Home » Posts tagged 'ECONOMIA' (Page 8)
Tag Archives: ECONOMIA
GOVERNO DE PERNAMBUCO ANTECIPA 50% DO 13º SALÁRIO E INJETA R$ 350 MILHÕES NA ECONOMIA DO ESTADO
Na tentativa de amenizar os efeitos da crise que atinge a economia nacional, o Governo de Pernambuco resolveu antecipar para o dia 27 de julho 50% do pagamento do 13º salário dos servidores estaduais. Com a medida, o governo irá desembolsar R$ 350 milhões dos cofres públicos, proporcionando diretamente o aquecimento do nível de atividade econômica no estado.
Com a antecipação de parte do benefício, o calendário de pagamento da folha salarial sofrerá, ao longo do segundo semestre, alteração na sua programação. Os salários do mês de julho serão pagos nos próximos dias 5 e 6 de agosto.
Atualmente, o quadro do funcionalismo público está dividido da seguinte forma: 124 mil ativos (59% da folha), 65 mil aposentados (30%) e 24 mil pensionistas (11%). O novo calendário de pagamento funcionará assim: os aposentados e pensionistas de todos os órgãos serão os primeiros a receber, seguidos pelos demais servidores civis e militares estaduais.
“Em menos de dez dias, todo o funcionalismo público receberá o equivalente a um salário e meio”, ressaltou o secretário de Administração, Milton Coelho, acrescentando que nesse período serão injetados na economia mais de R$ 1 bilhão. “A maior parte dos estados, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará, faz o pagamento dos servidores no começo de cada mês”, pontuou.
Márcio Stefanni, secretário da Fazenda, afirmou que essas ações, além de aquecer a economia, permitem, em tempos de dificuldades financeiras, um melhor equilíbrio nas contas do estado. “Receitas relevantes, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de grandes contribuintes entram no caixa, entre os dias 30 e 3 de cada mês”, explicou, sobre o motivo para a alteração do calendário.
Outras medidas para garantir o equilíbrio das contas serão implantadas nos próximos dias, segundo o governo, como a nova redução de R$ 300 milhões nas despesas de custeio, além daquelas já anunciadas no início do ano. “É a única forma de manter os compromissos com a população em dia diante da queda na receita no último semestre”, observou Stefanni. Ainda segundo Milton, o provisionamento dos recursos para a segunda parcela do décimo terceiro já está garantido e a data de pagamento está definida para o dia 15 de dezembro deste ano.
MEDIDA PROVISÓRIA AMPLIA LIMITE DO CRÉDITO CONSIGNADO
O limite do crédito consignado – descontado mensalmente da folha de pagamento do trabalhador, aposentado ou pensionista – será ampliado de 30% da renda para 35%, segundo medida provisória publicada no “Diário Oficial” da União desta segunda-feira (12).
De acordo com o texto, que já vale a partir da publicação, 5% serão reservados exclusivamente para o pagamento de despesas com cartão de crédito. “O total de consignações facultativas não excederá trinta e cinco por cento da remuneração mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito.”
No final de maio, a presidente Dilma Rousseff havia vetado o aumento do limite de crédito consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador. Na ocasião, a presidente argumentou que “sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica”.
Quase metade da renda das famílias brasileiras está comprometida com dívidas, segundo dados divulgados recentemente pelo Banco Central. O endividamento das famílias chegou a 46,3% em abril, o maior percentual desde o início da pesquisa, em 2005. A conta considera o total das dívidas das famílias em relação à renda acumulada nos últimos 12 meses.
Economistas e especialistas em finanças pessoais costumam criticar a ampliação do limite de endividamento dos trabalhadores. Dizem que isso cria a ilusão de que as pessoas terão mais dinheiro, em um momento em que a economia está praticamente estagnada e há ameaça de aumento do desemprego. Eles alertam para o risco de crescimento das dívidas das famílias.
