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CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL
CRÔNICA DO ADEMAR RAFAEL
CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL
Por: Ademar Rafael
CRÔNICA ADEMAR RAFAEL
CRÔNICA ADEMAR RAFAEL
Compra legal de votos
Nos anos 70 as eleições para deputados e senadores, os eleitores comuns não votavam em presidentes e governadores, eram mais ou menos assim: Às vésperas dos pleitos os chefes políticos locais visitavam seus correligionários com alguns candidatos e distribuíam os cartazes com foto, nome e número dos postulantes aos cargos para que fossem colados nas portas e janelas das casas.
Naquele tempo um retrato de um candidato pregado na casa era compromisso. Como os títulos de eleitores normalmente ficavam na casa grande o pessoal da senzala votava em quem o patrão mandava. O dinheiro era distribuído entre os chefes políticos para cobrir os custos e pagar votos dos mais exigentes.
Depois isto foi banalizado e apareceu com intensidade a boca de urna no seu formato primário: Chapa com os votos indicados e primeira parcela, a segunda parcela viria com a vitória. A legislação eleitoral e o esclarecimento dos eleitores fizeram com que esse tipo de pleito fosse perdendo fôlego, no entanto a compra de votos foi ficando sofisticada.
Nos dias atuais, além das doações e verbas do fundo partidário as campanhas são financiadas pelos próprios eleitores com os recursos das emendas parlamentares individuais e de bancada. Raríssimos gestores públicos estão fora desta teia.
Um deputado ao “colocar” uma emenda parlamentar individual para determinada região “ganha” o direito em uma parcela dos votos. No caso das emendas de bancada o contemplado com os votos a ela vinculados é apresentado na hora certa, tudo dentro dos padrões brasileiros de praticar democracia. Os compromissos são firmados antes da apresentação da emenda, caso o gestor não queira tudo bem tem outros que querem.
Para fechar a operação “toma lá dá cá” a União e os Estados manipulam a liberação dos recursos, afinal seus projetos precisam ser aprovados, nesta ciranda é possível ouvir parlamentares afirmarem que gastam pouco em seus pleitos, ou seja, tudo é pago pelo próprio eleitor. Aplausos para democracia à moda BRASIL.
Por: AdemarRafael
CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL
Tais fatos atestam a veracidade da fala do empresário.
Por: Ademar Rafael
CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL
Por: Ademar Rafael