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Como Trump pode atrasar o seu próprio julgamento?

g1 – “O ex-presidente Donald Trump tornou-se cidadão Trump com todas as defesas de qualquer outro réu criminal.”

Simples assim, a decisão unânime de três juízas do Tribunal de Apelações de Washington declara que o republicano favorito para ser indicado a concorrer à presidência dos EUA não está protegido pela imunidade

Como qualquer outro ex-presidente americano, ele pode ser processado por supostos crimes que cometeu durante o mandato.

Esta decisão se aplica ao processo em que Trump é acusado de ter incitado a turba de apoiadores à invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, para tentar impedir a certificação do então presidente eleito, Joe Biden.

Com enorme vantagem na disputa republicana para a Casa Branca em novembro, Trump enfrenta quatro processos, que contabilizam 91 acusações.

É a segunda vez em que todos os juízes envolvidos no caso — em primeira instância e no tribunal de apelação — rechaçam a imunidade para ex-presidente.

Ele tem até o dia 12 para apelar e prometeu recorrer à Suprema Corte dos EUA, onde as condições lhe são favoráveis. Seis dos nove juízes são conservadores, e três deles foram nomeados durante a sua gestão na Casa Branca.

Franz Beckenbauer, lenda do futebol mundial, morre aos 78 anos

Beckenbauer foi um dos três no mundo a ganhar uma Copa como jogador e técnico, junto com Zagallo e Didier Deschamps.

O ex-jogador de futebol alemão Franz Beckenbauer morreu aos 78 anos neste domingo (7), informou a DPA, uma agência de notícias do país.

A família confirmou a morte em comunicado nesta segunda-feira. Beckenbauer morreu em paz enquanto dormia, de acordo com a nota.

O ex-atleta vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos meses. No fim de dezembro, o irmão dele falou ao jornal alemão “Der Spiegel” e confirmou que o estado de saúde dele era bastante instável.

Segundo a reportagem, ele passou por duas cirurgias cardíacas e havia perdido a visão de um dos olhos.

Beckenbauer foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Conhecido como o “kaiser” (expressão derivada da palavra látina “césar”), ele foi capitão da seleção alemã vencedora da Copa de 1974 e novamente como técnico, em 1990.

O clube com o qual ele é mais identificado é o Bayern de Munique. Pelo Bayern, foi campeão da Liga dos Campeões em 3 ocasiões (1973-74, 1974-75 e 1975-76).

Ao sair do clube alemão, foi jogar ao lado de Pelé no New York Cosmos, dos Estados Unidos. Ele parou de jogar em 1984.

 

Milei veta imprensa na posse de ministros e acende alerta

Uma decisão política do presidente argentino chamou a atenção no domingo (10) e pode ser um indicativo do modus operandi do novo governo: a ausência da imprensa na tomada de posse dos nove ministros que integram o gabinete de Javier Milei.

A cerimônia foi privada, sem transmissão oficial, quebrando uma tradição fomentada desde a redemocratização do país, há quatro décadas.

O veto surpreendeu veteranos profissionais credenciados para cobrir a Casa Rosada e foi explicado de forma pouco convincente pelo governo: a situação na Argentina é crítica e não há o que comemorar.

Especializado em temas sobre liberdade de expressão, o redator Alejandro Alfie, do jornal “Clarín”, manifestou em suas redes sociais a frustração, com uma foto tirada da sala de imprensa da sede do governo, enquanto ocorria a posse dos ministros.

“Não foi possível entrar ou ver de circuito fechado. Dois tuiteiros transmitem algumas fotos e vídeos de suas contas nas redes sociais. É a privatização da comunicação pública”, vaticinou.

Como reportou Ignácio Orteli, também do “Clarín”, não houve testemunhas independentes da posse dos ministros de Milei. A restrição à cobertura da imprensa acabou por se tornar contraproducente e ofuscou a concretização de uma medida popular do novo presidente — a drástica redução do número de ministérios de 18 para nove.

Houve protestos e temores do que está por vir. A Associação dos Repórteres Gráficos da República Argentina divulgou uma nota protestando contra o veto “de forma arbitrária” de profissionais no recinto parlamentar, durante a posse de Milei. “Pela primeira vez em 40 anos não poderemos cumprir nosso trabalho.”

Maduro se reunirá com Putin em meio a crise com a Guiana

Em meio a uma das maiores crises regionais recentes, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, visitará a Rússia ainda este ano, de acordo com o Kremlin.

