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DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
O FUNDO PARTIDÁRIO DA VERGONHA
O Brasil semana passada recebeu chocado a informação de que foi aprovada a criação de um fundo partidário na bagatela de R$ 3,6 bilhões de reais. Esse dinheiro sairia dos cofres públicos da União para ser dividido entre candidatos a deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidentes. Ainda denominaram como o “fundo da democracia”. Isso seria o chamado financiamento público de campanha. Essa discussão está sendo vendida ao povo como uma reforma política, quando na verdade ela é apenas eleitoral.
A população está revoltada com essa notícia, pois o que se vê nesse País é faltar dinheiro para a saúde, educação, saneamento básico, habitação, pesquisa, etc. Como se justificar a destinação de tanto dinheiro para dividir entre os candidatos. Quem já se viu os recursos públicos serem entregues diretamente nas mãos do candidato.
Desde que iniciei minha vida pública, em 1996, elegendo-me Vereador por Arcoverde aos 19 anos de idade, ouço uma pergunta frequente do povo e de alguns pretensos candidatos: quanto o partido dá para ser candidato? Ora isso era muito frequente. Nunca recebi um centavo para isso. Mesmo sem esse dinheiro sempre tivemos um número muito alto de candidatos para disputar cargos eletivos. Com a criação desse fundo, se é que vinga, aí sim vai ter um número muito maior de candidatos visando apenas receber o dinheiro público do fundo da democracia.
Outra discussão nessa reforma é a criação do chamado distritão, onde na atual conjuntura favorece apenas os que já têm mandatos, ou seja, garantirá mais ainda a reeleição dos atuais mandatários, em prejuízo dos pequenos partidos. Contudo, a ideia que se passa para o povo é que com o distritão vai se eleger aqueles que tiverem mais votos, acabando assim com aqueles que se elegem com poucos votos.
O Brasil está precisando de uma verdadeira reforma política e não apenas eleitoral. Muita coisa precisam mudar no sistema político, como: o fim da reeleição; coincidência dos pleitos eleitorais municipal, estadual e federal; diminuir o número de deputados estaduais e federais; acabar com a figura dos suplentes de senador, bem como como reduzir o número de senadores; reduzir os salários e as regalias das autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário. Também tem que vigorar um sistema de fiscalização mais rígido para coibir a compra de votos e as campanhas milionária, pois se a Justiça Eleitoral quisesse punir os políticos corruptos já teria punido. Em Arcoverde, por exemplo, teve candidato a vereador que gastou mais de 1 milhão para se eleger. A pergunta é se vale a pena gastar uma dinheirama dessa para se eleger Vereador.
A população tem que demonstrar essa insatisfação e cobrar o que direito nas ruas e com protestos. Não adianta discordar e ficar sentado no sofá reclamando. O silêncio do povo nas ruas tem garantido tudo isso, como a reforma trabalhista, a não investigação do presidente Temer pelo STF, e, mais adiante, a reforma da previdência, tributária, política e eleitoral.
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
DEPUTADOS QUE PROTEGEM LADRÃO É 100 ANOS SEM REELEIÇÃO.
O dia 02.08.2017 parou a Brasil para saber em quem cada deputado iria votar: se no SIM ou no NÃO. O SIM representava aprovar o parecer na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos deputados, que era no sentido de barrar a investigação, ou seja, que a denúncia do Procurador Geral de Justiça, Rodrigo Janot, não fosse encaminhado ao STF autorizando apenas que o presidente Michel Temer fosse investigado. O NÃO era o inverso, ou seja, derrubava o parecer da CCJ e encaminhava a denúncia ao STF para o devido processo legal. O resultado final foi 263 votos SIM e 227 votos NÃO. A bancada pernambucana teve a seguinte posição: 13 deputados votaram SIM e 11 deputados votaram NÃO, tendo o deputado João Fernando Coutinho não comparecido à votação.
