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Lula passa por exames em hospital de Brasília

Por Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu entrada neste sábado (25) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para a realização de exames. O petista passou por uma ressonância magnética no quadril para acompanhamento dos exercícios de fisioterapia já em andamento.

Lula tem se queixado de dores na perna devido a uma bursite no joelho. O incômodo o impediu, por exemplo, de participar de uma cerimônia de abertura da reunião de gestores da rede de atendimento da Caixa, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

A bursite é uma inflamação que afeta o tendão, causando dor e incômodo e é mais frequentemente em áreas que realizam movimentos repetitivos. Lula já teve o mesmo problema no ombro em outros anos.

Como mostrou o colunista do Globo Lauro Jardim, como tratamento, o presidente faz infiltrações, como são chamadas as aplicações de medicamentos no local da lesão para reduzir as dores.

Histórico médico
Lula tem 77 anos e é o presidente com mais idade a assumir o governo do Brasil. Em 2011, Lula teve um câncer de três centímetros de diâmetro na laringe, que o fez passar por mais de 30 sessões de quimioterapia. O tratamento o curou da doença. Hoje, Lula tem uma voz rouca e que por vezes falha durante seus discursos.

No ano passado, Lula deu entrada no Sírio-Libanês, em São Paulo, em mais de uma ocasião para exames de rotina. Em março, ele foi submetido a tomografia, ressonância magnética e uma laringoscopia, o mesmo exame que detectou o câncer há 11 anos.

Em novembro, quando ainda era o presidente eleito, Lula fez exames de check-up na mesma unidade. Foram realizados exames de imagens: ecocardiograma, angiotomografias e PET scan, que estão normais e seguem mostrando completa remissão do tumor diagnosticado em 2011.

As consequências da guerra na Ucrânia para o Brasil

Elevação nos preços de commodities pressionaram inflação, mas também geraram dividendos para o Brasil, que é tanto produtor como consumidor delas. No plano geopolítico, país evita melindrar tanto Ocidente quanto Rússia.

Um ano atrás, a Rússia invadiu a Ucrânia, dando início a uma guerra cujos efeitos geopolíticos e econômicos são sentidos não só na Europa, mas também em países sem qualquer relação direta com o conflito, como o Brasil.

Os primeiros efeitos que surgiram para o Brasil, logo após o início da guerra, foram econômicos. A guerra elevou os preços dos combustíveis e da energia – a Rússia, afinal, é o maior exportador mundial de gás natural e o segundo maior exportador de petróleo.

O barril de petróleo logo passou de US$ 100 (R$ 510), para alcançar o pico de US$ 130 (R$ 670), o que se refletiu também na elevação dos preços dos combustíveis, pressionando, assim, a inflação em todo o mundo, inclusive no Brasil.

No outro lado, a alta internacional do petróleo ao longo de 2022 elevou os lucros das empresas petrolíferas, entre elas a Petrobras, que, assim como outras petrolíferas, registrou lucros exorbitantes: R$ 145 bilhões nos três primeiros trimestres do ano passado, quase o dobro do mesmo período de 2021.

Esse valor extraordinário fez com que a política de preços para os combustíveis praticada pela estatal se tornasse um dos temas da campanha eleitoral do ano passado.

Além da elevação dos juros pelo BC, o que contribuiu para conter a inflação brasileira em 2022 foi a isenção de tributos federais para combustíveis e energia, iniciada no governo Jair Bolsonaro e mantida no governo Lula.

Com a isenção, os preços dos combustíveis começaram a cair no Brasil, espantando em parte o temor no início da guerra. Em dezembro, os preços da gasolina e do etanol caíram mais de 25%, e a energia elétrica residencial recuou 19%.

Porém, com a isenção de tributos, o governo está deixando de arrecadar impostos, o que eleva o rombo nas contas públicas, que deverá chegar a R$ 230 bilhões em 2023.

Ex-ministro José Dirceu é internado em hospital de Brasília

Por G1 DF

O ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado federal José Dirceu (PT) foi internado, nesta quinta-feira (23), em um hospital particular de Brasília. De acordo com boletim médico do DF Star, “o senhor José Dirceu de Oliveira e Silva foi admitido nesta unidade com quadro de hematoma subdural, sendo submetido a procedimento neurocirúrgico para drenagem”.

