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Blog do Finfa - A verdade em forma de notícia

SERVIDOR PRESO PELA PF FOI APROVADO NO SENADO GRAÇAS A PRESSÃO DE LULA E MANOBRA DE SARNEY

Preso pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro, Paulo Rodrigues Vieira, diretor de Hidrologia da ANA (Agênca Nacional de Águas), foi guindado ao cargo graças a uma forte pressão de Lula e a uma manobra patrocinada por José Sarney (PMDB-AP). Como ocorre com todos os indicados para diretorias de agências reguladoras, o nome de Paulo Vieira teve de passar pelo Senado. Uma pesquisa nos anais do Legislativo revela que, neste caso, a aprovação foi tumultuada, atípica e violou as regras regimentais.

Assinada por Lula, a mensagem presidencial que indicou Paulo Vieira para uma poltrona da agência de águas teve tramitação relâmpago. Em sabatina precária, o indicado foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado em 16 de dezembro de 2009. No mesmo dia, o nome seguiu para o plenário. Ali, realizaram-se duas votações. Numa, houve empate. Noutra, o nome de Paulo Vieira foi rejeitado por diferença miúda: 26 votos contra, 25 a favor e uma abstenção.

Como manda o regimento, o Senado enviou ao Planalto ofício comunicando a Lula que seu escolhido não passara pelo crivo dos senadores. Não restava ao presidente senão sugerir outro nome. Passaram-se quatro meses. E nada. De repente, quando se imaginava que o jogo estivesse jogado, Sarney valeu-se de sua autoridade de presidente do Senado para reinserir na pauta de votações o nome de Paulo Vieira.

Na tarde do dia 14 de abril de 2010, uma quarta-feira, a indicação de Paulo Veira foi votada pela terceira vez. O nome foi, então, aprovado por 28 votos a 15. Houve uma abstenção (a foto lá do alto exibe o resultado no painel). A votação foi atípica porque o Senado não poderia ter aprovado o nome que rejeitara. Foi antiregimental porque a decisão anterior jamais foi revogada. Foi tumultuada porque um parecer da Comissão de Justiça tachara a ‘revotação’ de ilegal.

Descobre-se agora que aquilo que começou errado terminou em desastre. Na operação deflagrada nesta sexta (23), a Polícia Federal indiciou 18 pessoas e prendeu seis. Entre os presos estão Paulo Vieira e um irmão dele, o diretor de Infraestrutura da Agência Nacional de Aviação Civil Rubens Carlos Vieira (também indicado por Lula e aprovado pelo Senado e 7 de julho de 2010, sem manobras). Entre os indiciados está Rosemary Novoa de Noronha, a Rose, chefe de gabinete do escritório regional da Presidência da República em São Paulo.

Descobriu-se que foi Rose, uma servidora nomeada por Lula e mantida por Dilma Rousseff, quem patrocinou as indicações dos irmãos Vieira. Mais: os três participavam de um esquema de venda de pareceres de interesse de empresas nas agências reguladoras e em outros órgãos públicos. Pior: suspeita de corrupção, tráfico de influência e falsidade ideologica, Rose é investigada por ter supostamente exigido e recebido por intermédio dos Vieira vantagens monetárias e favores que vão do custeio de uma cirurgia plástica a viagens.

PF INDICIA MULHER DE CACHOEIRA SOB ACUSAÇÃO DE CHANTAGEAR JUIZ

A Polícia Federal indiciou Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira, sob acusação de corrupção ativa. É o primeiro envolvimento formal direto dela com o esquema Cachoeira.

A Folha teve acesso ao relatório do inquérito que investigou Andressa e ao despacho de indiciamento, que ocorreu em setembro.

De acordo com o documento, “o ato criminoso tinha como objetivo favorecer Carlos Augusto de Almeida Ramos mediante a sua soltura”.

Trata-se do caso de suposta chantagem feita por Andressa sobre o juiz Alderico Rocha dos Santos, o responsável pela ação penal decorrente da Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em 29 de fevereiro.

