O ex-presidente Lula, em entrevista à Carta Capital desta semana, lamentou a saída de Eduardo Campos da base do governo, atribuindo este fato ao “destino”. Para ele, embora a candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco seja “legítima”, a campanha dele será mais difícil que foi a do PT em 1989 quando o próprio Lula foi derrotado pelo alagoano Collor de Mello. Lula declarou também que se houver segundo turno nessas eleições os finalistas serão Dilma e Aécio Neves porque a estrutura partidária do PSB é inferior à dos tucanos. O PSDB, disse ele, governa Estados importantes como São Paulo, Minas, Paraná e Goiás. No entanto, isso não é fator determinante numa eleição presidencial. Se fosse, Ulysses Guimarães não teria perdido para Collor em 89 e o próprio Lula não teria batido Serra em 2002. O que conta numa eleição presidencial, além do fator “destino”, é a figura do candidato e a mensagem que passa ao país.
Por: Inaldo Sampaio