O ex-ministro Antonio Palocci (PT), preso na manhã desta segunda-feira (26) durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, chegou ao aeroporto de Curitiba por volta das 14h30. Além dele, Juscelino Antônio Dourado e Branislav Kontic estavam no avião da Polícia Federal (PF).
Eles também foram presos nesta segunda-feira. Juscelino era ex-secretário da Casa Civil e Branislav atuou como assessor na campanha de Palocci em 2006. Os três investigados foram presos em São Paulo, de onde o avião da PF decolou por volta das 13h30.
Ainda na tarde desta segunda-feira (26), os investigados passaram pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba. O procedimento é padrão logo depois da prisão.
As três prisões são temporárias e têm prazo de validade de cinco dias. Depois disso, podem ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas em prisão preventiva, que é quando o preso fica detido por tempo indeterminado.
Antônio Palocci foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Fazenda no governo Lula. A prisão dele foi pedida pela Polícia Federal (PF) e acatada pela Justiça. O ex-ministro foi detido em apartamento na Alameda Itu, no bairro Jardins, em São Paulo.
Nesta segunda, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou o bloqueio nas contas bancárias dos três. O valor do bloqueio é de R$ 128 milhões para cada um dos investigados.