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Espaço da poesia
SÃO DOZE MESES DE DOR.
Mês de março, aniversário,
Que nenhum cristão queria,
Por um ano de tragédia,
Sofrimento e agonia,
O mundo ficou pequeno,
Diante esta pandemia.
Depois do imenso estrago,
Que a tal da covid fez,
Há de haver consciência,
Em quem tem voz sobre as leis,
Tornar-se humano de fato,
Ou virar monstro de vez.
Filhos que perderam pais,
Irmão que perdeu irmão,
Preto, branco, pobre ou rico,
Com mais ou sem condição,
Foram todos naufragados,
Numa mesma embarcação.
Empresas foram fechadas,
Quem tinha emprego perdeu,
Não se tem os dados certos,
De quanta gente morreu,
Há relatos todo dia,
Num ano de pandemia,
Muita coisa aconteceu.
Diomedes Mariano
Março/2021
Espaço da poesia
Eu no ano dois mil e vinte e um.
Muito embora a covid dando trégua,
Não arredo de casa uma só légua,
Para ir visitar lugar nenhum,
Comer ostra, pescado, guaiamum,
Beber vinho do porto ou coquetel,
Comer charque, pernil, sarapatel,
Mão de vaca, picanha e bode assado,
Só irei ao evento intitulado,
Centenário de Quincas Rafael.
Diomedes Mariano
Espaço da poesia
O SALGUEIRO CAMPEÃO;
Ontem à noite no mundão,
Num show de penalidade,
Sobrou criatividade,
A equipe do sertão,
O título de campeão,
Quem perseguindo já vinha,
Foi terminar na cozinha,
Do escrete mais guerreiro,
O CARCARÁ DE SALGUEIRO,
ESTRAÇALHOU A COBRINHA.
Foram muitos carcarás,
Com garra, luta e empenho,
Alguém traçou o desenho,
O time correu atrás,
A cobra já não tem mais,
O veneno que antes tinha,
Quando jogavam Deínha,
E Nunes o artilheiro,
O CARCARÁ DE SALGUEIRO,
ESTRAÇALHOU A COBRINHA.
Pernambuco era somente,
Ou Santa, ou Náutico, ou Sport,
Mas o salgueiro foi forte,
Se conduziu diferente,
Uma arbitragem descente,
Cumpriu a risca e na linha,
Acabou-se a panelinha,
Que reinou o tempo inteiro,
O CARCARÁ DE SALGUEIRO,
ESTRAÇALHOU A COBRINHA.
Diomedes Mariano.
Espaço da poesia
Desejo um dois mil e vinte,
De Luz, de fraternidade,
Que os olhos da humanidade,
Olhem pra o dia seguinte,
Que cada cristão se pinte,
Com as cores do porvir,
Aprendendo a dividir,
Com quem de fato merece,
Que Deus também se aborrece,
Com quem só sabe pedir.
Desejo um ano de luz,
De harmonia e amor,
Um mundo merecedor,
Dos cuidados de Jesus,
Maior leveza na cruz,
Pra poder ser carregada,
De maneira organizada,
Com glória, clareza e arte,
Se fizermos nossa parte,
Não nos faltará mais nada.
Como é ano de eleição,
Pedir também coerência,
Que haja mais consciência,
Nos que pedem e nos que dão,
Interessados irão,
Abraçar cada freguês,
Peço a quem ganhar talvez,
Por maior merecimento,
Bote em prática uns dez por cento,
Das mil promessas que fez.
Diomedes Mariano.
Espaço da Poesia
Quando o dia vinte e três,
Do sexto mês vai chegando,
Todos vão se preparando,
Pra maior festa do mês,
Conforme sempre se fez,
O povo acende a fogueira,
A rouca voz da rouqueira,
Por todo canto retumba,
Enquanto o som do zabumba,
Segue o fole a noite inteira.
Dedé Monteiro.
Sertão que na brincadeira,
São João é a principal,
Onde se vê um casal,
Rodiando uma fogueira,
Menino dana a roqueira,
Na parede do oitão,
Que a pólvora queima o cordão,
O prego voa envergado,
QUER VÊ UM REINO ENCANTADO,
PASSE UM DIA NO SERTÃO.
João Paraibano.
Espaço da Poesia
Versos sobre o aniversário de LAVÍNIA.
Homenagem pela passagem dos seis Aninhos de nossa querida Bárbara Lavínia.
Há seis anos atrás ela nascia,
Quando ouvi os indícios do seu choro,
Me senti como dono de um tesouro,
Que sequer eu sonhei que houvesse um dia,
Naufraguei nos impulsos da alegria,
Como um barco nas ondas da procela,
Sua imagem chegando foi aquela,
Que em sonhos a mãe imaginou,
Há exatos seis anos Deus mandou,
Quem me deixa feliz por ser pai dela.
Nossa Bárbara Lavínia Deus lhe dê,
O saber de ser gente, mais profundo,
Que o mundo da gente seja o mundo,
Que só caiba nós dois se houver você,
Se revista de paz até porque,
As pessoas do bem se juntam a ela,
Os seus pais servirão de sentinela,
No trajeto da fé que Deus criou,
Há exatos seis anos Deus mandou,
Quem me deixa feliz por ser pai dela.
Diomedes Mariano. (16/05/2019)
Espaço da Poesia
Aniversário de Finfa
PARABÉNS MEU GRANDE AMIGO,
POR MAIS UM ANO DE VIDA,
QUE A LUZ DA FELICIDADE,
JAMAIS SEJA OPAQUECIDA,
DEIXANDO AS CLARAS A ESTRADA,
QUE FALTA SER PERCORRIDA.
