Press "Enter" to skip to content

ESPAÇO DA POESIA

















LOIRA CRIANÇA

Nos cabelos de sol de uma menina,
Jurou ele, aquecesse a vida inteira,
Ela ainda inocente e pequenina,
Palma nascente da caudal abeira.

Mais tarde, ela cresceu ágil e franzina,
Desiludida da feição primeira,
Seu amor a nem um homem se inclina,
Ele casou-se, ela ficou solteira.

Quando um sobrinho pequerrucho e lindo,
Lhe perguntava entre chorando e rindo,
Conte uma história tia, conte aquela!

Ela repete qual se um conto fora,
Era uma vez, uma criança loira,
E ninguém sabe se esta história é dela..

Um comentário

  1. Jailda Galvão Aires 13 de maio de 2024

    Minha tia, que não se casou, declamava este soneto. Nunca soube o autor.

Deixe um comentário para Jailda Galvão Aires Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *