Pelo mérito, ou culpa abominável!
A virtude dos homens se distingue.
A nobreza de Buda é venerável.
Muito mais que a bravura dum Vikingue.
Pela lei da vingança intolerável,
O brutal barbarismo não se extingue.
Quem trucida, não tem a vida estável,
Sempre encontra um carrasco que se vingue.
O socêsco do louco ceifador,
É do mesmo quilate do pavor,
Que ele tem de morrer assassinado.
A sentença implacável pelo crime,
Por mais longa que seja, não redime,
O remorso letal do condenado.
Diniz Vitorino.