Pela terceira vez na semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tentará convencer a ala política do governo sobre a necessidade de cortar gastos em áreas sensíveis ao governo. Assim como nas outras reuniões, o ministro ainda deve encontrar um ambiente com ideias antagônicas.
Alguns palacianos avaliam que houve um erro de ‘timing’, já que o assunto voltou a ser discutido em um período sensível para a política, sobretudo para a esquerda, durante o segundo turno das eleições municipais.
Sob reserva, um petista do núcleo duro de Lula nomeia o debate sobre os cortes de “embate”. Segundo ele, seja qual for a decisão o governo vai perder. “O governo sairá apanhando do mercado e da base social de esquerda, seja qual for o resultado”, disse.