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ESPAÇO DO INTERNAUTA

JÚNIOR FINFA – CINCO ANOS DE LUTA PARA LEVAR A VERDADE A TODOS

Há alguns anos atrás, tive o prazer em conhecer o jovem J. Sá Maranhão Júnior, ou simplesmente Júnior Finfa. Trabalhando junto com o seu conterrâneo Magno Martins, Júnior Finfa, sempre sorridente e afável as conversas dos sertanejos que, identificados pela saudade da terrinha pajeuzeira, ainda hoje, têm como “ponto” de referência o Mercado da Madalena. Sempre aos sábados, estava lá ele com seus cumprimentos e observando os assuntos.

Confeccionador de boas amizades e nos “bate-papos” travados, me informou certo dia de que estaria retornando a Afogados da Ingazeira para ali instalar o “Blog do Finfa”. Me perguntei: Será que vai dá certo? Lá já existem outros blogs? Não é que deu!

Ao completar 05 (cinco) anos de existência, o “Blog do Júnior Finfa” se concretiza e se mostra como uma ‘obrigatoriedade’ de todos nós, pajeuzeiros e Pernambucanos, visitar-nos o blog ‘matutino’ que emana as primeira notícias sobre os fatos ocorridos e de importância para a nossa região. Além do que, o “Blog do Finfa” ultrapassa as fronteiras e se mantém à frente dos demais blogs, no que diz respeito ao noticiário regional transportado pelas ‘redes sociais’ que nos informam momentaneamente as publicações do Finfa.

Como Vereador, como representante do Poder Legislativo de Tuparetama, que tive o prazer de gerir à época, como criador e primeiro Presidente da COPAP – Comissão Parlamentar do Pajeú e assíduo leitor do Blog do Finfa, quero parabenizar esse guerreiro, defensor da instituição família, exemplar pai e filho, amante das coisas do Pajeú, homem que constrói amizades para a vida, que mesmo de estatura mediana, porém, de um caráter imenso, carrega nos ombros a responsabilidade de se portar como cidadão que fornece a verdade através da publicação de matérias que formam opiniões, com a moral ilibada e merecedor dos nossos PARABÉNS BLOG DO JÚNIOR FINFA PELOS CINCO ANOS DE EXISTÊNCIA.

Joel Gomes Pessôa

ESPAÇO DO INTERNAUTA

A Mentira e o Crime

À sombra de uma amarga decepção, procuro extirpar do peito esse desgosto atroz. E faço movido pelo ânimo do doloroso dever de quem expeli um natimorto, haja vista a incoerência da razão alheia e a insipidez do sentido público dos atos guerreados adiante.

Esclareço, de pronto, que ajo com profunda sinceridade e, dessa forma, não necessito pedir permissão a ninguém para encorpar meu desabafo. Acima de tudo, tenho consciência do meu ato e não nutro medo algum no que estou fazendo.

Como cidadão que sou, cumpridor dos meus deveres e fiel pagador de impostos, posso dar-me ao direito salutar de requerer o mínimo respeito ao meu ponto de vista e, em razão disso, ter vigor bastante para repudiar, com veemência e enfado, o descalabro e o embuste, notadamente quando eles se evidenciam jungidos ao crime.

Que torpe fatalidade é essa que me avilta o espírito ordeiro e discreto?

A amada avenida Rio Branco, berço público que me viu crescer, guardou todos os meus devaneios de criança e adolescente e estimula meu imoderado idílio de nela encarcerar meu crepúsculo fatídico, tem suportado as mudanças inerentes à marcha inexorável dos anos.

Na década de 1980, o prefeito de então fez algumas reformas nessa famigerada avenida, arborizando-a devidamente, transformando-a em dois braços abertos ao redor de um corredor de fronde víride a acolher os visitantes e os moradores do lugar.

Trinta anos depois, lá vem nova mudança.

A preocupação dos moradores dessa querida avenida se focou nas árvores frondosas, de sombras aprazíveis.

