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ESPAÇO DA POESIA

dio

O poeta Diomedes Mariano, fez este trabalho verdadeiro quando se inicia o período eleitoral.

 

No período eleitoral,

O cinismo irriga os chãos,

Os pobres são abraçados,

Pelos “POLÍTICOS IRMÃOS”,

Os ombros vestindo trapos,

Se transformam em guardanapos,

Do rico enxugar as mãos.

 

A carranca se esconde,

Pra o sorriso aparecer,

O pobre passa a ser visto,

Por quem nunca quis lhe ver,

Interessado somente,

No voto daquela gente,

Pra vê se chega ao poder.

 

ESPAÇO DA POESIA

dioYane muito obrigado,

Por tudo que você fez,

O Brasil mais uma vez,

Estará representado,

Pouco importa o resultado,

Ao fim da competição,

Os nossos votos irão,

Pra quem de fato trabalha,

VOCÊ JÁ É A MEDALHA,

QUE TANTO ORGULHA O SERTÃO.

 

Quando você vai à luta,

Através do seu esporte,

Eu vejo o semblante forte,

Do grande herói na labuta,

Parece que Deus escuta,

Cada prece em comunhão,

Te mostrando a direção,

Que consagra quem não falha,

VOCÊ JÁ É A MEDALHA,

QUE TANTO ORGULHA O SERTÃO.

 

Você é dos carrascais,

Do vale do pajeú,

Que tem quebrado tabu,

Em tudo que você faz,

Daqui a cem anos mais,

Como já disse Brandão,

Outro atleta talvez não,

Supere a nossa “MURALHA”

VOCÊ JÁ É A MEDALHA,

QUE TANTO ORGULHA O SERTÃO.
Diomedes Mariano.

ESPAÇO DA POESIA

dioÉ PEPA, É TEJO, ´TATU,

É TATU, É TEJO, É PEBA,

É CORTE, É TALHO, É PEREBA,

É VINHO, É BRAHMA, É PITU,

É PALHAÇO, É PAPANGU,

É PAPANGU, É PALHAÇO,

É LAMPIÃO, É CANGAÇO,

É LEITE, É QUEIJO, É COALHADA,

QUEM TIVER LÍNGUA TRAVADA,

NÃO FAZ DO JEITO QUE EU FAÇO.
PAULO MONTEIRO.
É SOL, É CÉU, É POMAR,

É POMAR, É CÉU, É SOL,

JARDIM, CRAVO, GIRASSOL,

XADREZ, GAMÃO E BILHAR,

TERRAÇO, SALA E ALTAR,

É ALTAR, SALA É TERRAÇO,

É FARDO, É PACOTE, É MAÇO,

CARTA, LIVRO E TABUADA,

QUEM TIVER LÍNGUA TRAVADA,

NÃO FAZ DO JEITO QUE EU FAÇO.
ANTÔNIO DOMINGOS.

ESPAÇO DA POESIA

dioUma novilha de raça,
Quando foge do rebanho,
Volta com dois ou três meses,
Com um filho do seu tamanho,
Lambendo o corpo da cria,
Porque não sabe dá banho.

Eu fiquei muito feliz,
Quando avistei Veronez,
Igual um pássaro que passa,
Distante de casa um mês,
Quando volta encontra o ninho,
Do mesmo jeito que fez.

Manoel Xudú.

É falta de caridade,
Expulsar um peregrino,
Cuspir na cara de um cego,
Cortar o cordão de um sino,
Negar cachaça a um poeta,
Tomar um pão de um menino.

Zé Catota.

Quando falta a companheira,
Na vida dum passarinho,
Ele escolhe o pau mais alto,
Para construir seu ninho,
Devido ser menos triste,
Para quem vive sozinho.

Manoel Filó.

ESPAÇO DA POESIA

dioOUTRA ELEIÇÃO VEM AÍ.

Novo pleito político se avizinha,

Vão os “FORA DE SÉRIE” entrar em cena,

Pondo em prática a antiga ladainha,

Pra tirarem proveito da novena.

 

Calçamento e esgoto onde não tinha,

São promessas da mesma cantilena,

Soerguer a cidade que definha,

Fazer uma gestão de forma plena.

