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CRIANÇA DE 10 ANOS MORRE APÓS LEVAR CHOQUE EM PRAÇA

praca1Uma criança de 10 anos morreu eletrocutada em uma praça do município de Itamaraju, no sul da Bahia, no final da tarde desta quinta-feira (25), segundo a 43ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Itamaraju).

De acordo com informações preliminares, a criança brincava descalça e pisou em um fio descoberto. Procurada pelo G1, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) disse que o acidente está relacionado com a iluminação pública municipal, que é de responsabilidade da Prefeitura.

Conforme a 43ª CIPM, a criança foi socorrida por populares que acionaram a viatura utilizada no encaminhamento da vítima para Hospital Municipal de Itamaraju. O menino, entretanto, não resistiu aos ferimentos e morreu.

SUSPEITO DE DESVIAR VERBA, PREFEITO TERIA FERRARI E MANSÃO

fc8a899f4e6a3d768b2ab38eaaa090ccd4ca0b08NACIONALA notícia de que o prefeito de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, é o principal investigado no esquema de desvio de dinheiro público não surpreendeu muitos moradores. Ele foi apontado como suspeito a partir de investigações da Polícia Federal. “Em três anos que ele está na prefeitura, nada ele fez”, disse uma das moradoras da cidade.

Luciano Mota (PSDB) não chegou a ser preso na quinta-feira (18), mas nesta sexta-feira (19) não foi encontrado na cidade. Ele se elegeu em 2012 para governar o município de pouco mais de 117 mil habitantes. De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cada morador vive, em média, com menos de R$ 700 por mês.

Segundo a Policia Federal, a quadrilha chefiada pelo prefeito desviava verbas dos royalties do Petróleo e do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele tirava dos cofres da cidade entre R$ 10 e 30 milhões por mês.
Luciano Mota ganha como prefeito R$ 25 mil. Na última declaração à Receita Federal não informou nenhum bem, mas segundo a investigação levava uma vida luxuosa. Só em carros o suspeito teria uma fortuna, de acordo com informações da polícia. Entre eles uma Ferrari, avaliada em mais de R$ 1 milhão. Os veículos foram apreendidos.

A investigação revelou que ele também tem hábitos que custam caro. Teria gastado R$ 45 mil em 10 ternos. Além disso, o prefeito teria uma mansão em Mangaratiba.

ESPAÇO DO INTERNAUTA

44Crise hídrica? a sabesp vai muito bem, obrigado!

O que acontece com o Estado de São Paulo na questão da água é um exemplo do que pode acontecer em outros estados e cidades brasileiras, segundo dados recentes publicados pela ANA (Agência Nacional de Águas). Portanto, aprender e tirar lições deste episódio poderá ajudar gestores públicos e a sociedade a não repetir os erros que foram cometidos, e conviver melhor com uma situação que veio para ficar.

A crise hídrica, como ficou conhecida, não ocorreu por uma única causa, ou por um único erro cometido, nem tampouco pela falta de chuvas – mesmo considerando que esta seca é uma das piores dos últimos 84 anos. Na verdade foi um conjunto de fatores que levou a maior cidade brasileira, sua região metropolitana e várias cidades importantes do interior do Estado a sofrerem o desabastecimento de água.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), empresa que administra a coleta, o tratamento, a distribuição de água, e também o tratamento dos esgotos, é uma das maiores empresas de saneamento do mundo, e uma das mais preparadas do Brasil – com um corpo técnico altamente qualificado, e dispondo de uma boa infraestrutura. Assim pode-se afirmar sem dúvida que a causa principal de tamanha incompetência foi a sua administração voltada ao mercado, voltada ao lucro, que trata a água, um bem essencial à vida, como uma mera mercadoria.

Em 1994, a Sabesp se tornou uma empresa de capital misto, com a justificativa de que vendendo parte de suas ações conseguiria mais recursos financeiros para investir nos sistemas de abastecimento de água e de saneamento. Depois de 20 anos, o controle acionário se encontra nas mãos do Estado, que detém 50,3% das ações (metade negociada na BMF/ Bovespa, e a outra metade na Bolsa de NY), ficando os 49,7% restantes com investidores brasileiros (25,5%) e estrangeiros (24,2%).

A Sabesp é a empresa outorgada para utilizar e gerir o Sistema Alto Tietê, Guarapiranga e Cantareira, destinando em tempos normais 33 m³/s para Região Metropolitana de SP. Com a persistência da falta de chuvas e clima adverso, foi obrigada a reduzir pela metade a captação (pouco mais de 16 m³/s), apesar de fazê-lo tardiamente. Assim, o que era considerado um risco remoto tornou-se uma grande incerteza. A situação chegou a um ponto tal de dramaticidade que foi perdido o controle do sistema hídrico e, agora, além da captação do volume morto dos reservatórios, em curto prazo, a população fica na dependência das chuvas.

Em 2012, em documento elaborado pela própria Sabesp para a Comissão de Valores dos EUA, era admitido que pudesse ocorrer diminuição das receitas da empresa, devido a condições climáticas adversas. Assim sendo seria obrigada a captar água de outras fontes para suprir a demanda de seus usuários. Portanto, se conhecia e se antevia uma situação que acabou acontecendo. Porém nada foi feito pela Sabesp para diminuir este risco previsível.