Para alívio geral, assegurou o prefeito e seus asseclas envolvidos no novo empreendimento de reformulação da avenida que nem uma árvore – vejam bem! – nem uma delas seria sacrificada; pelo contrário, outras mais viriam juntar-se ao arvoredo atual, para a maior beleza e encantamento dessa via pública tão amada.

E o que vemos, agora, com o início da execução do projeto?

Trator voraz arranca árvores enormes, serra enlouquecida corta trocos e raízes, numa destruição desnecessária e irresponsável. Onde havia verdor impera destroços, terra revirada, folhas secas.

Trinta anos de fecundidade e floração, de vicejo e guarida jogados no lixo! Não sou contrário ao novel projeto, menos ainda alimento qualquer animosidade em relação ao atual prefeito e aqueles responsáveis pelo empreendimento reformatório.

Faço objeção à mentira, principalmente aquela alardeada em praça pública e com fito único de enganar.

Sou radicalmente contrário ao crime ambiental e a destruição desnecessária que a administração pública da minha cidade está cometendo, sem o mínimo de respeito à natureza e aos munícipes, em especial àqueles, como eu, residem e sempre viveram na Avenida Rio Branco.

Volto a enfocar que não me estimula medo algum no que afirmo; a sinceridade já se contenta com a coragem indispensável ao seu nascedouro.

Milton Oliveira (Escritor/Advogado) 10/outubro/2017.

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“…Juntos somos fortes, muito fortes!”

Durante o século dezenove o estadista francês, Victor Hugo, costuma dizer que “As pessoas não carecem de força, carecem de determinação.” Até porque, muitas vezes, o que falta às pessoas não é a força, e sim, vontade.

Dentre as inúmeras decepções sociais, econômicas e políticas que o povo brasileiro vem sofrendo, além do total desinteresse dos legisladores em cumprirem seus verdadeiros papéis em benefício da população, uma mais recente foi imoral! No âmbito do executivo, o atual mandatário da nação, Michael Temer, liberou de forma irresponsável e arbitrária sem dialogar com as comunidades da região, uma extensa área de reservas naturais, para exploração de minério e desmatamento mercantilistas na divisa entre os estados do Amapá e Pará. Tudo isso, infelizmente, diante dos olhos vedados do frágil, conivente e corrupto parlamento.

Perplexidade maior ainda é quando assistimos as estranhas, tendenciosas e parciais decisões da nossa Suprema Corte de Justiça, comprovando que “A pior ditadura é a do poder judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”

Mesmo assim, não vamos pagar pelo grave e covarde pecado da omissão. O maior neurocirurgião do mundo na atualidade, Dr. Ben Carson, que saiu das ruas de Detroit, nos Estados Unidos, sofrendo todas as discriminações e ataques por ser pobre e negro, registrou em seu livro, Risco Calculado, que “Desistir é a saída dos fracos. Insistir é a alternativa dos fortes.” Aqui no Brasil um corajoso jovem e com muita vontade de exercer seu nobre ofício com competência, determinação e honestidade, o magistrado federal Dr. Sérgio Moro, enfrentando injustas e covardes ameaças de “forças ocultas” afirmou em uma de suas palestras que “Juntos somos fortes, muito fortes!

Carlos Moura Gomes
Gravatá, agosto/2017

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Pode parecer alguma rua de uma cidade qualquer na Síria, após bombardeio, mas não, é a Rua Cícero Cruz , no centro de Afogados da Ingazeira, que liga os acessos de dois bairros movimentados: São Brás e Sobreira.

Há  anos a população sofre com muito fedor dos esgotos que estouram todas as semanas e por crateras que deixam trechos da via quase intransitáveis, o que os moradores desta área precisam fazer para que seus problemas sejam efetivamente resolvidos? Remendos ? Gambiarras ? Já foram feitas muitas, mas não resolvem e nem são a solução.

precisamos é de ações efetivas, não foram menos de 10 vezes este ano que funcionários da prefeitura abrem o esgoto próximo a residência de Tenente Matias e com poucos dias estoura de novo e voltam os esgotos e dejetos, onde se é obrigado a passar.