O TEU JEITO EXTROVERTIDO,
TE DÁ MAIS FELICIDADE,
ENFRENTAS COM OTIMISMO,
A QUALQUER DIFICULDADE,
TUA ALMA É SEMPRE CRIANÇA,
MESMO SEM TER MAIS IDADE.
NOS TEUS CABELOS GRISALHOS,
A INFÂNCIA ACHA UMA FUGA,
HA SEMPRE UM RISO AFLORANDO,
NAS DOBRAS DE CADA RUGA,
MANTENDO A PAZ DE ESPÍRITO,
DA FÉ QUE TEU CORPO ALUGA.
HOJE CERCADO DE AMIGOS,
TEUS MAIS VALIOSOS BENS,
CARINHO, AFETO E ABRAÇOS,
PRA RECEBÊ-LOS TU VENS,
ENGROSSANDO O CORO DELES,
EU ME INCLUO ENTRE ELES,
PRA DAR-TE OS MEUS PARABÉNS.
UM SINCERO ABRAÇO DO AMIGO,
DIOMEDES MARIANO.
Espaço da Poesia
PARA QUEM NÃO TEM PECADO,
A MORTE NÃO É CRUEL,
SE NÃO MORRESSE ISAÍAS,
BALAÃO NEM DANIEL,
NÃO NASCERIA JESUS,
PRA SALVAÇÃO DE ISRAEL.
MUITOS RECLAMAM DA MORTE,
EU DA MINHA PARTE LOUVO,
PORQUE SE NÃO FOSSE A MORTE,
FAZENDO EXTINÇÃO AO POVO,
NERO NÃO TINHA MORRIDO,
PRA ROMA NASCER DE NOVO.
SE ELA NÃO TIVESSE FAMA,
A VIDA ERA SEM SENTIDOS,
MAIS PARECIA UM CURRAL,
DE LOUCOS ENVELHECIDOS,
INÚTEIS, PARALISADOS,
ATÉ POR DEUS ESQUECIDOS.
A MORTE É MULHER LIBERTA,
PRA MIM TEM BOAS CONDUTAS,
SE CLEÓPATRA NÃO MORRESSE,
NAS PRESAS DAS VÍBORAS BRUTAS,
HOJE O EGITO SERIA,
UM REINO DE PROSTITUTAS.
A MORTE NÃO TEM PREGUIÇA,
NEM TRAVA LUTAS PERDIDAS,
SE HELENA, RAINHA FALSA,
TIVESSE UM MILHÃO DE VIDAS,
QUANTAS CIDADES TROIANAS,
NÃO SERIAM DESTRUÍDAS?
VERSOS FEITOS PELO SAUDOSO POETA DINIZ VITORINO, NUMA CANTORIA REALIZADAS HÁ ANOS, EM SÃO JOSÉ DO EGITO. CANTANDO COM IVANILDO VILA NOVA.
Espaço da poesia
A CORUJA NOS DEU COMO PRESENTE,
A RAZÃO DE VIBRAR E DE SORRIR,
QUEM ENTROU PLANEJANDO EM NÃO CAIR,
TERMINOU DERRUBANDO MUITA GENTE,
SÓ DOIS TIMES FICARAM À NOSSA FRENTE,
O SPORT DE HERNANDES BROCADOR,
O TIMBU QUE É SEU OPOSITOR,
NOSSO ESCRETE FICOU CLASSIFICADO,
COMO A FORÇA TERCEIRA EM NOSSO ESTADO,
O REAL CAMPEÃO DO INTERIOR.
A CORUJA DA GENTE NÃO DORMIU,
ESTRAGOU OS RIVAIS POR TODO LADO,
SÓ PERDEU PARA OS GRANDES DO ESTADO,
CONTRA O RESTO DO GRUPO REAGIU,
A SEMANA PASSADA ELA ENGOLIU,
O QUE POUCO RESTOU DO CARCARÁ,
O CORNÉLIO DE BARROS LEMBRARÁ,
QUE DEIXOU DE PASSAR PARA A ELITE,
GRAÇA AOS CHUTES DE MADSON E DE GRAFITE,
MAIS O GOL DE DIEGO CEARÁ.
A CORUJA VOOU A MAIS DE MIL,
NOSSA TERRA RESPIRA SORRIDENTE,
CINCO ANOS DE VIDA TEM SOMENTE,
MAS JÁ TEM MUNIÇÃO PRA SEU FUZIL,
PARA O ANO VEM COPA DO BRASIL,
SÉRIE “D” ESTÁ DENTRO DO ROTEIRO,
CONTRA OS TIMES DO SOLO BRASILEIRO,
CERTAMENTE A CORUJA PARTICIPA,
COM QUINHENTOS “MIMI” NO PÉ DO CIPA,
CALENDÁRIO DURANTE O ANO INTEIRO.
POR: DIOMEDES MARIANO
Espaço da Poesia
O mundão do arruda ontem assistiu,
O contrário de muitas profecias,
Na batalha Davi contra Golias,
Uma base se ergueu, outra ruiu,
A coruja que dorme não dormiu,
Suportou todo tipo de pressão,
Deu pra o mundo sentir vendo o mundão,
Abismado, surpreso e haja suspense,
DIGO EM NOME DO POVO AFOGADENSE,
PARABÉNS A CORUJA DO SERTÃO.
Parabéns presidente e diretores,
Que suportam pressão no dia a dia,
Os atletas com muita galhardia,
Expressaram pra o mundo os seus valores,
Parabéns para nós os torcedores,
Que se munem das armas da emoção,
Parabéns para toda a comissão,
Esta grande conquista nos pertence,
HOJE, EM NOME DO POVO AFOGADENSE,
PARABÉNS A CORUJA DO SERTÃO.
Diomedes Mariano.