Pois bem, foram feitas pesquisas de opinião pública e uma delas, IBOPE, apontava que 91% da população queria que o processo contra Temer seguisse. Tal opinião foi totalmente ignorada por 263 Deputados Federais que cinicamente iam ao microfone e diziam SIM. Dentre estes SIM’s, teve alguns que o povo não entendia nem o voto porque o parlamentar queria enrolar tanto e acabava não dizendo o SIM, mas votavam SIM, outros para desfaçar apenas diziam “acompanho o relator” só para não ser gravado o SIM ao microfone. Ficava claro o constrangimento de alguns parlamentares em dizerem SIM, por várias razões, fosse pelo voto de bancada, fosse pela amizade, fosse pelo cargo ou pelo dinheiro que receberam, através de emendas, sendo esta a razão mais abraçada pelos parlamentares.
Na verdade os deputados que votaram SIM podem pagar um preço muito alto, pois nas redes sociais choveram de agressões verbais e ofensas a tais deputados. Na nossa região, por exemplo, a decisão do deputado ZECA CAVALCANTI em votar SIM, foi duramente atacada pelo povo. Foram centenas de postagens de populares contra esse voto. Todos os comentários diziam que votaram em Zeca e não votarão mais. Essa ferramenta é muito poderosa, pois quem postou ou compartilhou as postagens daqui há 01 (um) ano, exatamente Agosto/2018, vão receber as lembranças do Facebook com as ofensas e revoltas do povo ao deputado federal ZECA. Há quem diga que esse voto de Zeca seguiu o posicionamento do Senador Armando Monteiro, mas isso não convence, pois mais ligado a Armando é o deputado Silvio Costa, o qual se posicionou contrariamente e votou pelo NÃO, além de ter sido um aguerrido defensor dessa tese, tendo diariamente aparecido na imprensa nacional defendendo que TEMER deveria sim ser investigado.
Aos corajosos e abnegados deputados federais que disseram NÃO, além de atenderem ao anseio e vontade popular, justificavam seus votos com mais razão. Observava-se que quem usava mais tempo para votar era pelo voto NÃO, pois apresentava mais fundamentos e o mais usado foi que o presidente TEMER não poderia estar acima da Lei e deveria sim ser investigado, como qualquer outro brasileiro que fosse denunciado.
A Câmara Federal usou dois pesos e duas medidas, pois para aprovar o impeachment contra DILMA pouca coisa bastou, como foi o caso das pedaladas fiscais, depois regularizada por lei para já proteger Temer. Contra o atual presidente da república havia uma grave denúncia de corrupção que ficou provada com a delação premiada da JBS e com a mala de dinheiro, além de uma gravação da conversa com TEMER. Mas tudo isso foi ignorado pelos deputados que votaram SIM.
A população se revoltou com a aprovação do relatório pela Câmara Federal que barrou a investigação. Resta agora ver a posição do povo daqui pra frente, pois já viram que se depender do Congresso Nacional MICHEL TEMER terá todo o apoio, ainda que seja pego em praça pública cometendo um bárbaro crime, à luz do dia, ainda assim será livrado de qualquer investigação.
Por isso cabe agora à população ocupar as ruas e protestar, gritando incansavelmente pelo FORA TEMER. Já dizia o saudoso Ulisses Guimarães, que os políticos só temem quando o povo grita e saem às ruas. Foi justamente isso que faltou antes da votação. Bastava 10% dos movimentos promovidos contra Dilma tivessem acontecido antes da votação. Já tinha sido suficiente o povo ter ido ao aeroporto de Brasília recepcionar os deputados que estavam chegando para votar naquela semana.
ACORDA BRASIL!!!
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
QUARTA-FEIRA DECISIVA PARA MICHEL TEMER
Com certeza 02.08.2017 será mais uma daquelas datas históricas para nosso País. A Câmara dos Deputados vai decidir se recebe ou não a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva derivada de delação premiada da JBS.
Para que a votação comece, é necessária a presença de pelo menos 342 deputados, e aí começam os problemas dos articuladores políticos do governo e sua insaciável base aliada.
