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Após ‘fritura’, presidente da Petrobras discutirá com Lula se segue no cargo

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirma a interlocutores, nos bastidores, que cabe ao presidente Lula (PT) arbitrar o tiroteio em torno de sua vaga dentro da estatal.

As pressões contra Prates vêm do Centrão – que busca colocar alguém mais alinhado ao grupo no cargo – e de uma ala do governo, que defende o nome de Aloizio Mercadante, hoje presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Para essa vaga, iria o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa, e que hoje é diretor na instituição.

Segundo apurado pelo blog, Prates repete a aliados que não consegue parar sua agenda — extensa, de compromissos envolvendo a estatal — para responder a Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, toda vez que o ministro insiste em atacá-lo publicamente — o que tem se intensificado.

Para Prates, a guerra e “invenção de crises” tem um único objetivo: derrubá-lo do comando da estatal.

Prates repete que sua missão é blindar a estatal de interesses políticos. Sua expectativa, segundo interlocutores, é de que o ⁠presidente decida o que fazer sobre a cobiça em torno de sua vaga.

Nos bastidores, o presidente da estatal tem reiterado que não há trégua em torno da disputa da vaga, mas entende que caberá ao governo a decisão final, por isso não debaterá outras críticas na mídia.

Prates combinou no fim do ano passado conversas esporádicas com o presidente Lula. Na mais recente, o tema acabou sendo dominado pela crise dos dividendos da Petrobras.

Prates ganhou uma sobrevida — apoiado por Fernando Haddad. Já o ministro Alexandre Silveira conta com apoio de Rui Costa.

Uma nova conversa entre Lula e Prates pode ocorrer nos próximos dias.


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