A CORUJA
Na última semana de maio houve eleição e posse da diretoria do Afogados da Ingazeira Futebol Clube, nossa gloriosa “Coruja”. Em nosso país toda vez que ocorrem trocas de dirigentes ficam as indagações: O que virá de novo? Quais esqueletos serão tirados dos armários? E outras a gosto dos que assistem as mudanças.
No futebol todos sabem que quem ganha jogos são os jogadores, dirigente no máximo formam bons elencos. Em nosso Brasil muitas vezes os dirigentes personalizam tanto suas gestões que algumas vezes torna-os tão grandes quanto que as agremiações que dirigiram. Podemos citar os casos de Vicente Matheus no Corinthians, Francisco Horta no Fluminense e Alexandre Kalil no Atlético Mineiro. Gestões personalistas de tais dirigentes quebraram tabus e fizeram times vencedores.
No caso do time que muito honra Afogados da Ingazeira, permitam-me fazer os seguintes registros: Todos que acompanham o assunto sabem que fazer futebol no interior do Brasil é missão árdua, verdadeiro trabalho de Hércules. Neste cenário o dirigente precisa enfrentar o principal dilema que é separar o gestor do torcedor. Cabe a diretoria trabalhar, ao extremo, com planejamento. O orçamento, comas colunas receitas x despesas não pode sair de cima de mesa e das suas cabeças.
Amigos dirigentes do Afogados da Ingazeira Futebol Clube todos vocês são dotados de habilidades suficientes para ‘tocar o barco’, com gostava de dizer o famoso Ricardo Boechat. Sejam diligentes, acreditem no planejamento, formem bases regionais nos elencos e nas comissões técnicas, sejam transparentes com a imprensa e os torcedores, sejam criativos para arrecadar recursos e franciscanos para gastá-los.
Tenho confiança no trabalho de vocês, como torcedor e amigo coloco-me à disposição. O último lembrete: Fiquem atentos aos bastidores, neste campo pode até não surgirem vitorias, mas, com certeza surgem derrotas.