A ROCHA
Estamos no final do primeiro mês do terceiro mandato do presidente Lula. Como nas oportunidades anteriores a chiadeira do tal “mercado” começa com apoio da grande imprensa. É sobre essa insatisfação que vamos falar hoje, baseado em nosso juízo de valor, sem a intuito de expressarmos a verdade plena. Trata-se de ponto de vista extraído de experiências vivenciadas em mais de trinta anos nesse árido mundo das finanças. Respeitamos, portanto, os pensamentos contrários.
Somente os ingênuos e os teleguiados por notícias pagas por este “ser” invisível que estrangula riquezas de povos a nações em favor de lucros sem limites, concordam com tais especulações. Este “mercado” não passa de um bando de “agiotas” com pele de investidores que se tornam verdadeira rocha intransponível, a mando do “capital especulativo”.
É atribuição indelegável do gestor nomear a pessoas que exercerão os cargos de confiança e existem marcos regulatórios que definem critérios, cabendo a quem nomeia atender. O que não é salutar é a intervenção externa que o “mercado” se sente no direito de fazer.
Ora se o “mercado” elege seus “trogloditas” famintos por lucros crescentes sem consultar os que por eles serão explorados. Vejam o caso recente das Americanas. Baseados em quais fundamentos éticos se acham com poderes para interferir sobre quem assume determinados cargos?
No mundo destes agentes especulativos os privilégios devem primeiro atender seus interesses, depois os interesses das nações e dos que nela habitam. Muitos deles gostam de incentivos e isenções fiscais e condenam “esmolas” dadas para sanar desequilíbrios sociais seculares.
Em favor deles a usura é permitido, em favor dos menos favorecidos qualquer benefício é entendido como crime. São animais que vivem agarrados nas tetas do estado que eles entende como ideal.