Pedimos mais sensibilidade e empatia para com população, a Prefeitura sabe tanto quando nós a situação desta rua, mas parece que ela saiu do seu mapa nos últimos tempos.

Miguel de Campos Góes Neto

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CARLOSUm sincero e apaixonado beijo

Conta a história que desde 2.500 a.C. já se praticava o ato de beijar. Os persas, os gregos, os indianos e os romanos foram os primeiros povos a considerar o beijo como uma forma de cumprimento. Estranhamente, em 1439, o rei Henrique VI proibiu o beijo na Inglaterra, alegando prevenção de doenças. A prisão era o castigo para quem ousasse desobedecer as ordens real.

No Antigo Testamento encontramos uma passagem onde Jacó beija seu pai, que era cego, como se fosse seu irmão gêmeo Esaú, para obter a bênção de Isaque. No livro de Cantares, Salomão diz “os teus lábios são como um fio de escarlata, e tua boca é formosa”.

Na verdade o beijo pode significar a mais profunda consideração e amor, como também simbolizar uma ação indesejável e repugnante. O apóstolo Judas entregou Jesus aos soldados romanos com um beijo no rosto.

O mundo já presenciou beijos espetaculares exibidos nos grandes clássicos do cinema. Porém, nem mesmo Romeu e Julieta, na obra de Shakespeare; Burt Lancaster e Deborah Kerr em 1953, no filme A um Passo da Eternidade; nem mesmo na película A Dama e o Vagabundo, um dos trabalhos mais românticos da Disney em 1955 e, todo o sucesso de Titanic em 1997, onde Leonardo Di Caprio contracena com a bela Kate Winslet na proa do navio e num beijo emocionante aguardam o trágico naufrágio. Sim, nenhum desses momentos supera a originalidade e romantismo do ex presidente dos Estados Unidos, Barak Obama ao beijar sua esposa Michelle em 2012 quando assistia ao jogo de basquete entre seu país e o Brasil. Agora em 2017, ao se despedir da Casa Branca, fez o seguinte comentário sobre sua amada: “Michelle assumiu um papel que não pediu e o fez com graça e coragem e estilo e bom-humor”; com lágrimas nos olhos solicitou um lenço para disfarçar sua emoção ao se dirigir a mulher mais importante de sua vida.

Como Obama não teve a oportunidade de beijar sua esposa no momento do discurso, certamente gostaria de dizer-lhe os versos de Dominguinhos: “Tô com saudade de tu, meu desejo / Tô com saudade do beijo e do mel / Do teu olhar carinhoso / Do teu abraço gostoso / De passear no teu céu / É tão difícil ficar sem você / O teu amor é gostoso demais”.

Não basta apenas abraçar ou beijar de olhos fechados, o importante é sentir a energia transmitida da pessoa amada, em qualquer distância ou situação, afinal quando o gesto invade nosso corpo como um raio de mil watts de potência, podemos afirmar sem nenhuma dúvida que já aconteceu um sincero e apaixonado beijo.