Para isso o governo tem feito mil e uma promessas e tem procurado atender os pedidos das bancadas que há anos vem lutando por seus objetivos. De olho nos cerca de 210 deputados que se dizem indecisos ou não declaram voto, o governo busca atender seus pedidos. A bancada ruralista conseguiu liberar a medida provisória que legaliza a propriedade de áreas públicas invadidas e fez o governo reduzir a extensão de áreas de proteção ambiental no Pará. Outras reivindicações em relação à demarcação de terras indígenas também avançaram. Os ruralistas deverão votar em peso a favor de Temer. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a bancada evangélica tenta obter do governo apoio para a lei que considera o aborto crime hediondo. Já conseguiu tirar de circulação 90 mil livros didáticos com conteúdo que julga inadequado. A bancada da segurança pública exige a revogação do estatuto do desarmamento, com mais liberdade para o porte de armas.O combate à corrupção jamais mobilizou parlamentares.
Para se ter uma ideia de até onde o governo pretende chegar, nessas semanas que antecedem esse momento, o governo federal já liberou mais de 4,1 Bilhões em emendas parlamentares. Nunca se viu tantos recursos serem liberados em tão pouco tempo.
A Constituição Federal do Brasil exige um mínimo de 2/3 dos deputados para autorizar a abertura de processo criminal contra a Presidente. Em outros Países, como Estados Unidos e Argentina, o Congresso Nacional não interfere no julgamento de crimes praticados por membros do Executivo. Portanto aqui no Brasil a Constituição parece jogar a favor da corrupção, pois temos um legislativo que vive, em sua grande maioria, de barganhas. É preciso ser muito otimistas para acreditar que essa decisão vá se pautar no Direito.
Pela opinião pública, em pesquisa encerrada ontem, pelo IBOPE, 81% dos entrevistas desejam que a denúncia seja recebida e o presidente seja processado.
Aliás, esse governo é campeão em reprovação popular.
A oposição aposta todas as filhas na falta de quórum, ou seja, que não compareçam 342 deputados para ter início a votação. O deputado pernambucano, vice-líder da oposição, Silvio Costa tem feito uma campanha nas redes sociais para que os parlamentares que são favoráveis o recebimento da denúncia não compareceram, pois reconhece que a oposição não dispõe de 342 para autorizar a abertura do processo criminal e com isso não havendo quórum não haverá votação. A esperança do parlamentar é que nesse interim apareçam novas denúncias do Procurador Geral da República por outros crimes, como o de obstrução à Justiça, ou mesmo que surjam novas delações como a tão esperada pelo ex-deputado Eduardo Cunha.
Um fato deverá pesar na quarta feira, é ser um ano pré-eleitoral e a votação ser nominal, o que levará alguns parlamentares ao constrangimento de não votar a favor do governo golpista ou no mínimo impopular.
Na verdade o governo não tem a certeza de contar com os votos necessários para autorizar a votação ou para barrar a denúncia. Não é fácil, embora esteja jogando a peso de ouro e tentar articulações de dia e de noite para captar parlamentares. Fala-se na divisão das bases do governo, como exemplo o próprio PSDB. Os prognósticos são tendenciosos para quem os faz.
Historicamente em 127 anos de República, pela primeira vez um presidente da República, no exercício do cargo, foi denunciado por corrução passiva – denúncia com base em provas robustas e lícitas – e de forma inédita a Câmara dos Deputados irá votar a autorização para que seja investigado pela suprema corte do País, o STF.
Na nossa humilde opinião esse é um momento para a Câmara Federal resgatar sua independência e nossos parlamentares mostrarem que no mínimo o Brasil necessita assistir a apuração pelo STF do crime supostamente praticado pelo presidente da república. Caso isso não aconteça os parlamentares estarão sepultando seu restinho de credibilidade e quem votar a favor do presidente vai ter dificuldades para enfrentar a opinião popular na eleições do ano que vindouro.
Só resta agora esperar para amanhã.
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
ELEIÇÕES 2018: COMO E COM QUEM ESTARÁ O PT?