A viagem está programada desde outubro, mas, nesta semana, um porta-voz do governo russo anunciou que as datas exatas da viagem de Maduro serão divulgadas “nos próximos dias”.

Até esta sexta, o Kremlin não havia informado se o líder venezuelano tratará da disputa com a Guiana pelo território de Essequibo – uma região atualmente controlada pelo governo guianês, mas que Caracas alega ser parte de seu país.

Caso o presidente russo, Vladimir Putin, declare apoio a Maduro na questão, a crise colocará novamente EUA e Rússia em lados opostos – os Estados Unidos já se posicionaram favoráveis à Guiana e, na quinta-feira (6), anunciaram que fariam sobrevoos militares sobre a região de Essequibo e o resto do país.

O gesto irritou Maduro, que chamou a postura de Washington de provocação.

A briga escalou depois de o governo venezuelano realizar, no domingo (3), um referendo sobre a anexação da área, a despeito de uma sentença dias antes da Corte Internacional de Justiça. Em decisão unânime, o tribunal determinou que a Venezuela não poderia fazer qualquer movimento para tentar anexar Essequibo.

Os próximos passos de Maduro para tentar anexar 70% da área da Guiana

g1 — Os venezuelanos aprovaram no domingo (3) em referendo a proposta de seu governo para criar um novo estado em Essequibo, a região atualmente controlada pela Guiana que os dois países disputam. Segundo o governo da Venezuela, mais de 95% dos eleitores votaram a favor da questão, uma das cinco elaboradas na consulta pública (leia mais abaixo).

O resultado acirrou as tensões na região e os temores pelo risco de um conflito armado local – o Brasil já reforçou a presença de militares no norte de Roraima, região que faz fronteira tanto com a Venezuela quanto com a Guiana.

Após o referendo, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou que “não há o que temer”, e o ministro do Trabalho do país, Deodat Indar, disse que o governo não vai tolerar nenhuma invasão ao território de seu país. No domingo, Indar participou de uma marcha com moradores de Essequibo perto da fronteira atual com a Venezuela.

A secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Gisela Padovan, afirmou esperar uma “solução pacífica” e disse que o Itamaraty está conversando com os dois lados.

“É um assunto interno. Tanto que a Corte Internacional de Justiça não se pronunciou sobre o plebiscito, se pronunciou sobre qualquer medida que altere a atual situação. Nós estamos falando em alto nível com os dois países e esperamos que a situação seja pacífica. Isso é o que nós queremos”.

 

O referendo tinha apenas caráter consultivo e, por isso, não é automaticamente vinculante – ou seja, o resultado não significa que o Estado da Venezuela está autorizado a anexar a região, que representa mais de 70% do território da Guiana atualmente e tem uma área maior que a da Inglaterra. Mas foi visto por Caracas como um passo a mais para tomar o controle do território.

Nesta segunda-feira (4), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, falou de “vitória esmagadora” de “um povo que ergueu bem alto sua bandeira tricolor com as oito estrelas (a bandeira da Venezuela) que brilharam como nunca”.

No domingo (3), Maduro disse que o resultado fará o governo “recuperar o que os libertadores nos deixaram” – em referência à reivindicação histórica na Venezuela de que o território era originalmente do país e foi ilegalmente anexado pelo Reino Unido, de quem a Guiana é ex-colônia.

Líderes e membros da oposição, no entanto, apontaram que vários fatores indicaram que o resultado não reflete a opinião da população, entre eles:

  • O baixo comparecimento – 10 milhões dos 20 milhões de eleitores da Venezuela votaram, segundo o governo. Mas o partido Voluntad Popular, do opositor Leopoldo López, afirma que o número total de votantes foi ainda menor.
  • Também houve relatos por parte da oposição de que estudantes do Ensino Médio, menores de idade, foram retidos em escolas e obrigados a votar. O governo ainda não havia se manifestado sobre essa acusação até a última atualização desta reportagem.
  • O governo proibiu uma campanha oficial contra o referendo, ao contrário da publicidade que o regime de Maduro deu para o lado favorável à consulta pública.
  • No domingo (3), as autoridades eleitorais chegaram a estender a votação por duas horas.

Ataque terrorista em Jerusalém deixa 3 mortos; Hamas assume autoria

Pelo menos três pessoas ficaram gravemente feridas durante a ação, nesta quinta-feira (30). Polícia informou que responsáveis pelo ataque foram mortos.

