
A tradicional fumaça preta surgiu da chaminé da Capela Sistina nesta quarta-feira (7), por volta das 16h do horário de Brasília, indicando que os cardeais ainda não chegaram a um consenso sobre o novo papa. A cor escura da fumaça, gerada pela queima das cédulas de votação, sinaliza que nenhum dos 133 cardeais eleitores obteve os dois terços necessários para ser escolhido pontífice.
O resultado era esperado, segundo especialistas no Vaticano, já que a primeira votação costuma servir para testar nomes e medir forças entre os diferentes blocos ideológicos do colégio cardinalício.
O conclave será retomado nesta quinta-feira (8) com duas novas rodadas de votação: uma pela manhã e outra à tarde, caso o novo papa ainda não seja escolhido no primeiro escrutínio do dia. Todas as sessões são realizadas a portas fechadas, sob absoluto sigilo, na Capela Sistina — cenário clássico dos afrescos de Michelangelo.
A última vez em que a Igreja Católica vivenciou esse processo foi há 12 anos. Na ocasião, o então cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa Francisco na tarde do segundo dia de conclave, em 2013, após cinco votações.
Enquanto a decisão não vem, fiéis e turistas seguem reunidos na Praça de São Pedro, atentos à pequena chaminé no alto da Capela Sistina, à espera da tão aguardada fumaça branca que anunciará ao mundo: Habemus Papam.