O hematoma subdural pode ser uma emergência médica, geralmente causado por um ferimento na cabeça forte o suficiente para estourar os vasos sanguíneos. Segundo o hospital, José Dirceu está em observação na Unidade Intensiva, “em respiração espontânea”, e sem previsão de alta.

De acordo com o filho de José Dirceu, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), o ex-ministro está bem e foi caminhando para o hospital.

Festa de aniversário do PT
José Dirceu esteve, no dia 13 de fevereiro passado, na comemoração de aniversário de 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. Ele ganhou lugar no palco, onde estavam as personalidades de destaque, como ministros, senadores, deputados e presidentes de siglas aliadas.

O ex-ministro circulou entre os aliados, tirou fotos e conversou com petistas históricos, entre eles o senador Humberto Costa e o deputado federal Rui Falcão, mas também com novatos de partido, como o senador Fabiano Contarato. Também conversou com a ministra Marina Silva.

Depois, sentou-se em uma das cadeiras posicionadas no fundo do palco, de onde ouviu o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O filho de Dirceu, o deputado Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara, também estava no palco.

Desde que foi condenado no julgamento do mensalão, em 2013, Dirceu não aparecia em grandes eventos do PT. Ele esteve em Brasília para a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, mas ficou no meio da militância, na Esplanada dos Ministérios.

Governo Federal destina R$ 430 milhões para minimizar efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul

Comitiva formada pelos ministros Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wellington Dias visita o estado gaúcho para anunciar apoio aos agricultores e povos tradicionais

O pacote de medidas emergenciais no valor de R$ 430 milhões para enfrentamento da pior estiagem dos últimos 75 anos no Rio Grande do Sul foi detalhado na tarde desta quinta (23/2) pelos ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

O evento em Hulha Negra, no interior gaúcho, reuniu assentados, agricultores, o governador do estado, Eduardo Leite, o futuro presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, além de representantes de prefeituras.

Em todo o Rio Grande do Sul, mais de 300 municípios decretaram estado de calamidade em função da seca, e 270 já tiveram o reconhecimento do Governo Federal. Os recursos anunciados garantem suporte a agricultores familiares, indígenas e quilombolas e serão destinados para a compra de cestas básicas, reservatórios de água, combustível para caminhões-pipa, dentre outras iniciativas.

“O presidente Lula determinou que os seus ministros devem estar presentes onde o povo precisa. Queremos voltar a ter um governo que esteja presente no dia a dia das pessoas, especialmente nos momentos de mais dificuldades”, disse Paulo Pimenta.

Dos R$ 430 milhões anunciados pelo Governo Federal para enfrentamento da crise, R$ 300 milhões serão de responsabilidade do MDA. Haverá R$ 50 milhões para o pagamento da segunda parcela do Crédito Instalação, no valor de R$ 5 mil, a mais de 10 mil famílias assentadas em municípios em situação de emergência.

O MDA vai financiar, ainda, o Microcrédito Produtivo Rural, para um público de até 40 mil produtores rurais familiares. O crédito é destinado àqueles mais vulneráveis com renda anual de até R$ 23 mil. A expectativa é que sejam investidos até R$ 250 milhões em créditos. Os empréstimos serão de até R$ 6 mil para cada agricultor familiar, com taxa de juros facilitada de 0,5% ao ano. O Governo Federal instituiu também um bônus de adimplência de 25% e prazo de reembolso de dois anos.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL – Na seara do Desenvolvimento Social, o Governo Federal fará um repasse emergencial de até R$ 2.400 do programa Fomento Rural para mais de 10 mil famílias de agricultores familiares em condição de vulnerabilidade. Um investimento estimado em R$ 24 milhões.

Em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), R$ 5 milhões em verduras, frutas e hortaliças comprados de forma direta pelo Governo Federal via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) serão destinados a até 35 mil famílias dos municípios atingidos pela estiagem, começando pelos indígenas da Reserva Guarita.

O ministro Wellington Dias anunciou ainda que, a exemplo de São Paulo e Roraima, será feita a antecipação do calendário do Bolsa Família para famílias afetadas na região. Os pagamentos de março serão unificados para o dia 20.

