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Crônica de Ademar Rafael

PADRE IBIAPINA

Os traços de comportamento e as práticas presentes nas transcrições abaixo, extraídas de livro de Padre José Comblin, provam que nosso país padece de doenças crônicas há muito tempo.

A primeira: “Sempre chamou a atenção pelas suas qualidades profissionais e morais. Assumiu a defesa dos injustiçados com paixão. Acreditava no direito e na justiça e queria que reinassem na sociedade nordestina e brasileira. Entrou em conflito com uma sociedade elitista e tradicional, ode as relações sociais tradicionais eram mais fortes do que do que as leis ou a justiça que se aprende na faculdade.” A segunda: “A sua palavra era incisiva, até mesmo agressiva. Ele não aceitava a ilegalidade, a corrupção, os abusos, as manobras dos governantes para
contornar a lei. Era rígido na aplicação das normas morais e jurídicas. Não aceitava o jogo tradicional dos poderes. Queria uma reforma moral do governo.”

Estes fatos ocorreram entre os anos de 1830 e 1850 e foram os motivos que levaram cearense de Sobral José Antônio Pereira Ibiapina a abandonar as atividades jurídicas nos exercício dos cargos de advogado e juiz e política na condição de Deputado Federal e tornar-se José Antônio de Maria Ibiapina, o Padre Ibiapina.

Após curto espaço de tempo atuando como padre, vigário-geral e professor em Recife e Olinda o Padre Ibiapina embrenhou-se pelo sertão para realizar a sua grade obra, as Casas de Caridade, além da construção de hospitais, cemitérios e igrejas. Por não rezar na cartilha da igreja romanizada foi perseguido. Os benefícios das suas ações alcançaram muitos nordestinos. Mesmo com processo de beatificação em andamento poucos conhecem sua história, outra doença crônica: “Não valorizamos quem deveríamos valorizar e enaltecemos quem deveria ser esquecido.” Fabricam heróis falsos e compramos como verdadeiros.

Por: Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

DANOS IRREPARÁVEIS

São alarmantes os números apresentados por organismos dedicados a soluções para da poluição mundial, especialmente a presença de plásticos nos oceanos. O braço da Organização das Nações Unidas – ONU, que trata do tema assegura que anualmente são jogadas em torno de oito milhões de toneladas de plásticos em águas marítimas.

Os pescadores de redes manuais, arrastões e os que atuam em alto mar denunciam que o plástico está substituindo os peixes. Heloisa Schürmann professora, escritora e navegadora que já deu várias voltas no mundo pelos mares está numa cruzada contra tal poluição.

A revista Família Cristã de fevereiro de 2019 apresenta entrevista com o Consultor Ambiental Anderson Castanho Gatti. Nela ele faz uma alerta sobre os desafios que a humanidade tem para evitar que em 2050 os oceanos contenham mais plásticos do que peixes, ratificando as observações dos pescadores e aponta como grande dificuldade a demorada decomposição do material.

Na publicação de janeiro de 2019 a Época Negócios traz a matéria “Nosso futuro é circular” sobre iniciativas do italiano Giulio Bonazzi no Grupo Aquafil. O caro chefe é um produto feito através de uma fibra composta de materiais reciclados, cuja origem principal vem de material é recolhido nos oceanos.

O inglês Alexander Parkes, o americano John Wesley Hyatt e o belga Leo Hendrik Baekeland, cada um com suas descobertas nos deram o plástico, mas, nada podem fazer para nos ajudar com o problema atual.

Cabe a cada morador da terra fazer suas opções e escolhas. A omissão pode custar muito mais caro do que pensamos e os danos impactarão cada vez mais os nossos destinos. O uso limitado, o descarte correto e
a reciclagem seria um bom inicio. Quem topa?

Por: Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

TURBULÊNCIAS?

Desde 1985, época que passei a utilizar os serviços de transporte aéreo, vi sucumbir várias empresas de viação em nosso país. Na lista encontramos as grandes VASP e VARIG e as medianas CRUZEIRO DO SUL, TRANSBRASIL e TABA.

Para identificarmos os motivos das falências em um mercado como o nosso não encontramos respostas satisfatórias para várias indagações. São os preços praticados? Os altos custos operacionais? As intervenções do Estado? As relações trabalhistas?

Cada um tem um elenco de motivos para justificar o fracasso. Nos últimos anos a TAM e a GOL passaram por dificuldades, no caso da TAM sanadas com a flexibilização de capital externo. Recentemente a AVIANCA ficou na iminência de parar suas operações caso o pedido de Recuperação Judicial não fosse acatado na forma que foi solicitado.