CARLOS MOURA GOMES – Janeiro/2017

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carlosHÁ EXATAMENTE 19 ANOS QUE FREI BETO NOS TRANSMITIA COM MUITA RELIGIOSIDADE QUE “TALVEZ SEJA NO NATAL QUE NOSSAS CARÊNCIAS FICAM MAIS EXPOSTAS. DAMOS PRESENTES SEM NOS DAR, RECEBEMOS SEM ACOLHER, BRINDAMOS SEM PERDOAR, ABRAÇAMOS SEM AFETO, DAMOS À MERCADORIA UM VALOR QUE NEM SEMPRE RECONHECEMOS NAS PESSOAS…”
INFELIZMENTE, NOS DIAS ATUAIS OS ÍCONES DO “PAPAI NOEL”, DO “PINHEIRINHO” RECHEADO DE BOLINHAS, DAS “GUIRLANDAS VERDE-VERMELHAS”, ROUBARAM A CENA DE UMA FESTA QUE DEVERIA SER DO MENINO JESUS. MUITAS CRIANÇAS JÁ NEM SABEM O SIGNIFICADO DESTA IMPORTANTE FESTA CRISTÃ; APENAS COBRAM PRESENTES DOS PAIS E PARENTES.
REPENSEMOS SOBRE O CONSCIENTE DECRETO PROPOSTO PELO ESTUDIOSO EVANGELIZADOR. ENTÃO, “FICA DECRETADO QUE, NESTE E EM OUTROS NATAIS, EM VEZ DE DAR PRESENTES, NOS FAREMOS PRESENTES JUNTO AOS FAMINTOS, CARENTES, ENFERMOS E EXCLUÍDOS. FICA DECRETADO QUE, PELO MENOS UM DIA, DESLIGAREMOS TODA A PARAFERNÁLIA ELETRÔNICA, INCLUSIVE O TELEFONE E, RECOLHIDOS À SOLIDÃO, FAREMOS UMA VIAGEM AO INTERIOR DE NOSSO ESPÍRITO… VAMOS FECHAR OS OLHOS PARA VER MELHOR. FICA DECRETADO QUE AS MESAS DE NATAL ESTARÃO COBERTAS DE AFETO E, DISPOSTOS A RENASCER COM O MENINO JESUS, TRATAREMOS DE SEPULTAR IRAS E INVEJAS, AMARGURAS E AMBIÇÕES DESMEDIDAS, PARA QUE NOSSO CORAÇÃO SEJA ACOLHEDOR COMO A MANJEDOURA DE BELÉM”.
DESEJO A TODA COMUNIDADE CRISTÃ MUITA SOLIDARIEDADE E ESPIRITUALIDADE.
CARLOS MOURA GOMES – 24/DEZ/2016

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carlosA voz do povo é a voz de Deus

Há quatrocentos anos a.C. as mulheres já eram vítimas de perseguições. Os filósofos gregos, Platão e Aristóteles, ensinavam que “os homens covardes, que foram injustos durante a sua vida, serão, muito provavelmente, metamorfoseados em mulheres quando se reencarnarem”. E completavam as discriminatórias afirmações, “a fêmea é fêmea em virtude de falta de qualidades”. Nos tempos modernos, o compositor Erasmo Carlos desqualificou essas agressivas teorias cantando “Dizem que a mulher é o sexo frágil / Mas que mentira absurda! / Eu que faço parte da rotina de uma delas / Sei que a força está com elas”.

A Bíblia Cristã tem posições mais radicais em relação à liberdade feminina. Em Deuteronônimo cap.22 vs ,20-21 a redação é das mais assustadoras, diz que “Se uma jovem é dada a um homem e este descobre que ela não é virgem, então será levada para a entrada da casa de seu pai e a apedrejarão até a morte”. Em julho de 2013 quando retornava à Roma, o Papa Francisco disse aos jornalistas “Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”. Mesmo sabendo que Deus aprova as relações sexuais, apenas, entre um homem e sua esposa legítima. Todas as outras relações sexuais sejam homossexuais ou heterossexuais são sempre e absolutamente proibidas, segundo o livro de Hebreus.

A revista semanal americana, Billboard, conhecida como A bíblia da música, escolheu Madona como a Mulher do Ano 2016. Emocionada, a pop star disse em seu emocionante discurso que “Estou aqui em frente a vocês como um capacho. Quer dizer, como uma artista feminina. Estou aqui mais porque quero agradecer do que receber esse prêmio. Agradecer não apenas a todas as mulheres que me amaram e me apoiaram ao longo do caminho; mas para aqueles que duvidam e para todos que disseram que eu não poderia que eu não iria e que eu não deveria, sua resistência me fez mais forte, me fez insistir ainda mais, me fez a lutadora que sou hoje. Fez-me a mulher que sou hoje. Então, obrigada”.

