Após caminhar por locais simbólicos do Centro do Recife, como a Rua da Imperatriz e a Praça da Independência, o candidato ao governo do Estado da coligação Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro (PTB), afirmou, na manhã desta sexta (31), que é preciso requalificar a área e oferecer às pessoas que lá trabalham condições de continuar gerando renda. “O governo de Pernambuco precisa dar aos comerciários e aos micros e pequenos empresários a possibilidade de continuar a ter o seu sustento, dando suporte à gestão municipal. Nós vamos revitalizar o Centro do Recife. Para isso, o governo do Estado, na nossa gestão, estará sempre aberto para fazer parcerias”, garantiu.
Funcionário de uma livraria na Rua da Imperatriz há 25 anos, Sérgio Augusto de Sá, 52, lamentou a “decadência do Centro”. “É um local de lojas fechadas e de gente passando e entregando currículos o dia inteiro. É desolador ver tantas pessoas desempregadas”, comentou. Proprietário de um pequeno restaurante na mesma via, Roney Vogas Menezes, 53 anos, se sente injustiçado com a carga tributária. “Hoje, em Pernambuco, o problema é que nós só somos cobrados, só pagamos impostos. Segurança, não temos nenhuma. Nós pagamos do nosso bolso dois seguranças particulares para atuar por aqui”, relatou.
Armando lamentou as condições em que o Centro se encontra. “Fico entre as lembranças muito boas da beleza e vitalidade do local e o descuido e falta de atenção do governo municipal. Isso afeta a economia. Nosso Centro está se esvaziando em termos comerciais e os pernambucanos e as pernambucanas estão perdendo empregos aqui”, observou.
Ao lado de Armando na caminhada, estiveram o candidato a vice-governador Fred Ferreira (PSC) e os candidatos ao Senado Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). Armando também foi acompanhado pelo presidente licenciado do Sindicato dos Comerciários, o candidato a deputado estadual Ramos (PTB). “Armando é a mudança que nossa classe precisa. Hoje, a população está preocupada com o abandono do Centro, por onde a gente passa escutamos isso e vemos um monte de lojas fechadas. É preciso mudar”, destacou Ramos.