Na verdade qualquer prognóstico é mera especulação diante do cenário atual. Mas tudo depende se Lula vem ou não candidato a presidente. As definições regionais passarão obrigatoriamente pelo cenário e disputa nacional que se montará.
Em Lula sendo o candidato do PT, a presidente, obrigatoriamente para fortalecer o palanque nacional, terá que montar e reforçar os palanques regionais, e com isso poderá levar a alianças e apoios que poderão não agradar a uma parcela da militância de esquerda aqui em Pernambuco. A verdade é que Lula não conseguirá se eleger sem as chamadas alianças indesejadas da esquerda puro sangue.
Em Pernambuco, o PT e Lula terão três possíveis cenários:
1) O palanque do PT terá candidatura própria e o nome será da vereadora do Recife MARÍLIA ARRAES. É o nome que tem tudo para crescer, sendo Lula o candidato a presidente, pois vai atrair muitos eleitores do Lulismo, ainda muito forte no Estado. Além do que é uma candidata preparada e terá um palanque com grandes oradores. Tem nome tradicional na política e também atrairá antigos eleitores de Arraes, pois ser neta e carregar o sobre nome do mito. Também tem um polido discurso, e por fim não tem desgate político e pode ser uma alternativa para quem não quer votar nesses candidatos tradicionais. Marilia não perderá nada com a disputa, ainda que não se eleja, continuará com o mandato de Vereadora do Recife, e terá disputado uma majoritária estadual e se tornará bastante conhecida. Com certeza sairá maior do que entrou no processo;
2) Aliança com o grupo do senador do PTB, Armando Monteiro, que hoje atira para todos lados, fazendo conversas políticas com inúmeros seguimentos principalmente da ala golpista, indo na direção do PSDB e DEM, com os Ministros Bruno Araújo e Mendoncinha. Ainda essa semana esteve em Petrolina com o também Senador Fernando Bezerra Coelho e o filho deste, Miguel Coelho, Prefeito daquela cidade. Isso por outro lado, tem criado uma antipatia muito grande da militância das esquerdas, principalmente porque esse time tem votado nas propostas do governo Temer, como a reforma trabalhista, e tem indicado nomes do grupo político do PTB para assumir cargos federais do alto escalão;
3) Aliança com o PSB do governador Paulo Câmara, caso esse se afaste do PSDB de São Paulo e de Minas Gerais. Não se pode negar que o PSB é um importante aliado a nível nacional, além do que já estiveram juntos por muitas eleições e somente se afastando na última quando Eduardo Campos se lançou candidato a presidente da república. É evidente que havendo essa aproximação do PSB nacional com Lula, aqui em Pernambuco eles cobrarão apoio e aliança ao atual governador.
Enfim, essas duas últimas possibilidades não é o cenário desejado por nenhuma ala esquerdista. Pelo contrário, alguns ameaçam até abandonar o partido, mas se sabe que para eleger Lula em 2002 foram necessárias muitas alianças nacionais que nem se sonhavam que acontecesse.
Não há definições até o presente momento. Todo mundo está andando. Havendo sim muitas possibilidades.
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
CONDENAÇÃO DE LULA É UMA SENTENÇA POLÍTICA
O Brasil voltou toda a sua atenção para a sentença do Juiz Sérgio Moro no último dia 12.07.2017. Essa data ficará marcada na história do País, pois afinal de contas foi a condenação de um ex-presidente da república.
A condenação já era algo esperado vindo do Juiz Moro. Tudo que ele fez e ele autorizou em desfavor de Lula, desde a condução coercitiva até as audiências que paravam o País, principalmente o interrogatório de Lula, onde este se saiu muito bem, pois uma condenação já era prevista, até porque se absolvesse Lula ficaria desmoralizado diante de tudo que fez com o poder da caneta.