Em parceria com a rede do Sistema Único da Assistência Social, por meio de um trabalho de busca ativa, o MDS ainda vai atrás de famílias dessa região que possam ser incluídas no programa de transferência de renda do Governo Federal.

“Vamos trabalhar todo o estado, mas agora muito focados, governos municipais, estadual, entidades, juntamente com o Governo Federal, para garantir que quem preenche o requisito do Bolsa Família passe a integrar o programa. A estimativa, pelo trabalho já realizado, é poder chegar a mais de 30 mil famílias atendidas e que estavam passando necessidade”, frisou o ministro Wellington Dias.

 

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, por sua vez, unirá forças ao MDS para fornecimento de cestas básicas em regiões mais afetadas pela seca. Ao todo, o MIDR liberou R$ 100 milhões para aquisição dos alimentos e para levar água a vítimas da estiagem.

 

“Estamos aqui cumprindo essa determinação: união e reconstrução, para que esse país possa virar uma página – a página do ódio, da intolerância, do desprezo pelos problemas do povo – nós vamos ter muito trabalho pela frente para poder oferecer ao nosso povo as condições necessárias para o país voltar a crescer e oferecer uma vida digna para aqueles que mais precisam”, afirmou Paulo Pimenta.

 

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Biden e Zelensky se reúnem para assegurar apoio dos EUA à Ucrânia

Biden afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se equivocou ao pensar que as alianças entre os países ocidentais estavam fragilizadas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou Kiev, capital da Ucrânia, para participar de uma reunião com o chefe de Estado do país, Volodymyr Zelensky, e reforçar o “compromisso inabalável” dos EUA “com a democracia, a soberania e a integridade”.

Através de uma publicação nas redes sociais, Biden afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se equivocou ao pensar que as alianças entre os países ocidentais estavam fragilizadas. “Quando Putin iniciou sua invasão, há quase um ano, ele pensou que a Ucrânia estava fraca e o Ocidente estava dividido. Ele pensou que poderia superar a nós. Mas ele estava completamente errado”.

O democrata também falou sobre o auxílio que diversos países, entre eles os EUA, têm prestado ao governo ucraniano ao longo deste quase um ano de guerra, aproveitando também para assegurar que permanecerá garantindo este suporte.

“No ano passado, os Estados Unidos construíram uma coalizão de nações do Atlântico ao Pacífico para ajudar a defender a Ucrânia com apoio militar, econômico e humanitário sem precedentes — e esse apoio perdurará”.

Veja como foi o segundo dia de buscas após tragédia no Litoral Norte de SP

g1 — Equipes de resgate e de moradores fizeram mais um dia de operações de buscas nesta segunda-feira (20) por sobreviventes do forte temporal que atingiu o Litoral Norte de São Paulo no fim de semana. Até a última atualização do governo estadual, 40 pessoas morreram.

Segundo apurado pelos repórteres do g1 que estão no local, as buscas foram suspensas às 19h em três pontos da Barra do Sahy, por conta da falta de iluminação, e serão retomadas às 6h de terça (21).

A prioridade é o socorro às vítimas e o auxílio aos mais de 1.730 desalojados e 766 desabrigados em todo estado.

Equipes de resgate seguem em busca por soterrados no Litoral Norte de SP; número de mortos chega a 36

São Sebastião teve 35 vítimas, e Ubatuba, uma. Dezenas ficaram sob os escombros, e trechos das rodovias Rio-Santos, Mogi-Bertioga e Tamoios foram interditados. Volume recorde de chuva castigou o Litoral Norte; veja as principais informações sobre a tragédia.

g1 — Equipes de resgate continuam nesta segunda-feira (20) a busca por sobreviventes após o forte temporal que atingiu o Litoral Norte de São Paulo no fim de semana. Ao menos 36 pessoas morreram e 560 tiveram que sair de casa, entre desabrigados e desalojados.

Ao menos 40 pessoas estavam desaparecidas até o início da manhã desta segunda, sendo 36 na Barra do Sahy e outras quatro em Juqueí.

Na costa sul de São Sebastião, onde a situação é crítica, moradores ficaram ilhados e aguardam a chegada de doações e atendimento médico.

As tempestades provocaram alagamentos, deslizamentos e interditaram trechos das rodovias Rio-Santos, Mogi-Bertioga e Tamoios, que foi totalmente liberada por volta das 21h30.