Já que uma parte significativa da humanidade exige novas traduções para comportamentos cristãos, lembramos com muito respeito aos teólogos, pastores e sacerdotes que analisem, cuidadosamente, a equilibrada e inteligente decisão Papal, até porque segundo o conhecido adágio popular, “a voz do povo é a voz de Deus.

CARLOS MOURA GOMES – Gravatá/PE dez/2016

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carlosO Mundo Mágico das Letras

O famoso cientista francês, Antoine Laurent LAVOSIER, afirmava que “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Realmente, tudo se transforma como a própria frase atribuída ao pai da química moderna que recriou o famoso enunciado do poeta latino Titus Lucrecius Carus que, por sua vez, já trouxe a ideia do filósofo grego Epícuro, esses últimos, bem antes de Cristo.

Adaptar é recriar. O jovem, e até a criança, tem que acordar para desenvolver o talento que, muitas vezes, se encontra reprimido no interior de sua fértil e fantástica imaginação. Em abril de 1999, tive o prazer de assistir uma palestra com a psicóloga Berenice Sica Lamas, na ocasião a professora da PUC do Rio Grande do Sul mostrava a necessidade de acreditarmos que o estudo e o aprendizado da literatura passam, sempre, pela própria experiência dessa clientela que deve, também, além de adaptar contos e histórias, inventar outras formas de descrever sobre assuntos do cotidiano; enfim, criar seus textos literários independente de como foram construídos, assim não corre o risco de permanecer, apenas, lendo grandes clássicos da nossa rica literatura infanto-juvenil.

No ano seguinte, precisamente em outubro de 2000, ouvi o professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, José Roberto Cardoso Meireles, dizer com muita tristeza que a televisão seduz a sociedade, com todos os seus recursos; alia-se a essa sedução a transformação social que tornou o núcleo familiar cada vez mais distante, mais disperso e tão escravo da telinha. Ora, o que tá faltando para que o livro também provoque tamanho interesse? Infelizmente, não só os livros são esquecidos pelos governos, mas a educação por completa. Afinal é fácil controlar quem não tem conhecimento. Os maiores educadores do mundo atestam que quanto mais conhecimento as pessoas adquirem através dos livros, ficam mais contestadoras, aumentam o senso crítico, triplicam a vigilância com as injustiças e se transformam em seres humanos bem mais felizes.

Certamente, foram esses ensinamentos que me libertaram da inibição e fizeram com que, amadoristicamente, escrevesse textos referentes a diversos assuntos e temas. Agora, já pronto, o primeiro trabalho na categoria infanto-juvenil “Caminhos Opostos” que brevemente estará sendo lançado em todo Sertão do Pajeú. Devo confessar que, mesmo tendo consciência dos meus modestos e limitados dotes literários, ao passar algo real ou mesmo sonhos da vida para o papel, sinto-me como os extraordinários repentistas nordestinos que com uma inteligência e sabedoria inexplicáveis “tiram de onde não tem e colocam onde não cabe”, provando que todos podem figurar nesse importante cenário do Mundo Mágico das Letras.

CARLOS MOURA GOMES – Nov/2016

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A violência dos violentos

As Organizações Mundiais que estudam esse tão delicado assunto, dizem que a violência é a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis. Os sociólogos afirmam que corremos o risco de sermos vítimas de vários tipos de violência. Os juristas lembram a existência da violência dolosa, violência culposa, violência preterintencional; e ainda, afirmam que a violência é o uso abusivo ou injusto do poder. O Atlas da Violência 2016, tristemente, aponta que em cada dez vítimas de violência letal no mundo, uma está no Brasil. Mesmo assim, segundo as previsões das mais famosas universidades, há evidências de que a violência pode ser evitada por uma série de medidas envolvendo indivíduos, famílias e comunidades.

