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LEONARDO NA BRIGA PELA PRIMEIRA-SECRETARIA DA ALEPE

A 40 dias para a votação da nova composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a sensação de inquietude começa a pairar sobre os parlamentares, assim como o desejo de renovação. Os partidos estão se reunindo para discutirem os nomes mais viáveis para a renovação da comissão e alguns postos começam a ser mais visados, como é o caso da primeira-secretaria, hoje comandada pelo deputado João Fernando Coutinho (PSB).

O socialista não pretende deixar o cargo e, precavido, conseguiu o apoio de 40 parlamentares, caso haja disputa no plenário. O que se comenta na Casa é que muitos não aprovam a gestão de João Fernando, mas vêem com bons olhos a indicação do também socialista Leonardo Dias. Por este motivo, Dias já vem conquistando um número significativo de simpatizantes dentro da bancada do seu partido.

Para o deputado Vinícius Labanca (PSB), no entanto, ainda é cedo para fazer qualquer tipo de previsão acerca dessa disputa. Ele reforça que, como o voto é secreto, muita coisa pode acontecer. “Acredito que qualquer um dos colegas que se sinta capaz de posicionar-se como um nome forte à Mesa Diretora, dentro da proporcionalidade, tem o direito de se colocar à disposição”, afirmou Labanca. Contudo, Labanca preferiu não comentar sobre a suposta oposição ao correligionário como secretário, mas ressaltou que a posição de primeiro-secretário tem muito destaque e importância dentro da Assembléia. Então, seria natural não ter o agrado de todos.

Por outro lado existem aqueles que não acreditam na viabilidade da candidatura de Leonardo Dias. “João Fernando Coutinho foi eleito por unanimidade. Mesmo assim, no meio de 49 parlamentares, existem aqueles que acham a posição de primeiro-secretário privilegiada e almejam o cargo. Manter Coutinho no posto é de interesse do Palácio, e vendo dessa forma será mais plausível Leonardo recuar”, declarou uma fonte em reserva. Ainda nos bastidores, só o presidente Guilherme Uchôa (PDT) e Fernando Coutinho seriam mantidos nos cargos atuais. Por não ter forças dentro do partido, o deputado Marcantônio Dourado (PTB) seria substituido pelo seu correligionário Julio Calvancati, nome mais indicado para ser o novo 1º vice-presidente.

Entre o PT e PSDB haveria uma troca de posições, o 2º vice-presidente Edson Vieira (PSDB) seria trocado pelo deputado petista André Campos. Os tucanos teriam espaço como segundo secretário, substituindo Sérgio Leite (PT) por Claudiano Martins. O terceiro-secretário manteria o partido – PR -, mas em vez de Henrique Queiroz entraria Sebastião Oliveira. O bate-chapa ficaria entre  Eriberto Medeiros (PTC) e o deputado Rodrigo Novaes (PSD) para o cargo de 4º secretário. Novaes poderia disputar a preferência de seu partido com Francismar Pontes (PSD).


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