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Espaço do Internauta

Vamos votar juventude!

É aterrorizante ver tanta insegurança e desesperança por parte da população brasileira em relação a política, até porque vivemos em um país democrático, e em democracia o voto é a voz do povo. Mas há justificativas fortes para tanto sentimento negativo, pois a cada segundo, minuto e hora somos bombardeados com o mau uso da política, que é o instrumento que permite o cidadão conhecer seus direitos e deveres, e está tão corrompida.

Mesmo com um quadro de descrédito, é bem verdade que é nítido, nem que seja ainda muito longe do ideal, a evolução crítica do eleitorado, que não está aceitando de guela a baixo tudo que o candidato vende. E isso já é um avanço na conquista de um futuro mais promissor e igualitário. Aí vem um papel de suma importância para que consigamos alcançar esse futuro, o papel do jovem eleitor, pois ele representa o “amanhã”.

O que pode levar um jovem de 16, 17 e 18 anos a votar é a consciência de que estará participando do destino do País. É importante que ele perceba que o voto dele representa bastante.

Na minha opinião, os jovens estão cada vez mais interessados pela política no Brasil. Cada vez mais, eles buscam conhecimento e engajamento. Além disso, a juventude de hoje vê a política de outra forma que as antigas gerações. Eles se importam mais com causas políticas do que ideologias ou partidos. Que assim seja. Amém!

Que cada vez mais, a juventude perceba que o descontentamento com os partidos do sistema atual só tem um caminho aceitável: a apresentação de propostas políticas alternativas que se traduzam em possíveis novos movimentos políticos.

A abstenção não se traduz naturalmente em perda de direitos. Mas, também significa a demissão de uma escolha que é “essencial para todos” e a redução de legitimidade para depois “criticar as políticas públicas”. Vamos votar juventude, na esperança da tentativa de escolhermos ainda o representante que enfrente este sistema tão corrupto. É isso que eu quero lutar. É isso que a nação brasileira merece vivenciar.

Por:  Dany Amorim- Jornalista, Coach e sócia da Espalha Comunicação

Espaço do Internauta

Reforma Política

Toda reforma tem sua importância, principalmente quando concebida para aperfeiçoar aquilo a que nos propomos fazer. Por exemplo, a reforma da casa, para propiciar conforto aos seus moradores. A reforma das vias públicas, para melhorar a acessibilidade das pessoas, esse caminho que percorremos no dia a dia. A reforma dos métodos de vida de cada um que não estejam adequadamente utilizados.

Muitos pensam que para reformar basta agir, começando uma etapa sem prévio e minucioso planejamento. Ledo engano!

No campo político temos como necessidade uma ampla reforma. Não basta enviar às Casas Legislativas os projetos, os quais no Brasil têm sido elaborados, às vezes, sem um estudo adequado pautado na realidade de cada objeto, constituindo-se em verdadeiros calhamaços de propostas impossíveis de serem realizadas, por isso, a necessidade de escolha de legisladores comprometidos e competentes para análise profunda das proposições que lhes são impostas.

Para uma verdadeira reforma política, a oportunidade está bem à nossa frente – a escolha de agentes que tenham propostas voltadas para as necessidades da população.

Cada um de nós representa um político. É preciso que enfrentemos essa luta justamente porque, se o político se acomodar, principalmente num momento tão conturbado como este que estamos vivendo, com tanto desvio de conduta daqueles que têm o dever de representar bem o povo, se nos omitirmos dos nossos deveres, como pretender que as coisas melhorem?

Concluo dizendo que política não é profissão e sim missão. Político não presta concurso público apenas uma vez na vida e sim, se submete ao julgamento do povo sempre que pretender renovar o seu mandato, por isso, a importância do acompanhamento da sociedade aos seus políticos investidos no múnus público.

Por: Alvinho Patriota

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O WhatsApp como ferramenta de aproximação entre o político e seu eleitorado

Levantamento do Instituto Reuters deste ano traduziu em números uma realidade que acompanhamos todos os dias: o WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil. Para se ter uma ideia de sua força, segundo a pesquisa, dos cerca de 200 milhões de brasileiros, 120 milhões utilizam o WhatsApp para se comunicar, trabalhar; como forma de divertimento e de acesso à informação. Quando o corte é feito para os que utilizam o WhatsApp apenas como fonte de notícia, esse dado se consolida em 48% dos 120 milhões. Ou seja, quase 60 milhões de brasileiros têm no WhatsApp o seu principal canal de notícias.

