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GOVERNO ESTUDA RECRIAR CPMF E DIVIDIR COM ESTADOS
Pressionado pela queda na arrecadação e pela necessidade de fechar o projeto de Orçamento de 2016 com superávit, o governo estuda a volta da CPMF. Ciente de que o tributo enfrenta grande resistência no Congresso, a equipe econômica estuda uma forma de torná-lo palatável e uma alternativa em discussão é a partilha com estados e municípios. Os técnicos avaliam que a volta da contribuição seria uma fonte importante de receitas num momento de dificuldades e ainda ajudaria no trabalho de controle e fiscalização da Receita Federal.
CPMF é um tributo muito eficiente, tanto do ponto de vista arrecadatório, quanto do ponto de vista de fiscalização — destacou um técnico do governo.
As discussões em torno do projeto de lei orçamentária de 2016, que será encaminhado ao Congresso na próxima segunda-feira, acentuaram as divergências no governo. De um lado, o Ministério da Fazenda defende que a proposta venha com um corte significativo nas despesas, tanto as discricionárias quanto os gastos obrigatórios, embora estes dependam de lei para serem cortados.
ALTERNATIVA É SUBIR IMPOSTO
Caso isso não ocorra, a equipe do ministro Joaquim Levy avalia que será preciso fazer um forte aumento de impostos. Do outro lado, os demais ministros reclamam da falta de recursos em 2015 e temem que cortes mais profundos em 2016 aprofundem a crise na economia.
No próximo ano, a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) é de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), bem maior que a de 0,15% de 2015, que dificilmente será cumprida.
FAZENDA CONFIRMA ADIANTAMENTO DE 13º DE APOSENTADO
O Ministério da Fazenda confirmou neste sábado (22) que a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS será paga, de forma parcelada, em setembro e outubro. Em cada uma das duas parcelas, será creditado 25% do total que o beneficiário tem direito a receber. Os outros 50% entram na folha de pagamento do mês de dezembro.
A medida é uma saída para evitar o desgaste de não fazer o adiantamento, além de diminuir o comprometimento no fluxo de caixa federal com o pagamento concentrado em um só mês. Contribuiu para esse acerto a aprovação do projeto de lei de reoneração da folha de pagamentos das empresas nesta semana pelo Senado Federal. Também é fator positivo o bom andamento das propostas de concessão.
Com a definição, o governo voltou atrás de decisão tomada no fim da semana passada. Com o aperto das contas, o Executivo havia optado por não pagar em agosto o adiantamento. Apesar de não ser obrigatória, a antecipação de 50% do valor do 13º tem sido feita desde 2006, após um acordo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com centrais sindicais. Ao longo da semana, ministros se mobilizaram para convencer a presidente Dilma Rousseff a mudar de ideia. (Agência Estado)
DESEMPREGO TEM A MAIOR TAXA DE JULHO DESDE 2009, DIZ IBGE
Em julho, a taxa de desemprego chegou a 7,5%, a maior para o mês desde 2009, quando atingiu 8%, segundo divulgou nesta quinta-feira (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o índice ficou em 6,9% e, no sétimo mês de 2014, em 4,9%.
Considerando todos os meses do ano é a maior taxa desde março de 2010, quando bateu 7,6%.
A população desocupada (pessoas ques estão procurando trabalho) atingiu 1,8 milhão de pessoas, um aumento de 9,4% frente a junho e de 56% na comparação com julho de 2014. De acordo com o IBGE, esse foi maior crescimento anual da população desocupada em toda a série histórica, iniciada em março de 2002.
Já a população ocupada ficou estatisticamente estável – em 22,8 milhões de pessoas – em ambas comparações.
“Esse aumento da PD [população desocupada] é abastecido por duas frentes, tanto pelas pessoas que perdem seu emprego quanto por aquelas que antes não procuravam trabalho e agora passaram a pressionar o mercado de trabalho”, explicou Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Rendimento e Trabalho do IBGE.