Não pretendemos neste espaço esgotar o assunto, nosso propósito e fazermos uma reflexão sobre o nosso modelo. Se os preços são altos, os serviços de qualidade inferior, principalmente nos quesitos pontualidade e no atendimento dentro dos aeroportos e no fornecimento de bebidas e comidas durante os vôos o que promove tantos problemas financeiros nas companhias?

Sabemos que foi a força das operadoras junto a ANAC e demais órgãos fiscalizadores que impuseram as restrições às bagagens e a cobrança de volumes excedentes sem a prometida redução nos preços das passagens. Então o que justifica as seguidas crises do setor, mesmo com as aeronaves lotadas na maioria dos trajetos?

Duas coisas são reais nesta história. Nós usuários somos reféns do sistema imposto e novas falências estão rondando o mercado da aviação comercial no Brasil. Abrir este mercado será a solução? Não sei.

Por:Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

TEMPOS MODERNOS

Em conversas meu filho Sávio costuma afirmar que sou saudosista. Em parte ele tem razão, tenho preferência pelas coisas do modelo antigo sem desqualificar as modernidades. Convivo com elas sem traumas.

Em dezembro 2018, realizando trabalhos para o SENAR e SEBRAE da Paraíba, fiz várias viagens pela interior do estado utilizando o transporte alternativo em diversas partes do sertão.

Invariavelmente detectei que as pessoas ao entrar nas vans perguntavam imediatamente a senha de acesso à internet, colocavam nos dispositivos moveis e ficavam de olho no sinal para ler e mandar mensagens. Os motoristas também utilizavam seus aparelhos para conversar com usuários dos seus serviços. Ora para identificar locais de entrega de encomendas, ora para confirmar locais onde passageiros estavam.

Sempre que assistia as cenas lembrava das viagens nos anos 70 e 80. A diversão no interior dos carros era a contagem de jumentos na beira das estradas. Ganhava que encontrava mais animais do seu lado. No início
era feito um sorteio para ver quem ficava com o lado direito ou esquerdo. Outra aposta divertida era a contagem dos carros de placas ímpar ou par durante a viagem.

Para os atuais usuários da rede mundial de computadores e das redes sociais as apostas do meu tempo de jovem não apresentam atração nenhuma. Nós que convivemos com as brincadeiras sabemos como elas “encurtavam” os trajetos, apesar das “brigas” que vez por outra aconteciam.

Voltar no tempo é impossível, no entanto, a fixação das pessoas em seus aparelhos de alta tecnologia impedem que vejam as paisagens e o exercício de percepção do cenário em tempo real.

Por:Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

PRECISAMOS DESSA VERDADE

Segundo tradição que nos acompanha desde o século XVI na França, hoje é o dia consagrado à mentira, também chamado dia dos bobos. Mas, nesta data vamos falar de uma verdade que começa a transitar pelas organizações públicas e privadas e busca blindar tais estruturas organizacionais do pratica do suborno.

Trata-se da ISO 37001 um Sistema de Gestão Antissuborno desenvolvido pela ISO – International Organization for Standardization, entidade criada em 1946 em Londres, local onde a sede está localizada em desde 1949. Sua principal finalidade é aprovar normas internacionais e certificar organizações que atendam os rigorosos padrões.

O Brasil que é membro da fundação desde 1947 tem muitas empresas certificadas com as conhecidas ISO 9000, relacionada com “Gestão da Qualidade” e ISO 14000 dedicada a “Gestão do Ambiente”. No momento algumas organizações começam a se habilitar para a certificação ISO 37001, “norma tem em seu escopo o objetivo de fornecer requisitos e orientações para o estabelecimento, implementação, manutenção, análise crítica e melhoria de um sistema de gestão antissuborno.”

O sistema ISO 37001 considera suborno: “Oferta, promessa, doação, aceitação ou solicitação de uma vantagem indevida de qualquer valor (que pode ser financeiro ou não financeiro), direta ou indiretamente, e independente de localização, em violação às leis aplicáveis, como um incentivo ou recompensa para uma pessoa que está agindo ou deixando de agir em relação ao desempenho das suas obrigações.”

Literalmente os certificadores entram no DNA da organização candidata a certificação para criar ambiente propício para treinamento, integração, avaliação das conformidades e propor a certificação. Os ganhos imediatos são: “Reputação perante o mercado e a sociedade, Proteção à saúde financeira da empresa e Credibilidade com as partes interessadas.”

Não é coisa para bobo, nem caberá mentira antes, durante ou depois.

Crônica de Ademar Rafael

SAULO ROBERTO DE MOURA GOMES*

No início dos anos 70 fui apresentado a Saulo Gomes pelo amigo comum Danizete. Naquela oportunidade eu jovem estudante ele filho do ex-prefeito, Possidônio Gomes, e parente do governador, Jose Francisco de
Moura Cavalcanti. Nada disto, porém, inibiu uma forte amizade. Varamos várias madrugadas recitando Augusto dos Anjos e João Batista de Siqueira, o Cancão de São José do Egito.