Armas utilizadas no ataque a civis em Jerusalém em 30 de novembro de 2023 — Foto: Divulgação/Polícia de Israel

g1 — Um ataque a tiros deixou três pessoas mortas e outras seis feridas em Jerusalém, em Israel, na manhã desta quinta-feira (30), pelo horário local.

O Hamas afirmou que os autores do atentado são membros do grupo terrorista.

Segundo a imprensa israelense, um rabino e duas mulheres estão entre as vítimas do ataque, que ocorre no último dia da prorrogação da
A polícia de Jerusalém afirmou que os terroristas, armados com um rifle e uma pistola, dispararam contra civis em um ponto de ônibus na entrada da cidade e, em seguida, foram mortos por policiais israelenses.

Em comunicado, o Hamas afirmou que o ataque terrorista “foi uma resposta natural a crimes sem precedentes que vêm sendo conduzidos pela ocupação”, em referência a ações de Israel na Faixa de Gaza.

De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não haviam sido divulgadas até a última atualização desta notícia.

Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.

A agência interna de inteligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer.

“Este evento prova mais uma vez como não devemos mostrar fraqueza, que devemos falar com o Hamas apenas através da mira (dos rifles), apenas através da guerra”, disse o ministro da Segurança Nacional, de extrema direita, Itamar Ben Gvir, no local do ataque.

Um ataque a tiros deixou três pessoas mortas e outras seis feridas em Jerusalém, em Israel, na manhã desta quinta-feira (30), pelo horário local.

O Hamas afirmou que os autores do atentado são membros do grupo terrorista.

Segundo a imprensa israelense, um rabino e duas mulheres estão entre as vítimas do ataque, que ocorre no último dia da prorrogação da trégua entre Israel e Hamas.

A polícia de Jerusalém afirmou que os terroristas, armados com um rifle e uma pistola, dispararam contra civis em um ponto de ônibus na entrada da cidade e, em seguida, foram mortos por policiais israelenses.

Em comunicado, o Hamas afirmou que o ataque terrorista “foi uma resposta natural a crimes sem precedentes que vêm sendo conduzidos pela ocupação”, em referência a ações de Israel na Faixa de Gaza.

De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não haviam sido divulgadas até a última atualização desta notícia.

Ataque em Jerusalém deixou uma pessoa morta e 8 feridas, em 30 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun
Ataque em Jerusalém deixou uma pessoa morta e 8 feridas, em 30 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.

A agência interna de inteligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer.

Henry Kissinger, diplomata norte-americano e ganhador do Nobel da Paz, morre aos 100 anos

Por Giuliana Viggiano, Wesley Bischoff, g1 — São Paulo

O diplomata norte-americano e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Henry Kissinger, morreu nesta quarta-feira (29) aos 100 anos, segundo a Kissinger Associates Inc. A causa da morte ainda não foi revelada.

Kissinger morreu em casa, em Connectitcut. O funeral deve ser reservado somente para a família. Uma cerimônia pública de memorial deve ser feita em Nova York.

O diplomata ganhou fama nos anos 1970 por sua forte atuação como Secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos nos governos dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford.

Diante de seu papel no governo norte-americano, Kissinger participou de vários eventos globais importantes, durante a Guerra Fria.

Ele liderou conversas com a União Soviética para controlar a corrida nuclear durante o período; foi responsável por aproximar os Estados Unidos da China; e participou de negociações de paz para a Guerra do Vietnã.

No entanto, também foi alvo de uma série de polêmicas, por ter apoiado ditaduras anticomunistas na América Latina.

O que pode acontecer se Milei fechar o BC da Argentina

Ex-diretores do Banco Central brasileiro avaliam quais poderiam ser as consequências de não ter uma autoridade monetária na Argentina e como seriam levadas adiante políticas que, hoje, são executadas pela instituição.

g1 — O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, tem dado sinais de que vai cumprir o compromisso de campanha de acabar com o Banco Central do país e dolarizar a economia. A medida é considerada extrema por economistas.

“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou Milei, na última segunda-feira (20).

O presidente eleito propôs, no entanto, que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
No discurso da vitória, no fim de semana, ele não mencionou essas ações, mas disse que a crise exige medidas drásticas, “sem gradualismos”.

O fechamento do Banco Central argentino significa que o país não poderia mais fixar sua taxa básica de juros, instrumento tradicional para tentar conter a disparada dos preços em várias nações, e nem emitir moeda (quantidade de recursos disponíveis na economia).