O instituto apontou estabilidade da população ocupada por grupamento de atividades. Porém, mostrou queda de 4,2% na construção e de 5,2% na indústria. No setor de educação, saúde e administração pública, houve aumento de 4,2% na população ocupada.
O emprego com carteira no setor privado também caiu. Em julho, o número de trabalhadores caiu 1,5% frente a junho e 3,1% em relação a julho de 2014.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) chegou a 51,9%, recuando 1,1 ponto percentual na comparação anual e não variando na mensal.
Acompanhando a oferta menor de trabalho, os salários também diminuíram. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 2.170,70 – praticamente sem variação frente a junho. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve recuo de 2,4% – a sexta queda mensal seguida.(G1.COM)
BANCO DO BRASIL E ENTIDADES ANUNCIAM MEDIDAS PARA ESTIMULAR SETOR AUTOMOBILÍSTICOS
O Banco do Brasil vai antecipar R$ 3,1 bilhões até o final do ano para fornecedores considerados estratégicos para a cadeia da indústria automobilística. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (19) na sede do Banco do Brasil, em São Paulo.
O acordo firmado entre o Banco do Brasil, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) prevê apoio financeiro e comercial às cadeias produtivas do setor, além de segmentos de máquinas e implementos agrícolas e caminhões.
O BB receberá das empresas a programação de encomendas para determinado grupo de fornecedores, durante um período específico. Para esses fornecedores, o banco antecipará os valores que seriam recebidos pelo total de entregas. Segundo o Banco do Brasil, a vantagem é não ter de recorrer a taxas mais elevadas no financiamento do capital de giro ou no desconto de duplicatas.
A Anfavea e o Sindipeças vão intermediar os acordos de cooperação financeira e comercial com o BB e as empresas envolvidas.
Medidas da Caixa
Na terça-feira, a Caixa Econômica Federal anunciou que vai oferecer condições especiais em linhas de crédito para capital de giro e investimento para socorrer a indústria automotiva e o setor de autopeças. O banco também avalia ajudar outros setores.
Segundo a Caixa, as “condições especiais” serão concedidas a empresas que se comprometerem a não demitir funcionários durante a crise atravessada pelo setor automotivo, afirmou a presidente do banco, Miriam Belchior. Ela acrescentou, contudo, que esse compromisso “não é obrigatório, mas é mais um elemento a contribuir para esta travessia”. (Do G1, em São Paulo)
MESMO DIANTE DE CRISE, LUCROS DOS BANCOS NÃO PARA DE CRESCER
Mesmo em meio à turbulência vivida pela economia brasileira e que pode levar o país a registrar a primeira recessão após a crise mundial de 2009, existe um setor que não deixou de crescer este ano: o bancário.
Enquanto a indústria recuou mais de 6% no primeiro semestre e o comércio registrou a maior queda nas vendas desde 2003, o lucro dos bancos bateu recordes. Somados, os ganhos dos quatro maiores bancos cresceram mais de 40% no primeiro semestre, na comparação com os primeiros seis meses de 2014.
Tal movimento, contrário à maré baixa enfrentada pela economia brasileira, pode ser compreendido como “oportunidade”.
“Qualquer crise pega a sociedade de forma diferenciada. Os bancos passam por um momento em que o produto que vendem está altamente valorizado. A taxa de juros real de hoje é a segunda mais alta do mundo”, analisou o professor do departamento de economia da PUC-SP Claudemir Galvani.
Sob esse aspecto, mesmo com a crise, os bancos ganham, já que as empresas, por exemplo, vendem menos e precisam de mais capital de giro. “Se não tem capital de giro, [as empresas] vão atrás dos bancos. Além de os juros estarem em alta, a demanda por dinheiro cresce. Quando é ruim para todo o comércio, para a produção, para o consumidor, é bom para os bancos.”
O risco que as instituições financeiras correm é com a inadimplência. No entanto, as perdas tendem a ser suavizadas pelo custo do dinheiro, que traz embutida essa chance de calote.