Trata-se de um território amplo e fértil para a comunicação política. E os políticos têm atentado cada vez mais para essa importantíssima ferramenta de comunicação direta com o eleitorado, seja no período eleitoral ou mesmo no exercício do mandato. Mas, muitos não utilizam o WhatsApp de forma profissional, organizada e com planejamento, o que acaba fazendo com que o tiro saia pela culatra. O que serviria como um importante canal com seu público, grátis, acaba como mais uma fonte de propaganda chata, cheia de correntes e descompromissada.

Aqui vão algumas dicas para ajudar você, amigo político, se comunicar melhor com seu eleitor via WhatsApp. Primeiro, é preciso se preocupar com o que está sendo dito. Não compartilhe em listas ou grupos qualquer coisa. Fale de temas referentes ao seu mandato. Assuntos que remetam os receptores da mensagem ao trabalho que você realiza em prol do povo. Aí valem notícias sobre as realizações do seu governo, se você for do Executivo (governador ou prefeito). Matérias da imprensa, cards, vídeos produzidos pela sua equipe de comunicação e depoimentos dos beneficiários daquela determinada obra ou ação, por exemplo.

O mesmo vale para os legisladores (senadores, deputados e vereadores). Neste caso, o compartilhamento deve ser de pautas relacionadas ao seu mandato. Leis que foram aprovadas, novos projetos de Lei, prestações de conta da atuação parlamentar, solicitações da população e cobranças, no caso de ser de oposição, ao gestor de plantão.

Segundo: evite inundar seus contatos com informações suas. Ninguém gosta de toda hora receber coisas; fica parecendo telemarketing. O ideal é envio de um conteúdo por dia, no máximo dois. No período de campanha é natural que esse volume aumente um pouco. Mas não exagere! Lembre-se que você perder ao invés de ganhar apoios.

A terceira dica é criar listas de transmissão. Funciona como uma corrente inteligente. O político cria uma lista de “pessoas-chaves”. Gente ligada ao mandato ou ao Executivo. Esses “soldados”, em seguida, criam a sua própria lista, ficando responsáveis por supervisionar esses novos contatos, que, por sua vez, também farão o mesmo procedimento. Está criada a sua corrente inteligente. Contudo, é importante que se evitem as mesmas pessoas nessas listas. Mesmo sendo difícil de controlar, o ideal é que o “replicador” esteja sempre revisando a sua própria lista. O mesmo serve para os grupos. Um cuidado fundamental é que o conteúdo da mensagem seja o mesmo, e saia sempre do político ou de sua assessoria de comunicação, para que ruídos sejam evitados.

O político ainda pode disponibilizar um número de “zap” para que sua assessoria receba contribuições para o mandato. Desde críticas à sugestões de obras, políticas públicas ou projetos lei. Isso servirá como termômetro do mandato e é uma boa fonte de pesquisa também para que se avaliem caminhos e sejam refeitas estratégias que não estão funcionando. Sempre que possível, o próprio mandatário deve responder as mensagens. Por mais que a assessoria seja competente e rápida, nada como falar com o próprio político. O WhatsApp é grande ferramenta de comunicação e de aproximação com seu eleitorado. Mas, como toda grande ferramenta de comunicação, precisa ser utiliza com bom senso e método.

Arthur Cunha
Jornalista, assessor de Comunicação e consultor de Comunicação para Políticos

Espaço do Internauta

A importância da educação de qualidade para a segurança pública

O Programa Nacional de Segurança Pública construído para o Brasil (2003) foi um dos primeiros programas elaborados dentro de um contexto de análise, em que diversos campos de estudo, histórico, cultural, social e econômico foram levados em consideração e diversos atores políticos e institucionais nas esferas municipais, estaduais e federais estiveram envolvidas em sua confecção, para o enfrentamento da violência, sendo este Programa um aprimoramento do Plano Nacional de Segurança Pública de 2000, transpassando ideias do governo Fernando Henrique Cardoso e adentrando no governo Lula, sob uma perspectiva de valorizar ações de prevenção e repressão policial, além de valorização profissional, troca de informações, qualificações e um olhar maior para as políticas voltadas aos direitos humanos.

Para o enfrentamento a violência se faz importante compreender esse fenômeno, e como diz Arendt, nem a violência, ou o poder, são fenômenos naturais, elas pertencem ao setor político das atividades humanas e pela sua capacidade de agir.