Com o fim do BC, em tese, o governo também estaria abdicando de uma instituição que emprestasse recursos aos bancos no fim do dia para fechar o seu caixa, e que regulasse o sistema financeiro, evitando operações irregulares, prejuízo aos clientes e eventuais crises de confiança bancárias.

Em sua página na internet, o BC brasileiro, que conta com autonomia operacional, diz que sua missão institucional é “assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda [controle da inflação] e um sistema financeiro sólido e eficiente”.

O g1 entrou em contato com ex-diretores da autoridade monetária brasileira. E perguntou quais poderiam ser as consequências de não ter um Banco Central, e como seriam levadas adiante as políticas que não serão mais executadas pela instituição

Milei abandona discurso eleitoral: ‘Se Lula vier, será bem-vindo’

E, na noite desta quarta-feira (22), em uma entrevista a um canal de TV local, o próprio Milei disse “se Lula vier, será muito bem-vindo”.

g1 — Na Argentina, o governo eleito deixou de lado o discurso de campanha contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e indicou hoje que ele será bem-vindo à posse de Javier Milei em 10 de dezembro.

A futura chanceler de Javier Milei, Diana Mondino, que é uma de suas pessoas de maior confiança, declarou que gostaria que o Presidente Lula viesse para a cerimônia. E, na sequência, confirmou o aceno: “Vamos convidar Lula para vir à posse”. Ela destacou que “o Brasil e a Argentina sempre estiveram juntos e sempre trabalharão juntos”.

E, na noite desta quarta-feira (22), em uma entrevista a um canal de TV local, o próprio Milei disse “se Lula vier, será muito bem-vindo”. Durante a campanha, Milei fez ataques a Lula, entre outras coisas chamando-o de “corrupto” e “comunista”, além das promessas de retirar a Argentina do Mercosul.

Milei presidente: a Argentina continuará barata para brasileiros?

Propostas radicais do economista ultraliberal são cercadas de imprevisibilidade, algo que o investidor (que controla o câmbio) odeia. No curto prazo, peso argentino deve sofrer e manter a conversão favorável; no longo prazo, argentinos esperam estabilização da economia.

Javier Milei, novo presidente da Argentina, toma posse em dezembro para mandato de quatro anos. — Foto: Natacha Pisarenko/AP

g1 — A eleição de Javier Milei para a presidência da Argentina deve trazer dias de apreensão no mercado financeiro local, com efeitos notáveis no câmbio. O peso argentino teve uma perda expressiva de valor durante a disputa, e a confirmação de que propostas ousadas do economista ultraliberal serão levadas a cabo podem agravar uma situação já difícil.

A desvalorização da moeda nacional veio acompanhada de um combo de problemas macroeconômicos, que inclui uma inflação altíssima (mais de 140% em 12 meses), falta de reservas em dólar, endividamento e aumento da pobreza. Por outro lado, criou um fenômeno turístico: uma legião (ainda maior) de turistas brasileiros no país vizinho.

Se o peso argentino vale menos, o real fica mais poderoso. O dólar blue, principal cotação paralela da moeda americana, subiu mais de 207% em 12 meses. Da casa dos 370 pesos em janeiro, chegou a 1 mil pesos pouco antes das eleições.

“O câmbio nesse patamar possibilita um upgrade nos serviços, com excelentes hotéis, restaurantes, vinhos e passeios a custos abaixo do que normalmente teriam. Isso já aconteceu outras vezes e sempre que ocorre, vemos a demanda aumentar”, diz Marina Figueiredo, presidente executiva da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa).

O cenário vantajoso de conversão de moeda consolidou Buenos Aires como um dos principais destinos turísticos dos brasileiros em 2023, diz a entidade. E a incerteza causada pelas propostas de Milei geram aversão em investidores e podem ampliar as perdas do peso argentino, em especial no início do governo.

Economistas ouvidos pelo g1 dizem que as medidas radicais propostas pelo novo presidente, como dolarizar a economia e extinguir o Banco Central, têm riscos claros para a política econômica e precisam de ampla adesão do Congresso, o que Milei ainda não demonstrou que terá.

“Milei confirma que pretende seguir com a dolarização, mas não há nada concreto, nem um plano do que deve ser feito. Isso demanda uma emenda constitucional, como foi feita no Plano Cavallo, nos anos 1990”, lembra o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
“Precisaria de um cenário fiscal muito mais equilibrado e uma força política muito grande no Congresso para aprovar essas medidas. E ele está muito distante de ter isso”, afirma.