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Portugal vive impasse após eleição com divisão de votos e extrema direita mais forte

O líder do partido de extrema direita português Chega, André Ventura, celebra em Lisboa após resultado das eleições, nas quais a sigla terminou em terceiro, em 10 de março de 2024. — Foto: Pedro Rocha/ Reuters

No fim de uma noite nebulosa, os únicos que tinham bons motivos para comemorar eram os integrantes do partido de extrema direita Chega, que será essencial para definir o rumo do governo português.

As duas principais legendas — Aliança Democrática e Socialista — iniciam a nova legislatura praticamente empatadas, com ligeira vantagem para a primeira, e sem maioria no Parlamento.

Os radicais de direita, por sua vez, quadruplicaram o número de assentos, de 12 para 48, e, como terceira força política, terão poder suficiente para impor a sua narrativa.

Por isso tudo, fez sentido a frase do líder do Chega, André Ventura, assim que saíram as primeiras projeções: “Hoje é o dia que assinala o fim do bipartidarismo em Portugal”.

Se Ventura afirmou que trabalharia por um governo estável, com forte maioria à direita, o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, assegurou que manterá seu compromisso de campanha, de não se aliar ao Chega — a formação mais viável para garantir a governabilidade.

“Seria tamanha maldade, seria descumprir compromissos que assumi de forma tão clara”, antecipou em seu discurso de “vitória”.

 


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Sergio
8 meses atrás

Radicais de direita hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha perdeu Mané