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Recife: Sintepe faz ato em frente à Escola Dona Maria Teresa para denunciar falta d’água e condições insalubres

Na manhã desta sexta-feira (21), o Sintepe esteve presente na Escola Dona Maria Teresa Corrêa, localizada no Alto José do Pinho, no Recife, para denunciar a situação precária da unidade de ensino. Com 68 anos de existência e sendo a única escola ofertada à comunidade, a instituição enfrenta sérios problemas estruturais que comprometem o dia a dia de aproximadamente 600 estudantes.

A falta d’água tem impactado diretamente o funcionamento da escola, somando-se a uma infraestrutura deficiente: salas de aula excessivamente quentes, quadra sem cobertura, fiação exposta, banheiros em condições insalubres, um bebedouro inadequado e uma cozinha sem ventilação. Além disso, a entrada da garagem está tomada pelo lixo, colocando em risco a saúde de todos.

Com carro de som na frente da escola, o Sintepe denunciou publicamente o descaso e encaminhou o problema à Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Norte. Ressaltamos que a gestão da escola já enviou diversos ofícios solicitando melhorias, sem resposta efetiva do governo até o momento.

Em resposta à pressão do Sintepe, a Secretaria de Educação, por meio da GRE Recife Norte, informou que as obras de reparo e melhorias terão início na próxima segunda-feira (26). O Sintepe seguirá acompanhando e cobrando que os prazos sejam cumpridos e que a escola receba as condições dignas que estudantes e profissionais tanto merecem!

O protesto é parte da campanha salarial educacional 2025 do sindicato, intitulada: defenda a escola pública: seu filho e sua filha estudam nela!!

“O Governo de Pernambuco recebeu entre 2022 e 2024 mais de R$ 2 bilhões de reais do Precatório do Fundef, que são os 40% destinados a ações de manutenção e desenvolvimento do Ensino, conforme a Emenda Constitucional 114/2021 e a Lei Federal 14.325/2022. Essas verbas são obrigatoriamente e exclusivamente para gastos na educação. Portanto, não é possível que em Pernambuco a gente ainda tenha escolas onde o calor extremo praticamente impede o ensino e a aprendizagem ou escolas com o teto caindo”, analisa a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano.


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