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A segunda noite do São João de Arcoverde 2025, neste sábado(15), consolidou ainda mais o sucesso da festa que já se destaca como uma das maiores do interior de Pernambuco. A programação do Polo Multicultural trouxe ao palco atrações que reforçam a diversidade e a força da cultura nordestina.

A abertura da noite ficou por conta de Ciro Santos, sanfoneiro da terra, que pela terceira vez integra a grade oficial do São João de Arcoverde. O artista aqueceu o público com seu repertório de forró. Em seguida, Dorgival Dantas subiu ao palco e emocionou a todos com clássicos do forró romântico. Um dos momentos mais celebrados da apresentação foi a participação de Caíke Souza, jovem talento de Arcoverde, que dividiu os vocais com o artista nacional.

O encerramento ficou por conta de Flávio José, que trouxe ao público sucessos que marcam gerações. O cantor lembrou que sua última apresentação em Arcoverde aconteceu durante uma gestão anterior do prefeito Zeca Cavalcanti e fez questão de registrar o momento em tom de homenagem: “Vinha pensando: quando é que Zeca volta para eu voltar também?”, declarou.

A estrutura montada pela gestão municipal garantiu conforto, segurança e acessibilidade ao público, mesmo com o grande volume de pessoas. O esquema de segurança, desenvolvido em parceria com órgãos estaduais e municipais, segue garantindo tranquilidade a moradores e visitantes. Com programação diversificada e planejamento, o São João de Arcoverde segue impulsionando a economia local e fortalecendo o calendário cultural da cidade.

O terceiro dia do São João de Petrolina foi marcado por uma noite inesquecível de emoção, tradição e música nordestina da melhor qualidade, neste domingo (15). O ponto alto da programação foi o show “O Grande Encontro”, que reuniu no palco principal três ícones da nossa cultura: Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. A apresentação consagrou o espírito do forró raiz e serviu como palco para o espetáculo que é uma homenagem aos 80 anos de Geraldo, um dos filhos mais ilustres de Petrolina.

Durante o evento, o prefeito Simão Durando destacou a importância de celebrar a vida e a obra de um artista que carrega o nome de Petrolina em sua história e em suas canções. Ele lembrou que a homenagem começou ainda no Carnaval e tem se estendido ao longo do ano, com ações culturais, programações especiais e até a criação de um selo comemorativo em tributo ao cantor.

“Essa é uma noite para ficar marcada na memória do povo de Petrolina. Ver Geraldo Azevedo celebrar seus 80 anos no palco do São João, ao lado de Elba e Alceu, é algo emocionante. Mais do que um show, é o reconhecimento do talento, da história e da representatividade de um artista que nunca esqueceu suas raízes e que sempre levou o nome da nossa cidade com orgulho pelo Brasil e pelo mundo. Estamos fazendo questão de homenageá-lo em todas as frentes porque ele representa o que temos de mais bonito que é a força da cultura nordestina, da música que emociona, que resiste e que une gerações”, afirmou o prefeito.

Simão também reforçou que a valorização da cultura local é uma das marcas da atual gestão e que a homenagem a Geraldo Azevedo simboliza esse compromisso: “Geraldo é patrimônio vivo da nossa música. É uma alegria enorme para todos nós poder celebrar com ele essa trajetória tão rica. O São João de Petrolina é, sem dúvida, um dos maiores do Brasil, e neste ano, com essa homenagem, ele se torna ainda mais especial.”

O reconhecimento a Geraldo Azevedo segue ao longo do ano, reforçando o elo entre a cidade e um dos seus maiores representantes artísticos. O artista ressaltou que está honrado com a grande homenagem e lembrou que o início da sua trajetória começou lá atrás, junto com o ex-prefeito professor Simão Durando.

“É uma emoção que não tem palavras para descrever, porque sempre dizem que santo de casa não faz milagre, eu nem sou santo e nem estou fazendo milagre, mas ser reconhecido pela nossa terra, por tudo o que a gente construiu, pela nossa trajetória, é algo que me deixa muito honrado e orgulhoso. Para transbordar essa emoção, a melhor coisa que posso fazer é continuar cantando as canções que me trouxeram até aqui. Quando comecei como músico, sem nem imaginar que me tornaria quem sou hoje, o professor Simão me deu uma oportunidade. Fiz alguns eventos aqui e, depois, segui nessa vida artística. Sinto que essa ligação política, social e cultural me une cada vez mais a Petrolina”, concluiu.