“Mesmo com a inadimplência, ele [banco] não perde. Nenhum outro setor da economia tem essa vantagem. O varejo, por exemplo, é mais concorrencial. Não é possível aumentar os custos dos produtos para o consumidor”, conforme explicou o economista.
Em seus relatórios, as instituições financeiras continuam mantendo uma visão otimista, vislumbrando perspectivas favoráveis para o setor, ainda que os índices da economia brasileira estejam, a cada divulgação, atingindo os piores resultados da história.(G1.COM)
BANCO DO BRASIL ABRE CONCURSO COM 860 VAGAS PARA CARGO DE ESCRITURÁRIO
A espera acabou! O Banco do Brasil abriu, nesta segunda-feira novo concurso com 860 vagas no cargo de escriturário. Destas, 95 são imediatas e 765 para formação de cadastro de reserva. Para participar, candidato devem ter nível médio completo. O salário é de R$ 2.227,26, para jornada de 30 horas semanais. Interessados podem se inscrever a partir desta terça-feira até 31 de agosto, pelo site da Cesgranrio, banca organizadora da seleção. A taxa de participação é de R$ 42.
O processo seletivo conta com provas objetivas e redação. Serão cobradas 25 questões de conhecimentos básicos e 45 de conhecimentos específicos. A etapa está agendada para 18 de outubro e terá cinco horas de duração. As oportunidades são para os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Em conhecimentos básicos, serão cobradas as disciplinas de língua portuguesa; raciocínio lógico-matemático; e atualidades do mercado financeiro. Já em conhecimentos específicos, candidatos responderão questões de cultura organizacional; técnicas de venda; atendimento; domínio produtivo da informática; conhecimentos bancários; e língua inglesa.
Os exames serão aplicados nas cidades de Maracanaú/CE, Itapipoca/CE, Sobral/CE, Quixadá/CE, Russas/CE, Crateús/CE, Juazeiro do Norte/CE, Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Campina Grande/PB, Patos/PB, Sousa/PB, Recife/PE, Jabotão dos Guararapes/PE, Olinda/PE, Palmares/PE, Vitória de Santo Antão/PE, Timbaúba/PE, Caruaru/PE, Garanhuns/PE, Serra Talhada/PE, Petrolina/PE, Parnaíba/PI, Teresina/PI, Picos/PI, Floriano/PI, Natal/RN, Mossoró/RN, Aracaju/SE, Estância/SE, Nossa Senhora da Glória/SE, Itabiana/SE, Lagarto/SE e Capela/SE.
Além do salário inicial, o futuro funcionário também receberá participação nos lucros do BB, vale-transporte, vale-cultura, auxílio-creche, ajuda alimentação/refeição, auxílio a filho com deficiência, plano odontológico, plano de saúde e previdência privada.
Do total de vagas, 5% são reservadas a pessoas com deficiência e 20% a pretos e pardos. O concurso terá validade de um ano, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.
LUCRO DA PETROBRAS CAI QUASE 90% NO 2º TRIMESTRE
A Petrobras teve lucro líquido de R$ 531 milhões no segundo trimestre de 2015, resultado quase 90% menor que no mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 4,959 bilhões, informou a estatal nesta quinta-feira (6).
O resultado veio abaixo das expectativas do mercado e é o pior para um segundo trimestre desde 2012, quando a estatal teve prejuízo de R$ 1,3 trilhão, segundo levantamento da Economática ao G1. Uma projeção com cinco analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de R$ 5,14 bilhões no período.
De acordo com a petroleira, o lucro menor reflete “o aumento da despesa financeira líquida, o reconhecimento de despesa tributária de IOF e a maior despesa com imposto de renda e contribuição social devido ao provisionamento desses tributos sobre lucros auferidos no exterior de R$ 1,097 bilhão”.