Contudo, por trás dessa condenação tem muito mais do que uma decisão jurídica. Na verdade é uma decisão política, pois é o início de uma estratégia para deixá-lo fora da disputa eleitoral de 2018, principalmente porque LULA vem em curva ascendente nas pesquisas de intenção de voto. Na visão de seus adversários nada o seguraria senão uma decisão condenatória para torná-lo inelegível.
Por outro lado, a data da sentença (12.07.2017) foi um dia após a aprovação da reforma trabalhista, que retira direitos dos trabalhadores, isso para desviar a atenção da população quanto aos pontos da reforma e voltar todos os holofotes para a condenação do Lula.
Também por coincidência, um dia após a condenação do Lula, com intensas manobras orientadas pelo governo federal para trocar integrantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados rejeitou na quinta-feira (13), por 40 votos a 25 (e 1 abstenção), o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que era a favor da autorização de que a denúncia por corrupção contra o presidente Michel Temer (PMDB) pudesse ser julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) se absteve na votação. Também, na CCJ, foi aprovado novo parecer pelo arquivamento da queixa do procurador geral de Justiça contra o presidente Michel Temer. Muitos foram os artifícios do governo para esse sucesso na CCJ, chegando a substituir mais de 35 membros da comissão para favorecer o governo. E tudo isso passou no esquecimento porque a bola da vez era a condenação do Lula.
O ex-presidente Lula um dia após a condenação falou em público e disse que sua condenação fazia parte do golpe. Não teria sentido ter iniciado o golpe e depois de tudo que aconteceu, permitir que o PT e o ex-presidente voltasse eleito com o voto popular e reassumisse os destinos no nosso País.
A decisão do Juiz de primeiro grau é uma decisão política, esquecendo ele que LULA sabe fazer política mais do ele, pois pegou a decisão do Moro e virou ao averso e habilidosamente usou o Moro e transformou tal sentença em seu favor atacando ponto a ponto e diante da mídia lançou-se candidato a presidente da república.
Com a sentença Lula será ou não candidato? Muita água vai rolar e é pouco provável que esse julgamento final, após sucessivos recursos, se dê antes da campanha eleitoral, até porque o MPF também apelou da decisão de piso. O apito final é do STF, órgão eminentemente político.
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
PASTOR ISRAEL GUERRA: UM HOMEM DE BEM
É nessa frase que podemos descrever toda a trajetória e vida do Pastor ISRAEL DOURADO GUERRA, o qual completou 90 anos de idade, bem vividos, no último domingo (09.07.17).
Piauiense, chegou jovem em Recife para estudar. Fundador do PMDB. Casou-se com a professora Edilazir Azevedo Guerra, com quem teve oito filhos: Elzivir Azevedo Guerra, Julião Julu Guerra Neto, Elzir Guerra Fernandes, Ediel Azevedo Guerra, Edi Azevedo Guerra, Samuel Guerra, Lemuel Guerra Sobrinho e Israel Dourado Guerra Filho. Os dois últimos gêmios. Todos os filhos são muito bem formados, sendo essa a maior herança do casal Guerra. Foi pastor dirigente da igreja Batista por meio século. Fundou o colégio Onze de Setembro.
Pastor Israel é um homem de referência pela idoneidade, honestidade e religiosidade. Na política marcou o terreno, sendo um político de integridade que nunca quiz o poder a qualquer custo. Seus princípios éticos sempre foram o farol de sua vida. Inserido na política acabou elegendo o filho Julião Julu como prefeito de Arcoverde (1989/1992). Também elegeu o filho Israel Guerra Filho deputado estadual por dois mandatos e vindo a assumir o terceiro mandato na Assembleia Legislativa. Sem seu envolvimento na vida política em Arcoverde não teria os filhos inseridos na vida pública. O grupo elegeu a sucessora Erivania Camelo como prefeita de Arcoverde. Esse grupo fez história e tudo começou com a luta do Pastor Israel Guerra defendendo as bandeiras da ética e moralidade.
