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Blog do Finfa - A verdade em forma de notícia

GOVERNADORES ELEGEM MAIS ALIADOS NO NORDESTE

Governadores no segundo mandato, Cid Gomes (PSB-CE), Eduardo Campos (PSB-PE) e Jaques Wagner (PT-BA) conseguiram elevar, em seus Estados, o número de prefeitos de suas legendas em 2013.

Em relação a 2008, o aumento do exército de prefeitos à disposição dos três foi proporcionalmente o maior entre todos os governadores ou partidos que comandavam gestões estaduais naquele ano e continuam no poder.

Cid e Campos conseguiram eleger os candidatos à prefeitura das capitais de seus Estados mesmo enfrentando o PT, que tentava se manter em Fortaleza e Recife e contou com o ex-presidente Lula.

Já Wagner, mesmo tendo Lula a seu lado, não teve o mesmo sucesso em Salvador, onde os petistas foram derrotados por ACM Neto (DEM).

Mas, no interior baiano, o PT do governador elegeu 41% mais prefeitos –passando de 66 para 93 cidades. Wagner venceu no segundo turno em Vitória da Conquista, polo no sudeste do Estado.

BASE MAIOR

Com toda a base aliada, o governador contabiliza agora o apoio em 332 dos 417 municípios do Estado: “Não digo que partido será critério para vir ou deixar de vir obra, mas jogar num mesmo time é mais fácil”, disse Wagner.

Na direção contrária, o PSDB do governador Geraldo Alckmin perdeu 29 cidades em São Paulo. Foram eleitos 176 tucanos neste ano, contra 205 em 2008 (queda de 14%). O partido ainda perdeu a disputa pela capital do Estado.

Os governadores de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), conseguiram eleger correligionários nas capitais no primeiro turno, mas terão menos aliados no interior.

No Acre, o governador Tião Viana (PT) conseguiu manter a prefeitura da capital nas mãos de um petista. No geral do Estado, porém, o partido caiu de 12 para 5 prefeituras.

A contagem de eleitos por partido desconsidera eventuais coligações que os governadores tenham feito em algumas cidades, mas ajuda a medir a influência dos mesmos em seus Estados.

O PSB teve bom desempenho no país, em especial no Nordeste. Ainda assim, o saldo positivo foi ainda maior no Ceará e em Pernambuco, governados por Cid e Campos.

O PSB começou 2009 à frente de 48 prefeituras pernambucanas. Em 2013, serão 58, ainda que Petrolina tenha ficado de fora. No Ceará, o número saltou de 22 para 41.

Cid, Campos e Wagner também não perderam, de 2008 para 2012, cidades influentes.

O PSDB paulista se manteve no poder em Sorocaba, mas deixou para o PT as prefeituras de São José dos Campos e Jundiaí, cidades governadas há 16 anos por tucanos. 

LEONARDO NA BRIGA PELA PRIMEIRA-SECRETARIA DA ALEPE

A 40 dias para a votação da nova composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a sensação de inquietude começa a pairar sobre os parlamentares, assim como o desejo de renovação. Os partidos estão se reunindo para discutirem os nomes mais viáveis para a renovação da comissão e alguns postos começam a ser mais visados, como é o caso da primeira-secretaria, hoje comandada pelo deputado João Fernando Coutinho (PSB).

O socialista não pretende deixar o cargo e, precavido, conseguiu o apoio de 40 parlamentares, caso haja disputa no plenário. O que se comenta na Casa é que muitos não aprovam a gestão de João Fernando, mas vêem com bons olhos a indicação do também socialista Leonardo Dias. Por este motivo, Dias já vem conquistando um número significativo de simpatizantes dentro da bancada do seu partido.

Para o deputado Vinícius Labanca (PSB), no entanto, ainda é cedo para fazer qualquer tipo de previsão acerca dessa disputa. Ele reforça que, como o voto é secreto, muita coisa pode acontecer. “Acredito que qualquer um dos colegas que se sinta capaz de posicionar-se como um nome forte à Mesa Diretora, dentro da proporcionalidade, tem o direito de se colocar à disposição”, afirmou Labanca. Contudo, Labanca preferiu não comentar sobre a suposta oposição ao correligionário como secretário, mas ressaltou que a posição de primeiro-secretário tem muito destaque e importância dentro da Assembléia. Então, seria natural não ter o agrado de todos.