Para o presidente da estatal, Aldemir Bendine, os resultados são bons diante da “nova realidade”, já que no período em 2014 o preço do Brent (petróleo negociado em Londres) estava em US$ 120. “Estamos muito satisfeitos”, diz Bendine, acrescentando que “pode ser que o número final não mostre a grandiosidade da companhia”.
Trimestre anterior
Na comparação com o trimestre anterior, a queda do lucro foi de 90%. Nos 3 primeiros meses de 2015, a estatal obteve lucro de R$ 5,33 bilhões, após ter fechado 2014 com um prejuízo de R$ 21,587 bilhões.
Os investimentos totalizaram R$ 36,2 bilhões, 13% abaixo do 1º semestre de 2014.
selo petrobras (Foto: G1)
Lucro 43% menor no semestre
No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 5,861 bilhões, 43% inferior em relação ao mesmo período de 2014. Segundo a estatal, esse resultado “reflete o aumento das despesas financeiras líquidas e o reconhecimento de despesa tributária de IOF, em parte compensados pelo acréscimo de 26% no lucro bruto”.
Isso se deve, de acordo com a petroleira, a “maiores margens de venda dos derivados no mercado interno e o maior volume de exportação de petróleo decorrente do aumento de 9% na produção no país, apesar da redução da demanda no mercado doméstico”.
O resultado do 2º trimestre foi impactado pelo pagamento de R$ 1,6 bilhão à Receita Federal por conta de uma autuação relativa a operações com controladas da companhia no exterior, após derrota da empresa no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em julho, a Petrobras estimou que a multa teria impacto negativo de R$ 1,4 bilhão nas demonstrações do segundo trimestre.
Endividamento
A dívida líquida da Petrobras subiu 15% em seis meses, para R$ 323,9 bilhões no final de junho, ante R$ 282 no final de 2014. No final do semestre, o endividamento total é de R$ 415 bilhões.
Este foi o segundo balanço da gestão de Aldemir Bendine, sucessor de Graça Foster na presidência da Petrobras.
A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Em abril, a companhia calculou em R$ 6,194 bilhões as perdas por corrupção e reduziu o valor de seus ativos em R$ 44,3 bilhões.
No final de julho, a Petrobras conseguiu recuperar, após determinação da Justiça Federal, R$ 139 milhões desviados pelo ex-gerente da estatal Pedro José Barusco Filho e pelo ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa. Somados aos R$ 157 milhões devolvidos em maio, a petroleira já recuperou R$ 296 milhões.
Lucro operacional
O lucro operacional foi de R$ 22,8 bilhões, 39% superior ao do 1º semestre do ano passado. O principal fator que contribuiu para este crescimento foi a maior margem na comercialização de derivados.
O Ebitda ajustado do semestre foi de R$ 41,3 bilhões, um aumento de 35% em relação ao 1º semestre do ano anterior. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 4,5 bilhões ante R$ -15,8 bilhões no primeiro semestre. Os investimentos totalizaram R$ 36,2 bilhões, 13% abaixo do 1º semestre de 2014.
O segmento de Exploração e Produção no Brasil concentrou 78% dos recursos. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 12 bilhões, 33% abaixo do mesmo semestre do ano passado (US$ 18,1 bilhões).(G1.COM)
JURO DO CHEQUE É O AMIOR DESDE 1995 E O DO CARTÃO SOBE PARA 372% AO ANO
Os juros do cheque especial tiveram nova alta em junho, e alcançaram 241,3% ao ano. É o maior patamar desde dezembro de 1995, em quase 20 anos, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (30). Em maio, a taxa estava em 232% ao ano.
Isso significa que o consumidor que fizer uma dívida de R$ 1.000 no cheque agora vai dever ao banco, daqui a 12 meses, incríveis R$ 3.413.
Os juros cobrados pelos bancos nesta linha de crédito tiveram forte aumento nos últimos meses. No fim de 2013, estavam em 148,1% ao ano. O crescimento, portanto, foi de 93,2 pontos percentuais nos últimos 18 meses.