Se a violência pertence a parte política da atividade humana e pela sua ação, como diz Arendt, e esta atividade se dá a partir das relações sociais, das lutas por poder, das buscas por objetivos de determinados grupos, e do ser humano enquanto ser social, seja na concepção de Marx, seja na de Vygotski, possibilita-o desenvolver certas características, conhecimentos e habilidades que os outros animais não os têm, e é essa capacidade e diferenciação, que o faz se relacionar, especializar, racionalizar e crescer em grupos, sobre diversas culturas, construir-se historicamente em sociedade, para a produção, o labor e instrumentalização de ferramentas.

E é essa instrumentalização das ferramentas, seu aperfeiçoamento e refinamento para a destruição e a violência gerando dor e sofrimento ao outro que nos diferencia em relação aos demais animais, é essa racionalização “irracional” que nos faz “humanos desumanizados” é, essa capacidade de gerar e levar outro humano a subjugação a ponto de tirar-lhe a vida que vai tornando-nos menos humanos em pleno século de luta pela educação e pelos direitos humanos, estabelecido pela ONU. E como disse Arendt: A prática da violência como toda ação, transforma o mundo, mas a transformação mais provável é em um mundo mais violento.

Há diversos estudos sobre a violência envolvendo fatores culturais, históricos, sociais, laborais (produção), e procurando entender este fenômeno, afirmado por Arendt como parte da atividade política humana, partimos para elaborar este artigo que apresentamos, a partir da observação de um único tipo de violência, que a consideramos uma das mais grave que é o homicídio (o ser humano tirando a vida de outro ser humano), através da utilização de instrumento produzido pela acionalidade humana, a arma de fogo ou a arma branca.

Procuramos então analisar inicialmente uma das obrigações do Estado que é oferecer educação de qualidade, como garante a Constituição Brasileira, a Carta das Nações Unidas, bem como as vinte metas instituídas pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Educação, incorporando a universalização do ensino, educação integral e alfabetização aos nossos jovens, e a partir daí buscar entender qual a relação da evasão escolar dos Estados brasileiros com os indicadores de homicídios por cem mil habitantes.

Podemos não afirmar que a evasão escolar tenha causa-efeito sobre a frequência e os números de homicídios por cem mil habitantes nos Estados, mas podemos dizer a partir dos números apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que os Estados brasileiros que apresentavam pontos fora da curva nesta questão, ou seja acima dos 12%, já que a média e padrão observados entre todos os Estados brasileiros varia entre 11% a 12% no índice de evasão escolar, foram os que apresentaram os maiores indicadores no país de mortes por cem mil habitantes.

Para este artigo procuramos então verificar como se encontrava os cinco (5) Estados com maiores números de homicídios registrados por cem mil habitantes no ano de 2016 e os cinco (5) com menor número de homicídios por cem mil habitantes registrados. Constatamos que: dos cinco (5) Estados com maior número de homicídios por cem mil habitantes, quatro (04) apresentavam percentuais de evasão superior a 13%, chegando um caso a 16%, enquanto que entre os cinco de menores números de homicídios por cem mil habitantes, (04) apresentavam números de evasão escolar dentro do percentual médio de evasão do país e em dois (02) casos abaixo da média da evasão escolar do país e apenas um(01) o Piauí apresentava um percentual superior a média nacional de evasão escolar; quando partimos para analisar pela média brasileira de evasão escolar, observamos que entre os onze (11) Estados brasileiros que se encontram entre os 11% e 12% de evasão escolar, apenas dois (02), conseguem ter um percentual menor no número de homicídios por cem mil habitantes, que a média nacional, todos os outros nove (09) Estados apresentam um percentual muito maior, e em alguns casos chegam a ter mais de uma vez e meia a média nacional.

Traduzindo estes números, chegamos à conclusão que estar abaixo da média nacional da evasão escolar dá uma possibilidade de termos 80% dos Estados brasileiros com um índice inferior a 30,3% de homicídios por cem mil habitantes, em alguns casos como São Paulo e Santa Catarina, a redução chega a mais de 50% da média nacional de 30,6%, enquanto que os Estados acima da média nacional de evasão escolar apresentam uma possibilidade de ter um percentual superior em 70% da média nacional de homicídios por cem mil habitantes, chegando em algumas situações a dobrar essa média, como no caso do Estado de Sergipe.