Por outro lado existem aqueles que não acreditam na viabilidade da candidatura de Leonardo Dias. “João Fernando Coutinho foi eleito por unanimidade. Mesmo assim, no meio de 49 parlamentares, existem aqueles que acham a posição de primeiro-secretário privilegiada e almejam o cargo. Manter Coutinho no posto é de interesse do Palácio, e vendo dessa forma será mais plausível Leonardo recuar”, declarou uma fonte em reserva. Ainda nos bastidores, só o presidente Guilherme Uchôa (PDT) e Fernando Coutinho seriam mantidos nos cargos atuais. Por não ter forças dentro do partido, o deputado Marcantônio Dourado (PTB) seria substituido pelo seu correligionário Julio Calvancati, nome mais indicado para ser o novo 1º vice-presidente.

Entre o PT e PSDB haveria uma troca de posições, o 2º vice-presidente Edson Vieira (PSDB) seria trocado pelo deputado petista André Campos. Os tucanos teriam espaço como segundo secretário, substituindo Sérgio Leite (PT) por Claudiano Martins. O terceiro-secretário manteria o partido – PR -, mas em vez de Henrique Queiroz entraria Sebastião Oliveira. O bate-chapa ficaria entre  Eriberto Medeiros (PTC) e o deputado Rodrigo Novaes (PSD) para o cargo de 4º secretário. Novaes poderia disputar a preferência de seu partido com Francismar Pontes (PSD).

PT PRESTES A ADERIR À BASE DE GERALDO JÚLIO

Quase um mês após o primeiro turno das eleições no Recife, o PT ainda não conseguiu lidar com seus conflitos internos. Mas algumas decisões importantes podem estar se aproximando. Um petista afirmou, em reserva, que o diretório do partido deve se reunir ainda nesta semana para debater questões de nível municipal, tais como a situação da aliança com o PSB. De acordo com a fonte, a tendência da legenda é integrar a base do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB), apesar dos desentendimentos do processo eleitoral entre o candidato petista, Humberto Costa, e seu vice João Paulo, com os socialistas. “João Paulo e Humberto Costa são vozes isoladas”, afirmou a fonte.

O deputado federal Fernando Ferro (PT) também acredita na manutenção da aliança PT-PSB na Capital. “Nós temos uma aliança com o PSB a nível estadual e nacional. Pelo que sinto, o entendimento da maioria é de evitar a criação de uma dissidência municipal quando estamos coligados nacionalmente”, contou o deputado. Mas o parlamentar lembrou que a decisão deve ficar nas mãos do diretório municipal.

Outro ponto que carece de definição é a situação do atual prefeito do Recife, João da Costa (PT), dentro da legenda. Integrantes das tendências Construindo um Novo Brasil (CNB) e Articulação de Esquerda (AE), ligadas, respectivamente, a Humberto e João Paulo, têm defendido a expulsão do prefeito do PT. O motivo seria infidelidade partidária, já que o grupo acusa João da Costa de ter apoiado informalmente o candidato socialista na disputa municipal. A CNB estaria aguardando o fim do mandato para pressionar a definição da expulsão.

Por outro lado, João da Costa tem se movimentado para garantir sua permanência no partido. O prefeito quer concorrer ao comando do diretório municipal da legenda e está articulando sua participação no Processo de Eleições Diretas (PED), previsto para ocorrer em 2013. A disputa interna já se refletiu em novas filiações: no encerramento do prazo para o ingresso de membros que pretendem votar no PED, no Recife, teve 23 mil pessoas cadastradas, a maioria ligadas ao prefeito.

Aniversário
Em meio a este cenário de brigas, João da Costa irá comemorar seu aniversário. O gestor completa amanhã 52 anos, e receberá os cumprimentos em seu gabinete, das 11h às 13h. Haverá um bolo para trezentos convidados.

O FILME

Conhecido no Sertão do Pajeú por seu alinhamento com a ala progressista da Igreja Católica, o bispo de Afogados da Ingazeira, Dom Egídio Bisol, trouxe os seminaristas de sua Diocese para assistirem no Recife, no final de semana, ao filme “Gonzaga de pai para filho”. (Fogo Cruzado)

A HORA DE MENDONÇA

Com o nome de Armando Monteiro Neto ventilado para substituir Roberto Jefferson – hoje licenciado – na presidência nacional do PTB, já chegou a ser cogitado um sucessor para o senador no Estado. Considerou-se o nome do presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, para assumir a presidência do PTB, na hipótese de fusão com o DEM. (Folha Política)