Segundo a Defesa Civil, o volume de chuva entre sábado e domingo supera o esperado para todo o mês de fevereiro em três das quatro cidades do Litoral Norte (São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba), região fortemente castigada pelos temporais.

Em São Sebastião, cidade fortemente atingida pelo temporal, o volume de chuva foi de 627 milímetros, o dobro esperado para o mês.

Lewandowski encerra três investigações contra Lula na Justiça

g1 — O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou o encerramento de três investigações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ordem do ministro envolve duas investigações da Lava Jato que ficaram conhecidas como caso “doações ao Instituto Lula” e caso “sede do Instituto Lula”, além de uma apuração na qual o petista foi acusado de irregularidades na compra de caças suecos durante o governo Dilma Rousseff.

Os casos já estavam suspensos na Justiça Federal em Brasília por decisões anteriores do próprio STF.

Lewandowski considerou que investigações não podem ser retomadas porque as provas utilizadas pelo Ministério Público Federal nesses casos são ilícitas. Entre elas o acordo de leniência fechado pela então força-tarefa da Lava Jato de Curitiba com a Odebrecht, considerado irregular por não ter seguido os canais formais, ou ainda pelo sistema de propina da empreiteira, os chamados MyWebDay e Drousys.

Aposentados do INSS têm suas aposentadorias SUSPENSAS ao longo dos próximos dias

Quando chega a segunda quinzena do mês, os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já começam a buscar as datas de pagamento da parcela atual. Os depósitos das aposentadorias e pensões costumam ser feitos nos últimos dias do mês, mas em fevereiro o calendário do órgão sofreu uma mudança.

Por conta do período de Carnaval, o órgão previdenciário se comprometeu a iniciar os pagamentos mais cedo, a partir do dia 17 de fevereiro e seguirá acontecendo até o dia 7 de março. Porém, nos dias 20 e 21, que são a segunda e a terça-feira de Carnaval, os depósitos não serão feitos.

Mesmo que os dias de Carnaval não sejam feriado nacional oficialmente, a festa tem um grande impacto no funcionamento de órgãos públicos e agências bancárias. Por esse motivo, o INSS decidiu suspender o pagamento por dois dias e retomar a agenda de depósitos na Quarta-feira de Cinzas, 22 de fevereiro.

O primeiro grupo a receber o seguro é o dos aposentados, pensionistas e beneficiários que recebem da autarquia o valor de um salário mínimo. Aqueles que têm direito a uma quantia mensal maior que o piso, recebem a partir do dia 1º de março. Em 2023, o salário mínimo estabelecido equivale a R$ 1.302.

A ordem de pagamentos do INSS é definida de acordo com o último dígito do número de cadastro do segurado, considerando a sequência que vem antes do traço. O número usado como referência é o que está no cartão da Previdência Social.

Fonte: FDR

Bolsonaro diz a aliados que não se vacinou e que cogita processar ministro da CGU

Em entrevista à CNN, Carvalho afirmou que existe um registro na carteira de vacinação de Bolsonaro de uma dose do imunizante da Janssen, mas que está sendo averiguado se houve algum tipo de adulteração

CNN Brasil — O ex-presidente Jair Bolsonaro disse a aliados que não tomou vacina contra a covid-19 e que cogita processar o ministro da Controladoria Geral da União, Vinicius Carvalho, apurou a reportagem.

Em entrevista à CNN, Carvalho afirmou que existe um registro na carteira de vacinação de Bolsonaro de uma dose do imunizante da Janssen, mas que está sendo averiguado se houve algum tipo de adulteração.

“Esse registro existe. Pelo menos pelo que a gente sabe das informações. Se isso está em um ofício da CGU, a CGU não faz uma pergunta à toa. Se esse registro está em um ofício da CGU, eu não tenho como negar”, afirmou.

Em tom bastante exaltado, Bolsonaro disse a pessoas próximas após a veiculação da entrevista que está disposto a fazer qualquer exame que comprove que não tomou a vacina.

Para o ex-presidente, trata-se de uma estratégia do governo do presidente Lula para condená-lo por genocídio, alegando que teria se vacinado, enquanto desestimulava a população a tomar o imunizante.