Os relatórios apresentados por entidades religiosas, civis e militares apontam que mais de 1,6 milhões de pessoas morrem vítimas da violência em todo o mundo. Por isso pedem aos governos que tomem providências imediatas visando reduzir esses números que incluem assassinatos, violência doméstica e guerras armadas, por razões, muitas vezes injustificáveis.

No último dia 19 de outubro de 2016, a emissora de maior audiência da América Latina, mostrou a violenta luta entre Ryan Bader contra Rogério Minotauro, onde o brasileiro ficou com o rosto totalmente deformado pelos potentes socos, deixando um rio de sangue no ringue, ou seja, no “campo de guerra”. Infelizmente, modalidades agressivas e muitas vezes mortais, como MMA, UFC e até o boxe são simpáticas aos “olhos gananciosos” da mídia, aos “olhos de serpente” do Comitê Olímpico Internacional e, aos “olhos estrábicos” da Justiça, essa mesma Corte que em outubro passado, através do Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a lei estadual cearense que regulamentava a vaquejada como prática desportiva e cultural, proibindo assim a mais tradicional festa dos nordestinos.

Diante de tamanho contrassenso, fico na dúvida sobre a imparcialidade da justiça representada pela venda no rosto; não sei se a balança que deveria indicar equilíbrio e ponderação está auferida pelas mentes sóbrias dos magistrados; já não posso confiar na força da espada que determina o cumprimento das decisões judiciais; porém, acredito em Pedro que no capítulo 3, diz que os humanos da atualidade esperam o dia do julgamento e da destruição das pessoas violentas e da violência.
Imparcialmente,

CARLOS MOURA GOMES
Nov/2016

ESPAÇO DO INTERNAUTA

carlosssssMisteriosas conveniências

Segundo uma famosa enciclopédia, justiça é como uma força que bate bem forte dentro do peito. É um conceito presente no estudo do direito, da filosofia, da ética, da moral e da religião. Paradoxalmente, suas concepções e aplicações práticas variam de acordo com cada povo e, infelizmente, até no seio dessas mesmas comunidades, o que vem sendo criticado por estudiosos dessa ciência.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, disse em uma de suas palestras que “Precisamos fazer uma revolução no modo como o Judiciário funciona”. Na verdade a Justiça Brasileira, impulsionada pela indignação da sociedade, já tem mostrado evidências de que poderá acontecer avanços nessa área tão delicada e importante em qualquer civilização.

A Operação Lava a Jato, coordenada pelo competente juiz Sérgio Moro, enche os olhos do mundo jurídico pela coragem e equilíbrio nas decisões tomadas contra ricos empresários e políticos poderosos.

Recentemente, a ministra Carmem Lúcia saiu em defesa da classe afirmando que “Onde um juiz é destratado, eu também sou”, referindo-se aos ataques e ofensas do senador Renan Calheiros a um juiz que acatou denuncias contra o Presidente do Senado.

Tudo isso é louvável! Porém, gostaríamos muito que, tanto a determinação do nobre juiz paranaense como a solidariedade da Presidenta da Suprema Corte aos seus colegas de toga, fossem ampliadas para analisar as liminares cassadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, referente a aquisição da fosforiletanolamina sintética, mais conhecida como a pílula que cura o câncer, comprovada pelos cientistas brasileiros que desenvolveram essa fórmula desde 1990 e, sofrem perseguições diversas, inclusive da própria Justiça Brasileira. Esse impasse impede que pacientes obtenham esse composto, enquanto a ANVISA não acelera os testes clínicos para que essa substância torne-se remédio e seja distribuída, gratuitamente, a todos que necessitam dela para viver.

Caso contrário, enxergamos os julgadores agindo com “um peso, duas medidas”, como preconizava o filósofo grego Sócrates, ou seja, trata alguns casos com justiça plena e imparcial e outros com total injustiça e frieza, aplicando a Lei como bem entende e de acordo com misteriosas conveniências.

Esperançosamente,

Carlos Moura Gomes