A partir desta análise concluímos que se o Estado investe em educação e consegue manter um índice muito baixo de vasão escolar, ele tenderá a apresentar índices abaixo da média nacional de 30,3 homicídios por cem mil habitantes, o que representará uma nova esperança para a população e para as famílias brasileiras sedentas por vida e por menos violência.

Por: Coronel Sérgio 

Espaço do Internauta

Quando uma Luz se Apaga
Por: Milton Oliveira

Quando uma luz se apaga pode acontecer tudo, porque o imprevisto não é outra coisa senão o subterfúgio se enredando nas vestes diáfanas do silêncio.

Não tratemos aqui das lâmpadas elétricas, que tanto facilitam nossa vida e nos emprestam inquestionável conforto, sem o qual nossa vida seria mais difícil ou menos prazerosa.

Falemos da luz da alma, essa sim, a única com claridade intensa e que não se apaga facilmente.

Existem pessoas que, mesmo de espírito aceso, só conseguem espalhar sombras. São repletas de vícios, mazelas, imperfeições; não assimilaram as palavras divinas e, menos ainda, em nada avançaram na direção da generosidade e da perfeição que é a vida tratada com simplicidade, sob o apanágio do amor e do perdão.
Nessas pessoas a luz oscila durante algum tempo, depois se apaga, não deixa vestígio algum, posto serem elas fadadas à escuridão.

Outras há, porém, que trilham pela senda a levar ao vale da perfeição, mas, em razão de certos atropelos na vida mundana, somados às vicissitudes do caráter, findam por estacionar, exaustas, à margem do caminho. Sua luz é um farol distante e silencioso, perdido na imensidão do negrume; serve, entretanto, para alertar quem passa por ali.

Alguns homens, apenas, aprenderam fazer da simplicidade um exercício de evolução, de crescimento espiritual. Conservam sempre a mão estendida para socorrer o irmão necessitado. Não conhecem rancor, abominam o ódio e perderam a memória da vingança. Revigoram a vida com o sal da perseverança e o açúcar do bem servir, com o adubo da honestidade e o mel supremo da partilha. São seres jungidos aos sacros preceitos da fraternidade e da inconfundível igualdade entre os homens. Têm o cristal do espírito aceso e sua luz serve para iluminar o caminho daqueles que vêm atrás, posto ser esse o final glorioso da missão divina dessas criaturas superiores.

Antônio Mariano de Brito não é uma luz que se apaga. Agora ele paira no firmamento espargindo seus raios generosos, para servirem de exemplo à humanidade. Quão glorificante foi ter convivido com ele; quão dolorosa e profunda é a saudade eterna que ele nos deixa.

Quando uma luz se apaga, se ela for do bem, a claridade fica maior.

Espaço do Internauta

Pássaro Carente

Caminhava à minha frente com passos seguros de quem vai em busca de um sonho, sonho que é o resultado final da vida. E que vida tão expressiva, essa dela!

Dobrou na esquina adiante e desapareceu.

Procurei-a em outras ruas, nas praças, nos jardins, nas repartições públicas, nas estações do metrô e não a encontrei. Convidei outros amigos para me ajudarem e, juntos, vasculhamos a cidade e não a achamos: na rodoviária, nos bares, nas lojas, não ficou nada sem ser visitado.

Esquecemos de procurá-la nos palcos da vida, onde se reúnem multidões para ver, ouvir e aplaudir os grandes artistas. Era ali que ela estava: violão nos braços, um sorriso nos lábios e a voz bela, doce, macia, agradável, única, a encantar a humanidade e tornar mais arrebatador o universo.

Era sua última apresentação, ninguém sabia disso. Nem ela. Nem a outra. Nem eu e outros milhares de amigos seus. Ninguém!

Só Deus.

Depois de cantar ela acenou e foi saindo devagar, sem pressa alguma e com lágrimas nos olhos, como quem presumia o que estava para acontecer. Dizem que caminhava normalmente, outros afirmam que era tão grande seu encanto que ela levitava e, de repetente, ficou etérea.

Restou o eco de sua voz ressoando nos ouvidos dos seus inúmeros fãs; voz inconfundível, que arrebatou multidões e enterneceu o coração de quem conhece as lições de amor e nostalgia.

Depois, como não poderia deixar de ser, ela se tornou saudade, das grandes, que nasce no fundo do coração e dói no recôncavo mais íntimo da alma, como se um punhal não cessasse de provocar sangramento.

