Blog do Finfa - A verdade em forma de notícia

Uma nova realidade de abastecimento está sendo celebrada pelos moradores do Habitacional Paulo Cavalcanti, na Rua Sr. do Bonfim, no Brejo da Guabiraba, zona norte do Recife. A Compesa concluiu a reativação do Poço Tomé Gibson, localizado no mesmo bairro, e uma série de intervenções na rede de abastecimento local, que resultaram no aumento da pressão e incremento da produção de água para a população local e de outras áreas próximas.

As melhorias na rede marcam o fim do abastecimento complementar que vinha sendo realizado por carro-pipa na comunidade. Com os ajustes e o incremento da produção a partir da reabilitação do poço, que opera a uma vazão de 13 l/s, o abastecimento da área foi regularizado.

O gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Aprígio Trajano, destaca a importância dos estudos técnicos realizados antes das intervenções. “A situação do habitacional Paulo Cavalcanti vinha sendo acompanhada de perto por nossas equipes técnicas e, por isso, realizamos estudos na área e definimos as melhores estratégias e intervenções necessárias para solucionar de vez a questão. A comunidade está sendo atendida, agora, de forma regular e tem a segurança do fornecimento de água”, destaca Aprígio.

O prefeito de Ouro Velho-PB, Dr. Augusto Valadares, visitou juntamente com o Presidente da Câmara Val, o Coordenador de Administração do Município Dr. Júnior e o Secretário de Infraestrutura Wendel as obras de conclusão do calçamento da Rua Severino Rodrigues de Lima.

As obras estão bem avançadas e logo estarão sendo concluídas. Segundo o prefeito, mais obras estão previstas para o município, “estamos trabalhando para a realização de mais outras obras para o município. Estamos trabalhando incansavelmente para fazer o melhor por nossa cidade”, disse o prefeito.

Na cidade de Ouro Velho, outras ruas já tiveram as obras de calçamentos realizadas, a previsão é que outras ruas irão receber pavimentação em paralelepípedos.

O diretor artístico do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Carlos Reis, faleceu na noite desta quarta-feira (16) vítima de leucemia. Há sete anos ele lutava contra a doença e nos últimos meses estava sob cuidados médicos em sua residência.

Desde 1997 Carlos Reis atuava como diretor do espetáculo teatral juntamente com o também diretor Lúcio Lombardi. Seu último trabalho nessa função foi em 2019 uma vez que, a partir de 2020, as apresentações foram suspensas em virtude da pandemia da covid-19.

Na Paixão de Cristo, Reis também se destacou fazendo o papel de Jesus durante o período de 1969 a 1977. A trajetória de Reis na encenação começou bem antes, em 1960, quando o drama da Paixão ainda era apresentado nas ruas de Fazenda Nova. Dois anos depois ele participou da fundação da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, fundada por Plínio Pacheco, o idealizador e construtor da cidade-teatro de Nova Jerusalém.

“Carlos Reis, de forma brilhante, deixou registrado nos anais da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém uma trajetória marcada pelo talento, competência, dedicação e lealdade. Todos os que fazem a STFN expressam a mais profunda gratidão por todo o legado deixado por ele Reis na dramaturgia pernambucana e pelo privilégio de ter convivido com um ser humano tão especial”, afirmou Robinson Pacheco, presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova.

Ao longo de sua carreira, como ator, Reis atuou em mais de 50 peças, dos mais diversos autores, tendo feito, além de teatro, peças para televisão e atuado em alguns filmes. Em 1969, recebeu o prêmio Samuel Campelo de Melhor Ator, no Recife, atuando pelo Teatro Popular do Nordeste, em “O Melhor Juiz – O Rei”, de Lopes de Vega, sob a direção de Rubem Rocha Filho.

Carlos Reis também foi autor do livro Meio Século de Paixão, publicado em 2001 e coautor, junto com Luís Augusto Reis, do livro Luiz Mendonça, Teatro é Festa para o Povo, publicado em 2005.

Reis era também engenheiro-agrônomo aposentado, tendo sido, entre 1964 e 1996, pesquisador e professor universitário na área de meteorologia e climatologia agrícolas. Publicou cerca de 50 trabalhos científicos, inclusive tese de Docência Livre junto à Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Em 2013, publicou o livro “IPA – Uma História de 75 Anos de Ciência Agronômica em Pernambuco”; e, em 2015, lançou outro livro sobre o IPA: “IPA-80 anos – cinco anos mais”.

Por: Ananda Barcellos-Diário de Pernambuco

Décio Padilha, secretário da Fazenda do estado, questionou o levantamento do ranking divulgado ontem pelo Banco Mundial, que considera Pernambuco o pior estado do país para fazer negócios. “Não tem como a gente ser o 27º, se fosse assim, não teria nenhuma empresa se instalando por aqui”, pontuou Padilha. As declarações foram dadas ao programa Manhã na Clube, da Rádio Clube AM 720, apresentado pelo titular da coluna Diário Político, Rhaldney Santos.

O secretário também revelou não ser o único que desconfia do levantamento. Padilha afirmou que a Receita Federal está questionando vários pontos do estudo em nível nacional. “A gente não teria o PIB crescendo mais do que o próprio país se estivéssemos em 27º”, comentou, contrapondo a lógica da pesquisa. “O país é muito burocrático, tem que se mudar isso. A gente precisa sim de autocrítica, sabemos que temos que melhorar, agora a posição 27 é impossível”, cravou.

O levantamento do Banco Mundial levou em consideração cinco fatores para a análise: abertura de empresas, obtenção de alvarás de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. Segundo a pesquisa, São Paulo é a capital que tem a maior pontuação em negócios (59,1 pontos). Recife ocupa a última posição, registrando 51 pontos.

O secretário também comentou sobre os efeitos da pandemia sob a economia de Pernambuco, segundo ele, apesar do coronavírus, 2021 tem demonstrado sinais de melhoras nos indicadores do estado. De acordo com Padilha, 2020 foi um “caos”. “Não dava nem para pagar a folha, a gente não tinha dinheiro para as dívidas e estava tudo fechado. A gente teve que redimensionar todos os gastos do estado, a ajuda federal demorou”, relembrou. Décio ressaltou que, apesar do “caos” de 2020, o estado tem apresentado crescimento no primeiro semestre de 2021. “A gente está em crescimento, 22% nos cinco primeiros meses. O estado tem equilíbrio fiscal. Fechamos azul em 2019, 2020 e vamos fechar azul 2021 também”, assinalou

Eleição 2022

Por ser o secretário da Fazenda, Décio Padilha também poderia estar entre os nomes cotados para a corrida pelo governo em 2022. Quando questionado sobre suas intenções, Padilha comentou que as especulações eram normais, em virtude da gestão e do “equilíbrio fiscal” que sua função desempenha. “Quem encara a Secretaria da Fazenda não tem medo de qualquer desafio”, afirmou. Entretanto, o secretário destacou que o PSB já tinha muitos candidatos e um “quadro extraordinário”. “Falta de candidato não tem. Acho que já tem muita gente aí importante e preparada para esse desafio”, comentou.