Por outro lado, a gestão da crise não visou resolver os problemas da população, mas sim apenas amenizar a responsabilidade da própria Sabesp, blindando o governo do Estado, cujo mandatário estava em plena campanha eleitoral para sua reeleição. Em nenhum momento a gestão da Sabesp ou o governo do Estado admitiram a gravidade da situação. Muito menos a necessidade do racionamento, da diminuição da vazão, sendo ainda negadas pelas autoridades paulistas as interrupções que se tornaram cada vez mais constantes no fornecimento da água. Por isso, o que mais abalou a credibilidade do governo foi a divulgação pela imprensa de uma gravação onde a presidente da Sabesp admitia que uma “orientação superior” impediu, durante a campanha eleitoral, que a empresa tornasse pública a real situação hídrica do Estado.

Todavia, mesmo com a tragédia anunciada, penalizando a população, a empresa e seus acionistas vão muito bem. Basta acompanhar os lucros extraordinários nos relatórios de administração dos últimos anos, que geraram dividendos generosos para os acionistas da Sabesp, ao passo que o investimento necessário não acompanhou a mesma intensidade dos lucros obtidos pela empresa.

Esta situação por que passa a população paulista e paulistana poderá se estender a outras regiões do país nos próximos anos, caso persistam a má gestão, o desperdício e a devastação de nossas florestas. É um alerta à questão da privatização dos nossos bens naturais, em particular da gestão da água, do seu controle e distribuição. Daí a premente e essencial participação da sociedade nas políticas públicas para que a gestão das águas alcance resultados positivos, e não simplesmente siga a lógica da maximização dos lucros.

Heitor Scalambrini Costa – Professor da Universidade Federal de Pernambuco

SENADO APROVA PENSÃO VITALÍCIA PARA ATLETA LAIS SOUZA

0805cde92844b16a1e791747b5d6c0b684ff5669O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) a concessão de pensão mensal e vitalícia para a atleta olímpica Lais Souza, que ficou tetraplégica após sofrer um grave acidente de esqui em janeiro deste ano quando treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos. O projeto, que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em julho, seguirá agora para sanção presidencial.

O texto prevê que a pensão será o valor máximo pago pelo Regime Geral de Previdência Social, atualmente de R$ 4.390,24. O benefício não poderá ser transmitido aos herdeiros da atleta.

Na justificativa do projeto, os autores da proposta, os deputados Rubens Bueno (PP-PR) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), alegaram que Lais é de uma família humilde de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O relator do projeto, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), argumentou que o benefício visa garantir a continuidade do processo de recuperação da atleta para que ela possa ter “independência financeira no futuro, com conforto e mobilidade”.
“Não resta dúvida de que é necessária e urgente a obtenção de uma fonte permanente de subsistência, suficiente para auxiliá-la a conviver com sua nova realidade”, afirmou o senador em seu relatório.

VACINAÇÃO DE PÓLIO E SARAMPO PRORROGADA ATÉ 31/12

polioA Secretaria Estadual de Saúde (SES) prorroga até o dia 31 de dezembro a campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. Até o momento, foram vacinadas 577.752 crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) contra a pólio (92,36% de um total de 625.552) e 195.270 meninos e meninas entre 1 ano a menos de 5 anos contra o sarampo (89,38% de 220.757). A meta é vacinar, no mínimo, 95% do público alvo. Todos os postos de saúde estão abastecidos para fazer o atendimento dos pequenos pernambucanos.

No caso da imunização de sarampo, não é indicado vacinar crianças que estejam com infecções agudas e febre a partir de 38º. Meninas e meninos com alergia a leite de vaca também não devem tomar a trípice viral (sarampo, rubéola e caxumba).

HISTÓRICO DA POLIO – A poliomielite não é registrada no Brasil há 25 anos. O último caso foi no município de Souza, na Paraíba, em 1989. Em Pernambuco, foi em 1988. Desde 1994, o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovirus Selvagem.

No mundo, entre 2013 e 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou casos em dez países, como Camarões, Iraque, Nigéria e Paquistão, os dois últimos considerados endêmicos. Só em 2014 foram 149 casos da doença no mundo, sendo 117 no Paquistão.

HISTÓRICO DE SARAMPO – Em 2013, Pernambuco confirmou 202 casos de sarampo. Após uma intensa mobilização entre Estado e municípios, para vacinação das crianças, o número reduziu para 24 em 2014, com casos confirmados apenas no primeiro trimestre do ano. Antes disso, o último caso autóctone da doença tinha sido em 1999.

A doença: O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, cuja transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, como gotículas expelidas ao tossir, falar ou respirar. O período de incubação é, geralmente, de 10 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema (erupção cutânea).

Sintomas: Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). A gravidade da doença varia segundo as condições socioeconômicas, apresentando evolução severa em populações carentes, desnutridos, pacientes vivendo em moradias superpopulosas, imunodeprimidos ou com tratamento de imunossupressão. As complicações mais comuns são pneumonia, otite, doenças diarreicas e neurológicas. Acomete principalmente crianças, com até cinco anos de vida.