Nestes seus noventa anos louvamos a Deus pela sua vida, ao mesmo tempo em que pedimos pela sua recuperação. Tenho em particular pelo pastor, o exemplo para minha formação política, sempre primou pela organização popular e contra as infâmias cometidas pela ditadura que tanto maltratou e injustiçou nosso País. Iniciei minha carreira política ao lado desse grupo quando me elegi vereador em 1996, permanecendo na câmara até 2016, somando 05 (cinco) mandatos consecutivos durante 20 anos. Muitos dos meus princípios foi com o senhor que aprendi. Pastor Israel Dourado Guerra o senhor sempre terá de mim todo carinho, admiração e respeito!
Arcoverde com certeza é o que é hoje também pela colaboração, esforço e dedicação dessa família. Fica a responsabilidade dos poderes públicos constituídos o reconhecimento desse grande homem enquanto está entre nós.
PARABÉNS PASTOR ISRAEL GUERRA pelos seus 90 anos!!!
Por: Luciano Pacheco
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
SÃO JOÃO DE ARCOVERDE MOVIMENTOU 30 MILHÕES NA ECONOMIA LOCAL
A cidade de Arcoverde vai se firmando como a capital do São João ao longo desses anos. Tem a responsabilidade de fazer essa gigantesca festa e tornar nossa região, que vai além das fronteiras de Pernambuco, como um grande polo junino. Em 12 dias de festa, passaram pela cidade 170 atrações artísticas levando para a cidade a circulação de 700 mil pessoas neste período. Com programação diária espalhada por 10 polos descentralizados, o São de Arcoverde bateu recorde de público nesta edição, que trouxe como tema “Com História, Arte e Tradição, em 2017, as Rainhas do Reisado são as Homenageadas da Capital do São João”. De 17 a 28 de junho, cerca de 700 mil pessoas circularam pela cidade, oriundas de regiões vizinhas, do Recife e de outros estados do País.
O maior destaque vem ser para economia local, onde no mês de junho é o segundo de maior movimentação financeira na cidade e injetou 30 milhões na economia local, além de gerar cerca de quatro mil empregos diretos e indiretos. A rede hoteleira do município, que possui 15 equipamentos entre pousadas e hotéis, registrou no período de 23 a 25 de junho 100% de ocupação dos leitos. Nos demais dias, foram computados 90% locação. Os moradores também impulsionam o setor com incremento de 400 imóveis disponíveis em sistema de locação completa ou parcial. A realização do São João teve investimento de R$ 2,5 milhões, obtidos por patrocinadores e apoiadores, como o Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal e Ministério da Cultura, Governo de Pernambuco (Empetur e Fundarpe), Schin, Teacher’s, Pitu, CDL e Sesc Arcoverde.
O artista da terra foi valorizado como forma de prestigiar a cultura local, sendo 70% de artistas conterrâneos e nomes da inovação do cenário musical. Entre os que animaram o evento estão Maciel Melo, Mazinho de Arcoverde, Jorge de Altinho, Alceu Valença, Dorgival Dantas, Luan Santana e a banda Aviões do Forró.
Não faltaram novidades para o público. “A primeira foi o Polo Estação das Artes, que abriu espaço para outras manifestações artísticas, como teatro, exposição de arte e oficinas; a programação especial no Cinema Rio Branco e a realização do Festival de Quadrilhas, além da ampliação da estrutura do Polo Raízes do Coco, no Alto do Cruzeiro”, comemora a prefeita Madalena Britto.
Outro ponto que clamou a atenção dos artistas que subiram ao palco e elogiaram a medida foi a área de acessibilidade, onde os cadeirantes e outras pessoas portadoras de deficiência ficaram próximo ao palco com área protegida, juntinho dos artistas, bem como atenção de profissionais técnicos, além de infraestrutura como água e lanche. Isso foi uma marca da Prefeita Madalena e com certeza levará outros palcos a adotar um tratamento semelhante.
