Novamente o palanque dos “MALDITOS”,
Está armado com faixas coloridas,
E os lobos trajados de cabritos,
Estão soltos em plenas avenidas.
Com acenos nas mãos, gestos bonitos,
Formam frases mil vezes repetidas,
Proferindo discursos maus escritos,
Velhas mortas promessas esquecidas.
Com os punhos serrados fazem gestos,
Se dizendo que são bons e honestos,
Zeladores da pátria e dos patrícios.
Quando mutos não passam de tiranos,
Leopardos sangrentos, desumanos,
Responsáveis por nossos sacrifícios.
Diniz Vitorino.