Que suplício! E pensar que seu nome é serenidade: Maria da Paz.

Dobrou na esquina adiante e desapareceu. Eu vi, todos nós vimos e choramos muito por causa disso, sem poder fazer nada.

E mesmo sabendo que seu palco, hoje, é azul e branco, que outros são os fãs noveis a aplaudirem-na com entusiasmo e que ela vive brincando de ser feliz, mesmo assim nós sentimos muita saudade dela. Muita! Pedimos para ela voltar, mas ela não atende.

Não é mais possível.
Oh, Pássaro Carente!

Por: Milton Oliveira/Agosto/2018.

Espaço do Internauta

Tudo começa pelo Respeito

Devo ser mais uma escrevendo sobre os últimos acontecimentos em relação ao desrespeito às mulheres durante a realização da Copa, na Rússia. Mas com certeza ao me pronunciar sobre o assunto, já somo no conjunto de não apenas “ter voz”, mas “ser voz”  no que se refere a prática da palavra respeito, e vou mais além,  respeito não só ao sexo feminino, mas ao próximo. Respeito (Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim respectus que é um sentimento positivo e significa ação ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência).
Os vídeos e os gestos que foram divulgados no mais diversos veículos de Comunicação só comprovam o quanto ainda temos que caminhar na direção do “respeito mútuo”. E quando nos referimos às mulheres aí é  que temos sola de sapato para gastar no caminho da prática da igualdade dos direitos entre homens e mulheres, pois percebe-se nitidamente que existe uma contradição gritante: ao mesmo tempo em que as mulheres estão mais qualificadas e há leis e espaços que finalmente as favoreçam, existe um machismo cultural que coloca a mulher de forma inferior, desqualificando-a quando atua na política, exigindo mais dela no mundo do trabalho e assassinando-a por sentir-se dono de seu corpo e de sua alma.

Na política por exemplo, dados estatísticos da Justiça Eleitoral mostram que 52% do eleitorado brasileiro é formado por mulheres, somando 77.076.395 até fevereiro deste ano.
A maioria, que representa 18.710.832 mulheres, está na faixa etária de 45 a 49 anos. Em seguida, aparecem as mulheres de 25 a 34 anos, que somam 16.241.206. Já em terceiro lugar aparece a faixa etária de 34 a 44 anos, somando 15.755.020 eleitoras.
Os números mostram que essas mulheres estão em plenas condições de exercer a soberania popular prevista na Constituição Federal de 1988, que define a possibilidade de votar e se candidatar nas eleições como um valor igual para todos.
No entanto, os dados estatísticos também mostram que o número de candidatas mulheres é desproporcional ao número de mulheres politicamente ativas no país, ou seja, aptas a votar e a serem votadas.

Essa diferença injusta não é só na política, mas em outros diversos segmentos de atuação, como no mercado de trabalho, onde as diferenças entre mulheres e homens se materializam em diversos níveis. Começam pelas possibilidades e formas de entrada nesse mercado, passam pelas ocupações exercidas e culminam nos rendimentos médios.

Esperamos com firmeza que cada passo dado em direção aos direitos das mulheres, tanto pelo poder público como pela sociedade, possa contribuir para que essa contradição tenha fim e se estabeleça a verdadeira igualdade entre mulheres e homens. É isso que eu quero construir.

Dany Amorim- Jornalista, Coach e Sócia da Espalha Comunicação

Espaço do Internauta

A memória é um elo de ligação entre o passado e o presente.

Antes de 1964, estudantes e não estudantes afogadenses, (Joaquim e José Nazário, Garibaldi Pires, Virgílio Amaral, João e Sílvio Cruz. Manoel Rocha, Vicente Patrício, Zé e Raul Amorim e outros), costumavam se reunir em torno da estátua de Joaquim Nabuco, no Recife, com os objetivos “bater papo”, falar da vida alheia e saber as novidades de Afogados da Ingazeira e Tabira. Após 1964 isto não foi mais permitido….

Ontem, 19 de junho de 2018, tive a satisfação de assistir ao jogo da Rússia X Egito, pelo mundial de futebol. Em 1962, o Brasil eliminou a Rússia no Chile. O fato que nunca me saiu da memória foi o afogadense Dr. Edvaldo Freitas (filho de Fernando Simões) , se apresentou ao grupo reunido com um “broche preto” na lapela do paletó, em protesto a derrota da Rússia pelo Brasil.Vale lembrar que o Dr. Edvaldo Freitas foi diretor administrativo da Secretaria de Segurança Publica de Pernambuco no Governo de Miguel Arrais e o Brasil foi campeão mundial pela primeira vez no Chile em 1962.

