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UVP – O degredo de uma entidade

A UNIÃO DOS VEREADORES DE PERNAMBUCO – UVP, outrora uma forte entidade representativa dos Parlamentares do Estado de Pernambuco, hoje, caminha para a bancarrota do descrédito e das práticas mais ilegítimas do verdadeiro conceito da ciência política. Hoje o afastamento compulsório e/ou voluntário de Vereadores(as) que não acreditam na lisura do pleito realizado é real.

Dia 24/02/2025, ocorrera a eleição para a Diretoria, biênio 2025/2026, numa segunda-feira que antecede o Carnaval, sendo reeleito por “aclamação” o Vereador Léo do Ar que acaba de ver nula sua reeleição para Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Gravatá. A reeleição do Vereador Léo do Ar a Presidência da UVP foi uma afronta ao Parlamento denominado Mirim do Estado de Pernambuco.

Vereadores(as) que fazem parte da composição da direção reeleita, em boa parte, sequer estiveram presentes na Eleição por “Aclamação” que ocorrera na sede da UVP em 24/02/2025. E o mais grave, as Câmaras Municipais afiliadas não receberam nenhum comunicado Oficial da UVP relatando sobre as eleições. Aqui no Pajeú, nenhum assunto foi tratado nas Câmaras por falta de conhecimentos. Foi uma eleição sem divulgação, silenciosa. E o pior, com poucas manifestações dos Vereadores(as) em todo o Estado.

Mas, porquê? A UVP não é um órgão representativo de todos os Parlamentares Municipais do Estado? Esconder uma eleição que não tivera divulgação, onde candidatos não detinha conhecimento se faziam ou não parte da diretoria eleita, e muito menos estiveram presentes no ato eleitoral para votar, não seria um mal exemplo? Ou seja, Vereadores foram eleitos sem votarem nas eleições por “Aclamação”.

A Sociedade pernambucana tem o dever de saber onde o dinheiro que entra na UVP, na sua maioria recursos públicos, através de mensalidades pagas com o duodécimo das Câmaras Municipais está sendo aplicado. A prestação de contas, repito, da UVP que consome bastante dinheiro público é uma farsa. Que pena! Nós deveríamos exemplificar e hoje vivenciamos a nossa entidade tão forte outrora, nas páginas policiais e aumentando mais ainda o seu descredito.

A 1ª Vara Cível da Comarca de Gravatá determinou a anulação da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2025/2026 e afastou de imediato o presidente Léo do Ar (PP). A decisão atendeu a uma Ação Popular movida pelo vereador Rafael Prequé (Solidariedade), que apontou a inconstitucionalidade da reeleição do parlamentar, em desacordo com o entendimento vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a alternância de poder. Além do afastamento, a sentença bloqueou R$ 1 milhão das contas da Câmara e determinou a realização de uma nova eleição em até cinco dias úteis.

Será que vai haver anulação das eleições da UVP também? Com a palavra a Justiça!

Joel Gomes Pessôa – Vereador de Tuparetama e defensor contumaz da entidade UVP, com transparência, prestação de contas, alternância do Poder (sem reeleição), lisura e boa conduta na condução da entidade.


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