Nos intervalos dos poemas eu ouvia atentamente suas análises sobre política e suas versões sobre o mundo. Naquele tempo muitos o criticavam por não aproveitar o parentesco com Moura para se arrumar sua vida. Contudo, contra tudo e todos, ele preferiu a independência e a liberdade de expressão. Estudou o que quis e não o que sugeria o “mercado”. Destaca-se como professor ao utilizar o método de não apenas repassar conteúdos e sim criar massa crítica em cada aluno.

Em emissoras de rádio da região atua à frente de programas de entrevistas e cultura geral. Em tais programas faz as perguntas que quer e não as que os entrevistados – principalmente os políticos – gostariam que fossem feitas. Temos muitas coisas em comum e aqui destaco o encantamento por Zá, por Canção e por Augusto dos Anjos.

A lente com que Saulo vê o mundo tem um zoom raro, conversando com ele podemos notar o seu alcance além de percebermos, com suas intervenções, o imperceptível ao olho nu. É, sem exagero, uma fonte inesgotável de cultura e rebeldia. Saulo, como todos que cultuam as regras libertárias, provoca o contraditório e dele faz o fermento para
construção do seu pensamento. Sem novelas é o nosso Dias Gomes, sem filmes é o Glauber Rocha do Pajeú e com o existencialismo, ao seu modo, é o Sartre do Sertão.

(*) – Publicado originalmente no site afogadosdaingazeira como “Pessoas do meu sertão XIV”.

Crônica de Ademar Rafael

RESPEITO AO INDIVÍDUO

O ativista político Henry David Thoreau, que foi fonte de inspiração para Leon Tolstoi, Gandhi e Martin Luther King Jr escreveu em 1949, ou seja, há 170 anos o livro “Desobediência Civil”, onde registra os principais pontos da sua forma de entender e agir no mundo.

As três figuras acima citadas ao beberem na fonte do idealista americano sugerem, com pouca margem de erro, que o pensamento de Thoreau é aplicável todas as vezes que o indivíduo precisa respirar fora do cubículo que o Estado obriga que ele permaneça.

O jurista Daniel Moreira Miranda em texto sobre as teses de Thoreau nos apresenta as seguintes ponderações: “… A maioria governa porque é o grupo mais forte, não o mais legítimo. Por este motivo, as pessoas devem seguir as regras da consciência sempre que as lei lhes pareçam injustas…”; “… Votar por justiça não é o mesmo que agir para obter justiça…” e “… A maioria acabará votando a favor de seus interesses. Uma pessoa com princípios deve seguir sua consciência.”

Nos momentos que o Estado para controlar os indivíduos utiliza invariavelmente as leis Thoreau faz questionamentos e afirmativas, a seguir transcrevemos um minúsculo resumo de tais ponderações: “Deve o cidadão, mesmo que por um instante, ou em menor grau, entregar sua consciência ao legislador?” “Não é desejável cultivar um respeito pela lei maior do que um respeito pelo que é correto”; “Em um governo que aprisiona qualquer um injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo também é a prisão” e “O progresso de uma monarquia absoluta para um limitada e de uma limitada para uma democracia é o progresso em direção ao verdadeiro respeito pelo indivíduo.”.

Que tal o novo governo e a comunidade, sem a pratica de excessos por nenhuma das partes, travem um diálogo verdadeiro em favor de um país onde as leis, a justiça e os direitos individuais caminhem juntos.

Por: Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

O REI DO RITMO

Nas minhas andanças pelo interior do nordeste detectei que a cidade de Alagoa Grande, no brejo paraibano de forma exemplar presta homenagem para seu ilustre filho José Gomes Filho, o famoso Jackson do Pandeiro, em vários formatos.

Ao entrarmos na cidade pelo acesso BR-230 encontramos um portal onde um pandeiro gigante nos recebe. Em seguida a casa de show “Pandeiro Hall”, a “Pousada do Pandeiro” e a “Churrascaria Panderiar” dão ritmo ao reconhecimento e a gratidão pela obra do filho que imortaliza acolhedora cidade.

Nascido em 31.08.1919, neste ano será comemorado o centenário de Jackson do Pandeiro. O prefeito municipal por meio do Decreto 83/2018, de 07.11.2018, instituiu 2019 como o “Ano Cultural Jackson do Pandeiro”. Com certeza o São João de Alagoa Grande terá um tempero especial. Bom seria que Campina Grande desse destaque em sua festa maior ao gênio do Engenho Tanques.

Segundo dados disponíveis na rede mundial dos computadores a discografia do artista alagoa-grandense teve início em 1955 com o trabalho “Jackson do Pandeiro”, pela Gravadora Copacabana e seu último álbum data de 1981, com o disco “Isso é que é forró”, da Gravadora Polygram.

