O presidente estadual do Democratas e ex-ministro, Mendonça Filho, afirmou hoje que as inaugurações anunciadas pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio são uma cortina de fumaça para esconder a incompetência da gestão do PSB/PT e transformar a Prefeitura do Recife num “comitê eleitoral” do candidato socialista. “O projeto é eleger João Campos prefeito em 2020 e Geraldo Júlio governador em 2022. Para isso vale tudo até tentar enganar o recifense com inaugurações a toque de caixa”, criticou, destacando que no mundo real, o Recife é a capital do desemprego, do apagão habitacional. Uma cidade maltratada, abandonada e onde impera a indústria da multa e dos altos impostos”, criticou.
Mendonça diz que o prefeito tem que explicar ao recifense porque o centro do Recife está abandonado, habitacionais como o Vila Brasil I, na Joana Bezerra, não passou de um esqueleto habitacional que se arrasta há 10 anos deixando famílias sem moradia. “Na área de habitação a gestão é um desastre. Em oito anos, o prefeito conseguiu ter um desempenho pior do que o de João da Costa em quatro anos. É incrível”, afirmou.
Segundo Mendonça, as obras anunciadas agora não são para benefício dos recifenses e sim para a perpetuação do PSB no poder. “O Teatro do Parque está com as portas fechadas há 10 anos, a reforma do Geraldão se arrasta há sete anos. A beira mar está com o calçadão, os bancos e chuveiros abandonados há anos”, afirmou questionando o porque só agora o prefeito anuncia inaugurações.
Mendonça lamentou que o Recife venha perdendo posição para outras capitais do Nordeste como Salvador e Fortaleza. E defendeu que o Recife tem que resgatar sua posição no Nordeste e voltar a gerar emprego, acabar com a indústria de multas, e ser cuidada como merece. “Recife tem um potencial econômico gigante. Um comércio forte, o Porto Digital, uma indústria criativa pujante, o turismo e muito mais. É fundamental transformar esse potencial em oportunidades de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida”, disse.