A secretaria de Ação Social de Tuparetama comemora o Dia Internacional da Mulher com ações direcionadas à saúde e a beleza feminina. Estão sendo oferecidos manicure, corte de cabelo, maquiagem, aulas de pilates e orientação nutricional para mulheres em vulnerabilidade social, desde às 15hs no Hall da Academia da Cidade. “O objetivo é fazermos ações pontuais para motivarmos a autoestima da mulher”, falou a secretária de Ação Social, Roseane Gomes.
À noite, às 19hs, as atividades continuam com sorteio de ventiladores, liquidificadores, produtos de beleza entre outros brindes, além de homenagem à mulher mais idosa da cidade, recital feminino e atração musical com o cantor Zé Doidinho. Para reforçar a campanha todas as servidoras da secretaria da Saúde e da Ação Social trabalham hoje com camisa comemorativa ao Dia Internacional da Mulher.
O município de Tuparetama oferece atendimento psicológico e assistência social às mulheres em condição de vulnerabilidade social através do Conselho de Referência de Assistência Social (Cras) que funciona de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Vulnerabilidade social é o conceito que caracteriza a condição dos grupos de indivíduos que estão à margem da sociedade, ou seja, pessoas ou famílias que estão em processo de exclusão social, principalmente por fatores socioeconômicos.
Palestra
Dentro da programação do município para o Dia Internacional da Mulher, ocorreram ontem (07) as palestras sobre violência doméstica e autoestima feminina no Auditório Manuel Filó de Menezes da Casa da Cultura. As palestras foram ministradas pela psicóloga do Nasf, Eva Wilma, e abordaram a violência sexual, psicológica, patrimonial e emocional contra a mulher.
“O objetivo foi levar ao conhecimento das mulheres como se dá cada tipo de violência. Com a palestra de autoestima buscamos valorizar a mulher, pois quando está mais confiante tem menos problemas de relacionamentos”, disse a psicóloga Eva Wilma.
A violência patrimonial acontece bastante, porém ainda é pouco denunciada e é caracterizada pelo seguinte: o companheiro reter o dinheiro, algum documento ou mesmo objetos de uso pessoal da mulher como maquiagem, batom entre outros.
Agressões físicas e psicológicas são as principais formas de violência contra mulheres. No Brasil, 12,23% dos atendimentos realizados pelo Ligue 180 – a Central de Atendimento à Mulher, no 1º semestre de 2016, foram relacionados a violência.
Entre estas denúncias, 51,06% corresponderam à violência física; 31,10%, violência psicológica; 6,51%, violência moral; 4,86%, cárcere privado; 4,30%, violência sexual; 1,93%, violência patrimonial; e 0,24%, tráfico de pessoas. E ainda segundo pesquisa do Instituto Avon e do Data Popular de 2014 o número das mulheres jovens que sofreram violência em relacionamentos é de 3 em cada 5.
Pesquisa apoiada pela Campanha Compromisso e Atitude, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, revela que 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha e 70% consideram que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos no Brasil.
A violência contra a mulher pode ser denunciada ligando para o número 180.