Este espaço é minúsculo para destacar seus sucessos, enumero somente seis, da minha preferência: “Sebastiana”, “A mulher do Aníbal”, “O canto da ema”, “Chiclete com Banana”, “Casaca-de-couro” e “Como tem Zé na Paraíba”.

A lição de Alago Grande pode ser copiada por outras cidades brasileiras que ignoram os feitos de filhos ilustres e em nome de “modismos” jogam no lixo sua historia e sua cultura.

Por:Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

JOSÉ ANTÔNIO DO NASCIMENTO FILHO*

No início dos anos 80 numa noite de cinco de janeiro na encantadora São José do Egito, em uma rodada de improvisos na casa de Toinzé – também genro de Lourival -, conheci Zeto. No primeiro contato percebi que acabara de conhecer um grande talento. No dia seguinte, na festa de aniversário de Lourival Batista, tive a privilégio de ver Zeto tocando violão e interpretando canções maravilhosamente, ali confirmei a avaliação da noite anterior.

Na época eu trabalhava em Barbalha – CE e meses depois recebi de Hilário Marinho um exemplar autografado do disco da dupla Zeto & Bia Marinho. É, com certeza, um trabalho encantador, expressão verdadeira do homem do interior. Quando voltei para Pernambuco, em 1992, reencontrei-me com o grande músico e tive muitas oportunidades de apreciar sua obra, verdadeira junção do popular com o erudito.

As composições “Forropé”, “Vento Penteado”, “Quadro Pensativo” e “Lá no sertão”, constituem-se páginas coloridas da nossa região. Além de grande poeta e músico Zeto foi um intérprete de primeira linha. Suas apresentações tinham cheiro de sertão e os poemas de Canção na sua voz ganhavam mais brilho, ou seja: lapidava um já valioso diamante.

Arisco-me, no decassílabo a seguir, a sintetizar sua estada neste mundo: “Meu Nordeste está de luto/e o meu Sertão incompleto/depois da morte de Zeto/ agrestino muito astuto/que gostava de matuto/de Canção e de Chudu/de Jó de Zezé Lulu/e que a Louro deu alegria/quando em dueto com Bia/animou meu Pajeú”.

Tenho certeza que seu encontro com Zá Marinho, Lourival, Jó Patriota, Zé Marcolino e Chudu foi uma grande festa onde não faltaram baiões, xotes e “estórias” do Pajeú. Escutaremos os acordes de seu violão e o eco de sua voz todas as vezes que cruzarmos o sertão pernambucano.

(*) – Publicado originalmente no site www.afogadosdaingazeira, como “Pessoas do meu Sertão XIV”

Por: Ademar Rafael

Crônica de Ademar Rafael

A CONQUISTA DO PODER TEM NORMAS?

Em capítulo denominado “O amor ao poder”, inserido no livro “A essência do poder”, o escritor e romancista inglês Michael Korda afirma que “Não há normas para se aprender a conquista do poder: a coisa tem de vir de dentro de nós.” Na seqüência do texto ele diz que a percepção pode vir se seguirmos roteiros, tais enunciados de alguma forma nega o pensamento acima registrado, vamos a elas.

A primeira, “Pratique cada ação como que fosse a única coisa que importa no mundo.” – No universo da administração isto é chamado de foco, Jesus nos chama atenção para impossibilidade de atendermos a dois senhores. Assim sendo, dedicar toda energia para ação praticada é sabedoria.

A segunda, “Nunca reveles aos outros tudo a teu respeito; guarda alguma coisa de reserva, para que eles nunca tenham a certeza de que realmente te conhecem.” – Aqui é necessário separarmos o “não contar tudo” de “mentir”. São coisas distintas, aprendamos a reservar um pouco do que somos como prudência.

A terceira, “Aprende a usar o tempo e pense nele como um amigo, não como um inimigo! Não o desperdices indo atrás de coisas que não desejas.” – Não fazemos isto, na maioria das vezes sem sentir. Saibamos utilizar o tempo disponível para coisas que de fato sejam úteis e que nos tragam paz.

A quarta, “Aprende a aceitar os teus erros. Não sejas perfeccionista a respeito de tudo.” – Reconhecer os limites é uma arte que necessita ser aplicada em nossa vida, não há fraqueza em assumir erros e promover o pragmatismo sadio.

A quinta, “Não faças ondas, move-te suavemente, sem complicar as coisas.” – Criar dificuldade para vender facilidade é uma pratica condenável presente em nosso cotidiano. Vamos simplificar as coisas, sem banalizá-las é claro. Tais recomendações como afirma o autor não devem ser impostas, nascem de dentro para fora. Vamos praticá-las?

Por: Ademar Rafael