 

Surgem as velhas raposas viciadas,

Cujas práticas já são ultrapassadas,

Sem mais nada pra nos oferecer.

 

Quando o certo seria expor as provas,

Mentes novas abertas, ideias novas,

Pra mudar os costumes do poder.
Diomedes Mariano. ( 07/07/2016)

ESPAÇO DA POESIA

dioCONEXÃO, ESSE SIM DÁ RESULTADO.

O CONEXÃO nos atos,
Tem como lema ensinar,
Pra o concurso militar,
Esclareceu muitos fatos,
Dezessete candidatos,
Tiveram a aprovação,
Graças à dedicação,
E aos seus mestres preparados,
PARABÉNS AOS APROVADOS,
AVANTE, CONEXÃO.

O CONEXÃO formou,
Várias turmas de respeito,
Após o concurso feito,
O resultado chegou,
Da equipe que passou,
Deu-se assim a divisão,
Cinco mulheres que irão,
Unir-se aos doze soldados,
PARABÉNS AOS APROVADOS,
AVANTE, CONEXÃO.

Entre os novos militares,
Aprovados no concurso,
Elaborou-se um percurso,
Com barreiras e pilares,
Nomes de vários lugares,
Nas turmas e revisão,
Tabira da tradição,
Carnaíba e Afogados,
PARABÉNS AOS APROVADOS,
AVANTE, CONEXÃO.

dio

ESPAÇO DA POESIA

dioOS SALVADORES DE VOLTA

Novamente o palanque dos “MALDITOS”,
Está armado com faixas coloridas,
E os lobos trajados de cabritos,
Estão soltos em plenas avenidas.

Com acenos nas mãos, gestos bonitos,
Formam frases mil vezes repetidas,
Proferindo discursos maus escritos,
Velhas mortas promessas esquecidas.

Com os punhos serrados fazem gestos,
Se dizendo que são bons e honestos,
Zeladores da pátria e dos patrícios.

Quando mutos não passam de tiranos,
Leopardos sangrentos, desumanos,
Responsáveis por nossos sacrifícios.

Diniz Vitorino.

ESPAÇO DA POESIA

dioAmei a muitas pequenas,
Brancas, pretas e mulatas,
Umas mansas como gatas,
Outras bravas como hienas,
Loiras, sardentas, morenas,
Boas de papo e de cama,
Fiz tudo que foi programa,
A solidão continua,
NÃO HA QUEM SUBSTITUA,
A MULHER QUE A GENTE AMA.

(Palmeira Guimarães).

Ha coisas na natureza,
Que vejo e fico surpreso,
Uma nuvem no espaço,
Sustentando aquele peso,
De dentro de um bolo dágua,
Saltar um corisco aceso.

(Manoel Xudú).

O homem que bem pensar,
Não tira a vida de um grilo,
A mata fica calada,
O bosque fica intranquilo,
A lua chora tristonha,
Por não poder mais ouvi-lo.

(Diniz Vitorino).

ESPAÇO DA POESIA

dioTiraram Dilma Rousseff,
O vice foi empossado,
Uns falam em democracia,
Eu falo em golpe de estado,
É difícil consertar,
Um troço que vem errado.

O Brasil denominado,
A pátria dos marajás,
Contraiu câncer político,
Há muitos anos atrás,
Houve um agravante imenso,
No caso da Petrobrás.

Houve um remanejamento,
No comando da nação,
O galinheiro é o mesmo,
As raposas também são,
Há quem aposte em avanço,
Eu mesmo penso que não.

Diomedes Mariano.

ESPAÇO DA POESIA

dioEm quem mais acreditarmos,
Que represente mudança?
Pra nos decepcionarmos,
Com quem dermos confiança,
Que quem hoje é coerente,
Vai à praça juntar gente,
Se o poder lhe for possível,
Quando sobe se transforma,
Apodrece de tal forma,
Que fica irreconhecível.

Os espaços diminuem,
Aumenta a fome nas maças,
Mulheres se prostituem
Crianças roubam nas praças,
Eu fico me perguntando,
Brasil, Brasil até quando,
Teu povo vai suportar,
Injúria, abuso e terror,
Em meu Brasil sofredor,
Quando pretendes mudar?

Lourinaldo Vitorino.