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Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024?

g1 – Projeção de mais vendas

A última projeção da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um crescimento de 12% em 2024. não é contabilizado motos e implementos rodoviários. Esse aumento, caso concretizado, significaria aproximadamente 2,6 milhões de unidades emplacadas apenas no mercado interno.

Para automóveis e comerciais leves, a previsão é de um aumento de 12% nesse ano, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos.

A produção deve crescer 6,2% neste ano, para 2,470 milhões, com as exportações na casa das 407 mil unidades, alta de 0,7% na mesma base de comparação.

Como os financiamentos representam 41% dos novos veículos emplacados no país, as entidades do setor acreditam que um bom impulso no mercado está ligado a uma melhora no cenário de crédito.

Mas especialistas ouvidos ponderam que o acesso a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país, a Selic.

O crédito automóvel vai continuar caro?

Apesar de o BC já ter dado início ao ciclo de corte da Selic, especialistas apontam que o movimento de redução das taxas de financiamento de automóveis ainda leva tempo para se refletir nas condições oferecidas aos consumidores.

O repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores como o tempo de relacionamento com os bancos.

Ainda assim, a redução gradual da Selic cria uma tendência positiva de queda para as demais taxas de juros e isso deve, uma hora ou outra, se refletir no segmento automotivo.


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