O governador Eduardo Campos, acompanhado da primeira-dama Renata Campos e do ministro de Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif, abriu nesta quinta-feira (04/07), no Centro de Convenções, a 14° Feira Nacional de Negócios do Artesanato – Fenearte, a maior feira de artesanato da América Latina. Totalizando 11 dias de exposição – um a mais que as edições anteriores, a feira, que este ano traz as Mulheres Rendeiras como as grandes homenageadas, reúne mais de cinco mil expositores. Nos 11 dias, estima-se que os mais de 300 mil visitantes aguardados injetem cerca de R$ 40 milhões na economia local. “Estamos com uma expectativa muito positiva. Essa é a maior versão da Fenearte”, disse Eduardo, confiante.
Artesanato, gastronomia, decoração, moda, música e arte de diversos estilos e tradições estão cuidadosamente divididos na área de 29 mil metros quadrados ocupada pela feira. Com investimento de R$ 4,8 milhões, segundo Eduardo, a Fenearte é “o momento áureo do artesanato” e uma grande oportunidade para mostrar “a diversidade cultural de Pernambuco e também do Brasil e de outros 35 países”. O governador destacou a política de Estado de apoio a qualificação e divulgação dos trabalhos, bem como da abertura dos canais de comercialização direta com o público consumidor. “A nossa intenção é dar todo o apoio aos nossos mestres, reduzindo o número de atravessadores para que o artesanato siga gerando renda e sendo um instrumento de desenvolvimento econômico e social”, afirmou Eduardo lembrando, inclusive, que “no ano passado o artesanato ganhou, no Centro do Recife, uma central, onde os artesãos vendem seus produtos o ano inteiro”.
Representando o Governo Federal no evento, o ministro Afif defendeu tratamento diferenciado aos artesãos. “O artesanato vai receber uma atenção especial na esfera federal. Queremos contar com a experiência e a colaboração do governador Eduardo Campos na elaboração de uma diretriz de trabalho para o desenvolvimento do setor”, colocou. Além do ministro, também estiveram presentes neste primeiro dia de feira, os prefeitos do Recife, Geraldo Julio, e de Olinda, Renildo Calheiros, e vários secretários de Estado.
Do município de Carpina, o artesão Miro do Boneco e a sua criação, a boneca Maria Grande, participaram de todas as edições da Fenearte. Ano passado, o artista conseguiu vender R$ 10 mil em mercadorias e a expectativa é superar em 20% esse valor neste ano. “O maior incentivo que eu poderia receber é a possibilidade de mostrar o meu trabalho numa feira dessa, o que só é possível porque aqui eu não pago aluguel de estande, hospedagem e nem alimentação”, disse, referindo-se à ajuda de custo dada pelo Governo do Estado. (Fotos: Eduardo Braga/SEI)