A questão da segurança é algo que sempre tem merecido uma maior atenção, pois Arcoverde, que figura no ranking das cidades mais seguras e tranquilas para o público que presencia as festividades juninas, não registrou crimes violentos no pátio de eventos. As pequenas infrações ocorridas foram prontamente atendidas sem que houvesse danos ao público. “É um cuidado que temos bem antes da realização dos festejos porque buscamos dialogar com todos os órgãos e parceiros, públicos e privados, para que tudo transcorresse com tranquilidade e garantisse a experiência positiva a cada pessoa”, assegura Madalena.
Por fim, fica aqui o convite, como um arcoverdense de alma e coração, para você que não veio nos prestigiar esse ano: VENHA PARTICIPAR EM 2018 DO MELHOR SÃO JOÃO DE PERNAMBUCO.
Não queremos ser o maior. Deixa esse título para Caruaru, com o seu crescimento vai perdendo o originalidade de uma festa do interior.
DIALOGANDO COM LUCIANO PACHECO
PRISÃO DO ATOR FABIO ASSUNÇÃO: ERA UM ATO NECESSÁRIO?
O São João de Arcoverde foi palco da polêmica envolvendo o ator Fabio Assunção. A pergunta que não quer calar é se sua prisão era necessária.
O objetivo desta matéria não é achar culpados para o ato, pois seria necessário uma grande discussão jurídica com conhecimento dos fatos por inteiro. O que se pretende é pontuar o episódio que foi a maior repercussão do período junino nacionalmente. Tal fato roubou a cena.
A prefeita Madalena caprichou no São João de Arcoverde, trazendo uma grade de atrações satisfatória, garantindo segurança, ornamentação em grande estilo e um grande público todas as noite. A polícia tem cumprido um papel importante na segurança do povo durante as festividades. Mas a manchete foi a prisão de Fabio Assunção.
Entendemos que esse fato poderia ter sido evitado por várias razões. A medida de prender o ator, algema-lo e jogá-lo do xadrez teria que ter sido antecedido de algum crime que ele tivesse cometido. Qual crime ele cometeu para ser preso? Dentre os delitos a ele atribuído (desacato, resistência e dano) o mais grave é o dano, e esse supostamente só ocorreu em decorrência de sua prisão. Não houve dano e depois a prisão. A prisão antecedeu ao dano. O dano sendo provocado poderá excluir o crime.
Não se tem notícia do ator ter agredido ninguém, pelo contrário, tem vídeos com ele sendo gravemente agredido por populares. Agredir alguém totalmente embriagado e sem chances de defesa foi o crime que vi ser praticado.
Como Fabio é um grande ator global criou-se toda a polêmica. Na verdade vejo que houve uma grande injustiça com ele, pois tinha acabado de subir ao palco principal para exibir o documentário para milhares de pessoas onde retrata a história do samba de coco, hoje um dos maiores patrimônios culturais de Arcoverde. O ator procurou ajudar Arcoverde com tal trabalho, além de apoiar a divulgação da caminhada do forró e a campanha para ajudar pessoas portadoras de câncer, cuja iniciativa nasceu de um grupo de Arcoverde (EU TOPO AJUDAR).
Muita coisa poderia ter sido feita para evitar a prisão, como por exemplo, o povo ajudar ao invés de agredir alguém embriagado e indefeso. Depois não poderia prender sem crime prévio. Desacato e resistência não se pode atribuir a uma pessoa totalmente embriagada que a nada fisicamente podia resistir. Quanto ao crime de dano, se esse dano foi provocado, também não se pode atribuir uma conduta dolosa. O fato é que o ator Fabio Assunção poderia ter sido levado para sua residência e entregue aos seus familiares. A falta de sorte foi que o ator estava desacompanhado de amigos e familiares. Se tivesse algum destes o fato não teria ocorrido.
Fábio Assunção tem um histórico de ser uma pessoa simples e caridosa, inclusive participando de campanhas beneficentes. Sua embriaguez é algo comum a quem bebe. As consequências foram desproporcionais a simples embriaguez dele.
Se alguém pretender ampliar a conversa juridicamente estou pronto para o debate.
Fica aqui minha solidariedade ao ator Fabio Assunção.