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Ao Aconchego do Matuto – Lulinha e Silvana

Ontem, dia 28/04/2024, se encerra o ciclo do Bar e Restaurante Aconchego do Matuto ou simplesmente nosso “Aconchego”.

Ao logo desses 30 anos de existência, acompanhamos e participamos intensamente de todas as fases.

No início, com aquela barraquinha colocada na área Pilotis do Edifício Dom Bosco, popularmente conhecido como “condenados” da Boa Vista, nascia sua bela história.

Sob a gerência de nossos amigos do coração, o casal Lulinha e Silvana, o Aconchego começou suas atividades, se tornando um ponto de encontro dos matutos residentes em Recife, em especial, os estudantes que traziam na mala apenas à esperança de uma vida melhor para si e seus familiares.

Eles, retirantes do sertão e vindos da cidade de Afogados da Ingazeira, também buscaram em Recife a realização dos seus sonhos e sentiram na pele todas as dificuldades que a metrópole impõe àqueles menos favorecidos.
La casaram, constituíram família e tiveram 4 filhos: Louise, Luana, Leidiane e Lucas.

Com o passar dos anos, o espaço inicial se tornara pequeno para a quantidade de frequentadores, impondo que aquele “barzinho singelo” procurasse um outro local para fincar suas raízes, já que havia se transformado numa referência de comida regional e ponto de encontro da juventude no Recife.

Com sua expansão mudou-se para a Av. Lins Petit, em frente ao prédio administrativo da Unimed, consolidando-se no seguimento de restaurante regional, tendo alcançado o reconhecimento não apenas de Pernambuco, mas do nordeste.

O tempero de Silvana e seus pratos maravilhosos, a cerveja gelada, que somados a sua autenticidade e tendo em Lulinha o “mestre de cerimônias” acabaram por consolidar de uma vez por toda a marca “ACONHCHEGO DO MATUTO.

Seu ambiente acolhedor conquistou a clientela e embalou nossa juventude ao logo dos anos.

Quantos amores vimos nascer e findar naquelas mesas; quantas “viradas” de noites vindos da Sala de Reboco e do Circuito do Interior de Forró terminaram no Aconchego; quantos beijos e abraços dados; quantos choros e dores vividas, mas sobretudo quantos risos e alegrias este lugar maravilhoso nos proporcionou.

Porém, tudo na vida tem começo, meio e fim. No caso do Aconchego do Matuto não é um ponto final e sim um ciclo que se encerra. E, sempre que um ciclo se encerra novos ciclos se iniciam e temos plena certeza de que nosso eterno Aconchego retornará repaginado, pujante e fará, novamente, parte das nossas vidas.

Aos nossos irmãos de alma Lulinha e Silvana, familiares e colaboradores, nossa eterna gratidão pelos anos maravilhosos vividos.

Sabemos que não é um Adeus e sim um até breve!

“Tudo passa, só Deus Permanece”

Beijo no coração de vocês.

Nely, Ana, Elaine, Dayanna, Toninho, Decio Petrônio, João Bosco e Finfa.

 


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