Em 26 de julho, Andressa esteve no gabinete do juiz em Goiânia. Segundo o magistrado relatou à PF e ao Ministério Público Federal, a mulher de Cachoeira tentou constrangê-lo, na tentativa de conseguir a revogação da prisão preventiva do marido.

Segundo o relatório, Andressa anotou em um pedaço de papel o nome de pessoas que estariam com um suposto dossiê montado por Cachoeira com informações contra o juiz. O documento só não seria divulgado caso o magistrado determinasse a libertação do empresário.

ANDRÉ DE PAULA: “QUAL PARTIDO QUE NÃO DESEJA CONTAR COM CARLOS EVANDRO”

O presidente do Partido Social Democrático (PSD) em Pernambuco, André de Paula, ex-deputado federal, não escondeu a ansiedade em trazer para o seu partido o prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro, que já sinalizou estar em busca de uma sigla a partir de janeiro. Inclusive, para pavimentar o seu projeto de se lançar candidato à Câmara Federal em 2014. Em conversa com o FAROL, nesta sexta-feira (23), André de Paula se desmanchou em elogios ao prefeito da Capital do Xaxado e revelou ter projetos grandiosos para o gestor.

“Qual o partido que não gostaria de ter em seus quadros um político vitorioso como ele, que se elegeu, se reelegeu e ainda elegeu o seu sucessor?”, questionou o presidente do PSD, em conversa com o FAROL. Ele aproveitou a entrevista para fazer um convite ao prefeito de Serra Talhada. “Tenho uma admiração pessoal, respeito e carinho pelo prefeito Carlos Evandro. Gostaríamos muito de vê-lo em nossos quadros e em nosso grupo político”, reforçou André de Paula.

Diante da possibilidade de ter o prefeito no PSD, talvez, até como líder da legenda na cidade, André de Paula garantiu que ficará responsável em acalmar os ânimos de adversários do prefeito de Serra – como Faeca Melo e Gilson Pereira –  filiados à legenda no município. Teoricamente, eles teriam que se curvar às orientações de Evandro, caso lhe seja mesmo oferecida a presidência do PSD.

“Ele (Carlos) é candidato a deputado federal e tem uma grande chance de ter sucesso nesse projeto. Nada impede uma construção de uma política ampla que leve de encontro aos interesses de Serra Talhada e região”, ponderou André de Paula, arrematando: “A minha missão é unir o partido e vou trabalhar intensamente para construir a unidade do PSD em Serra Talhada. O prefeito Carlos Evandro terá um papel muito importante em nossa sigla, caso tudo se concretize como estamos pensando”, finalizou.

ITAPETIM CIDADE DOS APAGÕES

Moradores de Itapetim  ficaram às escuras nesta  quinta-feira, quando a cidade sofreu três apagões. Comerciantes reclamaram dos prejuízos . Alguns fecharam o estabelecimento mais cedo. Os alunos da Escola de Referência  Teresa Torres não tiveram aulas. “Essa falta de energia não foi só essa vez não. Duas, três vezes por semana falta energia sempre entre 6 e meia e sete da noite”, reclama o gestor Adelmo Moura.

“Quase toda noite é a mesma coisa. Nem posso me programar para preparar o material da minha pastelaria”, reclama Geraldinho da Pastelaria. Nas últimas visitas do Governador Eduardo Campos ao Pajeú, ele frisou o descaso da Celpe com a população, ao dizer que a empresa “não gosta de pobre” (Marcelo Patriota)

MACARRÃO É CONDENADO A 15 ANOS DE PRISÃO; EX-NAMORADA DE BRUNO PEGA 5

O júri popular do caso Eliza Samudio condenou, na noite desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, por participação nas ações que resultaram na morte da ex-amante do jogador.

Macarrão pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão -, e Fernanda, 5 anos em regime aberto. A sentença começou a lida às 23h50 da sexta-feira e terminou por vota de 0h10 de sábado.

Eliza sumiu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, Bruno era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, Macarrão foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Ao ouvir a decisão, Macarrão chorou.