Por: Joaquim Nazário

Espaço do Internauta

PARABÉNS ZÉ MARCOS

O aniversário de Zé Marcos(sábado passado), embora ausente do Pajeú (estava em São Paulo), marcou o quanto o ex gordo é querido na região e, especificamente, em São José do Egito.

Amigos do sempre sorridente e amável líder político, confeccionaram um outdoor homenageando Zé Marcos pela passagem do seu aniversário, em respeito ao homem público, amigo, defensor da instituição família, respeitoso e educado, ao ponto de evitar comentários sobre seus adversários políticos, mas, sempre ouvidor dos que criticam ou elogiam aos que não comungam com a política de “Zé do Povo”.

Batendo as portas da idade de quem poderia aposentar-se da efetiva participação na vida pública, Zé Marcos sente-se bem nesse meio de alegrias e tristezas que a política oferta a quem dela participa, no entanto, não está no seu “rosário” abandonar a relação que já lhe rendeu, inclusive, Governar Pernambuco, muito embora por poucos dias, quando ausentou-se da cadeira o então governador Jarbas Vasconcelos e sue vice à época, sendo Zé Marcos o Presidente da ALEPE.

Os anos passam e o calor humano de Zé Marcos aumenta com a sua experiência, sem que exista no seu íntimo o menor apreço para “vingar-se” de alguns adversários que ofendem, inclusive, a sua honra e dos seus familiares. Já ouvi dele, por vezes, afirmar quanto atingiam sua conduta e honra de que o “tempo corrigi as pessoas e se me ofendem, ou guardam rancor de mim, talvez foram induzidos a assim agir ou mesmo carreguem inveja da minha vida. Meu protetor sempre será Deus”.

Por não guardar ódio, inveja ou rancor contra alguém, por amar o próximo e ajudar aos outros de alma aberta, a longevidade do ex gordo seja proeminente dos seus atos em vida, o que lhe concede completar 79 anos (não nega a idade a ninguém) de vida com saúde, paz e consciência de que servir sempre será o seu foco.

Por: Joel Gomes

Espaço do Internauta

Aliança com time de Temer culminará na derrota de Armando Monteiro

O ser humano não tem a capacidade de prever o futuro, mas falar sobre o amanhã, com relação ao caminho político que vem sendo trilhado pelo senador Armando Monteiro (PTB), não é nada mais do que uma questão de lógica.

Armando tinha tudo para ser um forte candidato ao governo de Pernambuco. Seria a hora da revanche com o governador Paulo Câmara (PSB). Mas o sentimento de esperança que vinha sendo atribuído ao senador se transformou em rejeição.

Diante das dificuldades encontradas por Paulo Câmara, Armando surgia como a representação de caminhos diferentes para Pernambuco. Mas um passo dado pelo senador, mostrou quem realmente ele é.

Em tempos de desgaste recorde da classe política brasileira, Armando conseguiu provar, voluntariamente, que seu discurso é adaptável de acordo com suas conveniências políticas. Isso ficou claro quando o senador e ex-ministro de Dilma Rousseff (PT), se aliou ao palanque de Michel Temer, em Pernambuco.

Derrubado juntamente com Dilma, Armando perdoou aqueles que outrora, foram chamados, por ele mesmo, de golpistas. Hoje, Armando bate palmas e divide o mesmo palanque do deputado federal Bruno Araújo (PSDB), o paneleiro mais famoso da era do impeachment.

Além do ex-ministro das cidades, Armando compartilha das ideias de Fernando Bezerra Coelho, Fernando Filho, Mendonça Filho e outros nomes que sustentam o governo do presidente Michel Temer (MDB).

Neste contexto, além de ter apoiado a rejeitada reforma trabalhista, Armando ainda acredita que derrubará Paulo Câmara, seu principal adversário na vindoura disputa pelo Governo do Estado. Mais rejeitado do que nunca, a lógica aponta para uma amarga derrota na briga pelo cargo de governador, caso concorra. O golpe de misericórdia será dado pelo próprio destino, pois, seu mandato de senador terminará em 2019. Sem cargo, Armando ficará na gaveta.

Por:Ismael Alves
ismaelgravatafm@gmail.com