em ruas de calçamento, onde os paralelos que estavam estavam fora do lugar puderam ser reassentados.

De acordo com o secretário-executivo de Serviços Públicos, Fred Machado, a operação Tapa-buraco não termina agora e também não deve ser a única ação de recuperação das ruas e avenidas de Petrolina. “A meta estabelecida foi priorizar as principais avenidas e os corredores de ônibus da cidade. Isso vem sendo realizado com sucesso e, principalmente, com a aprovação da população. Sabemos que a operação Tapa-buracos  por si só não resolve todos os problemas já que existem vias que necessitam de recapeamento, por isso a Prefeitura de Petrolina, já está em busca de recursos para viabilizar esse serviço que está entre as prioridades do prefeito Miguel Coelho”, destaca Machado.

DEPUTADO ZECA DEFENDE PLANO DE CARREIRA PARA AGENTES DE SAÚDE E DE ENDEMIAS

O deputado federal Zeca Cavalcanti (PTB) defendeu hoje na Comissão Especial sobre Remuneração dos Agentes Comunitários de Saúde que trata da PEC 22/11, o direito desses profissionais que lutam por um plano de carreira, um piso salarial e índice de reajuste. Apesar de não integrar a Comissão, o parlamentar trabalhista falou em defesa da PEC e disse que os agentes de endemias e comunitários de Saúde podem contar com seu voto no plenário da Câmara.

Zeca Cavalcanti lembrou que quando prefeito de Arcoverde foi um dos primeiros gestores a reconhecer os agentes comunitários de saúde como servidores e efetivá-los, bem como deixar encaminhada a efetivação dos agentes de endemia. Lembrou que foi graças ao investimento em Saúde e ao trabalho dos agentes comunitários que Arcoverde, durante sua gestão, reduziu em mais de 60% a mortalidade infantil e melhorou os índices de saúde do município, destacando o papel fundamental dos trabalhos dos ACS.

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 22/11) tem por objetivo instituir de forma permanente uma política remuneratória de valorização dos profissionais que exercem atividades de agentes comunitários de saúde (ACS) e de agentes de combate às endemias (ACE).

Essencialmente, a proposição altera o art. 198, do Texto Constitucional permanente, acrescentando-lhe cinco novos parágrafos, cujo teor coloca o vencimento dos ACS e ACE sob a responsabilidade da União, sendo os recursos correspondentes consignados no Orçamento da União em dotação própria e exclusiva. É estabelecido um piso salarial correspondente a dois salários mínimos, acrescido de adicional de insalubridade e aposentadoria especial. Por fim, determina-se que os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios para as despesas correspondentes aos ACS e ACE sejam excluídos do limite de despesas de pessoal.

Reunido com os agentes comunitários de saúde e de endemias, o deputado Zeca Cavalcanti não apenas defendeu a luta deles, como assumiu o compromisso de articular-se junto a outros deputados para que a Proposta de Emenda à Constituição tenha mais apoio e seja aprovada no momento em que for ao plenário da Câmara dos Deputados. Em sua fala, Zeca disse que os agentes de saúde e de endemias “eram efetivamente a base da saúde de nosso País”.