O Ministério da Educação liberou na noite desta terça-feira (13) a consulta individual das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 para 6.193.565 estudantes que fizeram as provas. Eles podem acessar sua nota na página enem.inep.gov.br ou no site sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem.
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O Ministério da Educação divulgou na tarde desta terça-feira (13) o balanço final da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo a pasta, prestaram o exame 6.193.565 candidatos (71% do total de 8.721.946 inscritos). Entre os alunos participantes, 529.374 obtiveram nota zero na redação da prova (8,5% dos candidatos). Deste número, foram anuladas 248.471 redações. O MEC informou ainda que 250 candidatos tiveram nota mil na redação, número máximo possível. Além disso, pouco mais de 35 mil alunos obtiveram notas entre 901 e 999.
As notas de cada um dos 6.193.565 participantes do Enem será divulgado ainda nesta terça até o fim do dia, segundo o ministério. O candidato deve acessar sua nota nos sites enem.inep.gov.br ou sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem.O MEC não informou que horas a consulta estará disponível no sistema.
Para ver sua nota, o candidato deverá inserir seu número de inscrição do Enem, CPF e senha de acesso. Qualquer dúvida o candidato pode ligar para o telefone de auxílio do Enem: 0800 61 61 61.
Ainda segundo o MEC, a média das notas em redação teve uma queda de 9,7% em relação ao Enem de 2013.
Sobre a queda nas médias das notas de matemática e redação em relação ao ano passado, o ministro da Educação, Cid Gomes, afirmou que não considera que seja algo “tão significativo”.
“A minha opinião é de que houve uma queda em matemática e redação. Uma queda superior à margem, não diria uma queda significativa, mas uma queda que deve estimular a comunidade acadêmica a analisar as razões para isso. Um ano no Ensino Médio brasileiro não há variações tão significativas” afirmou o ministro.
Segundo Cid Gomes, o tema da redação deste ano – publicidade infantil – não foi tão debatido pela mídia e pela sociedade brasileira quanto o tema de 2013 – lei seca.
“Eu arriscaria uma tese: o tema de 2013 foi a lei seca. Essa questão foi muito debatida, muito discutida. O tema agora, publicidade infantil, não é um tema que houve um processo de discussão tão grande”, analisou. Questionado sobre se considera o tema deste ano mais difícil, Gomes respondeu: “Eu não diria difícil, é relativo.” (G1.COM)
O ministro da Educação, Cid Gomes, diz que o tema da redação sobre publicidade infantil não foi tão debatido quanto o tema de 2013, sobre Lei Seca, o que pode explicar a queda na média da redação em 9,7% em relação ao Enem anterior. MEC faz balanço do exame. Notas individuais dos candidatos saem ainda hoje.
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira a sanção da presidente Dilma Rousseff à lei que concede pensão vitalícia a atleta Lais Souza. A esquiadora, ex-ginasta, perdeu os movimentos dos braços e das pernas em janeiro de 2014, após sofrer um grave acidente durante treinos para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.
A lei, aprovada pelo Congresso Nacional no fim do ano passado, prevê pensão mensal e vitalícia a Lais em valor equivalente ao limite máximo do salário de benefício do Regime Geral de Previdência Social: R$ 4.390,24. O benefício é pessoal e não se transmite aos herdeiros da atleta. O valor será atualizado periodicamente segundo os índices e critérios da Previdência.
A justificativa apresentada no Congresso para a aprovação da lei foi o fato de Lais Souza ter representado o país em competições internacionais desde os 12 anos. A pensão segue os moldes do que é concedido aos jogadores de futebol que integraram a Seleção nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970.
Autora do projeto da lei que beneficiou Lais, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) também busca a aprovação de uma lei que crie uma espécie de seguro de acidentes pessoais a todos os atletas que representam o Brasil em Jogos Olímpicos ou Paralímpicos. A medida ajudaria atletas que vivam com recursos limitados e que tenham desenvolvido qualquer deficiência ou lesão permanente decorrente da preparação ou da participação nesses eventos.
Das 205.514 vagas ofertadas por universidades federais, institutos tecnológicos e universidades estaduais, na primeira edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 82.879 estão destinadas a estudantes que atendam aos quesitos da Lei de Cotas, ou seja, que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas.
Pela lei, neste processo seletivo do Sisu, pelo menos 37,5% de suas vagas são destinadas aos cotistas. Até 2016, as instituições deverão atingir o percentual de 50% de vagas reservadas.
A maioria das universidades federais já disponibiliza 50% das vagas do Sisu pela Lei de cotas. É o caso, por exemplo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem 2.397 vagas do total de 4.772 reservadas para cotistas (50,2%), ou da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com 1.395 vagas das 2.783 reservadas pela lei (50,1%).
O caso extremo é da Universidade Estadual do Ceará (UECE) disponibilizou todas as suas 1.050 vagas aos alunos de escolas públicas.