Cartão de crédito
Segundo o BC, os juros do cartão de crédito rotativo, que incidem quando os clientes não pagam a totalidade de sua fatura, atingiram expressivos 372% ao ano em junho – a mais alta de todas as modalidades de crédito. Em maio, estavam em 360,5% ao ano.
O patamar de maio é maior desde o início da série histórica, em março de 2011. O BC tem recomendado que os clientes bancários evitem essa linha de crédito.
Juntamente com o cheque especial, os juros do cartão de crédito rotativo são os mais caros do mercado e, segundo especialistas, devem ser evitados pelos consumidores, ou utilizados somente por um período curto de tempo.
GOVERNO ANUNCIA REVISÃO DA META FISCAL E NOVO CORTE DE GASTOS
O governo anunciou nesta quarta-feira (22) que decidiu revisar a meta de economia para pagar os juros da dívida – o chamado superávit primário – para R$ 8,747 bilhões em 2015, o equivalente a 0,15% do PIB, ante previsão anterior de R$ 66,3 bilhões (1,19% do PIB). Foi anunciado também um corte adicional de R$ 8,6 bilhões no Orçamento de 2015, totalizando um contingenciamento acumulado de R$ 79,4 bilhões nos gastos entre todos os poderes no ano.
“O governo cortou na carne, por assim dizer”, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Segundo o ministro, a revisão não significa um relaxamento da politica fiscal, mas sim “realismo” e “transparência”. “Nosso objetivo é diminuir a incerteza da economia ao anunciar uma meta que nós consideramos alcançável e segura. Com isso se ajuda a orientar as decisões dos agentes econômicos, empresários, trabalhadores e famílias”, destacou o ministro. “Além de aumentar a carga tributária, nós estamos buscando receitas”, acrescentou Levy.
A mudança da meta se deve, segundo os ministros a uma queda na previsão de receita deste ano. A previsão de receita líquida total foi reduzida em R$ 46,7 bilhões, para R$ 1,112 trilhão.
A maior parte da queda está concentrada nas receitas administradas pela Receita Federal, de R$ 29,5 bilhões, e previdenciárias, de R$ 14,7 bilhões.
Risco de superávit virar déficit
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa explicou que projeto de lei que o governo está enviando ao Congresso foi incluída uma cláusula de abatimento da meta fiscal em até R$ 26,4 bilhões na nova meta fiscal, caso ocorra frustração em 3 medidas lançadas pelo governo para aumentar a arrecadação como aquela que prevê a recuperação de débitos atrasados em até R$ 10 bilhões. Ou seja, existe o risco do governo não conseguir registrar superávit em 2015, e sim déficit primário, embora o governo avalie como “pouco provável”.
“A gente colocou isso como uma cláusula de contingencia porque são medidas que ainda dependem de aprovação do Congresso Nacional”, explicou Barbosa.
TAM FARÁ REDUÇÃO DE ATÉ 10% DE OPERAÇÕES NO MERCADO DOMÉSTICO
“Diante de um cenário econômico desafiador no País, provocado pelo aumento da inflação e pela alta do dólar em relação ao real, resultando numa desaceleração do setor aéreo, a TAM começa, a partir de agora, uma redução gradual de suas operações no mercado doméstico”, informa a empresa, por meio de nota publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com nota, a TAM não deixará de operar em nenhum dos destinos onde hoje está presente.
A empresa prevê que as iniciativas gerem redução de menos de 2% de seu quadro de funcionários, já incluindo rotatividade natural da empresa. Porém, não haverá impacto nas equipes de tripulação. A companhia diz que dará apoio aos colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em recolocação profissional.
A Abear, associação de empresas do setor aéreo, afirmou em abril que as companhias devem faturar menos em 2015 caso a atual tendência de queda nas tarifas continue.
De acordo com a entidade, a atividade econômica lenta fez com que a demanda corporativa caísse “brutalmente” da proporção normal de 70% para 50% no momento, ficando ainda menor em alguns voos.