INSS
No ano passado, o Ministério da Previdência decidiu ampliar o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado para os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O número limite de prestações mensais para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito subiu de 60, equivalente a cinco anos, para 72, ou seis anos.
INFLAÇÃO OFICIAL NO 1º SEMESTRE É A MAIS ALTA DESDE 2003, DIZ IBGE
Os brasileiros não enfrentavam um mês de junho com uma inflação tão alta desde 1996. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do sexto mês do ano foi o maior desde 1996, chegando a 0,79%. No mês anterior, o indicador havia acelerado 0,74%.
“Os meses de junhos costumam ser baixos. E esse ano, os números têm sido maiores em geral do que em 2014… pela influência dos preços administrados”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do IBGE.
Com esse resultado, o primeiro semestre fechou em 6,17%, depois de encerrar os seis primeiros meses de 2014 em 3,75%. Esse é o maior resultado, para o período, desde 2003.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 8,89%, a maior taxa desde dezembro de 2003, quando ficou em 9,30%. O resultado vem em linha com a previsão dos economistas do mercado financeiro, conforme apontam os boletins Focus mais recentes. A previsão é de que o IPCA feche o ano acima de 9%.
“Em termos de impacto, tanto no ano quanto nos 12 meses, três grupos dominaram, alimentação e bebidas, habitação e transporte. Eles foram responsáveis por 71% do IPCA”, apontou Eulina.
De maio para junho, foram as despesas pessoais que mostraram o maior aumento de preços entre tudo o que é analisado pelo IBGE. A alta, de 1,63%, é atribuida principalmente aos jogos de azar, que ficaram 30,80% mais caros.
“O reajuste foi em mais de uma data em maio e foram reajustes relativamente grandes porque os preços são pequenos. A variação foi muito alta. A influência é forte. O peso não é tão grande [sobre o total do IPCA], mas também não é desprezível.”
VENDA DE MOTOS FECHA 1º SEMESTRE DE 2015 COM QUEDA DE 10,6%
O primeiro semestre de 2015 fechou com 641.796 motos vendidas no Brasil, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De acordo com a entidade, o número representa queda de 10,58%, comparado com as 717.707 motos do mesmo período do ano passado, e foi o pior desempenho desde 2006.
No mês de junho, com 101.130 unidades, houve queda anual de 2,63%, em relação a junho de 2014 e de 4,15%, comparado a maio. Mesmo com a baixa, o segmento de motos foi o que menos caiu no ano até o momento entre todos os de veículos.
Dados da Fenabrave mostram queda de 20,7% nas vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a junho de 2015. Para a entidade, a queda na venda de carros está ajudando de algum modo o segmento de motos.
“Muitos pessoas estão deixando de comprar um carro de entrada para comprar uma moto”, disse Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave. A previsão da entidade é que o ano de 2015 feche com 1.301.204 motos vendidas, resultando em queda de 9%, em comparação com 2014.
FAZENDA VAI DESATIVAR POSTOS DO INTERIOR
A Secretaria da Fazenda anunciou nesta sexta-feira (26) que vai dar início ao cronograma de desativação dos serviços de arrecadação de tributos nas unidades do interior.
Segundo a assessoria do secretário Márcio Stefanni (foto), a medida garantirá mais segurança para os servidores, tendo em vista que não mais precisarão lidar com dinheiro em espécie.
Os postos fiscais de São Caetano, Suape, Barreiros e Delmiro Gouveia (Petrolândia) serão os primeiros a serem desativados na terça-feira (30).
No dia 31 de julho será a vez dos postos de Xexéu, Marcolândia, Taquaritinga do Norte e Goiana. E em 31 de agosto das unidades de Petrolina (Central de Notas), Terminal Marítimo – Decex, Central de Cargas (na Encruzilhada) e Terminal Aeroviário, localizado no Aeroporto.
“Pernambuco era o único Estado da Federação que ainda mantinha esse tipo de prática em suas unidades fiscais. A desativação se fez necessária para que não mais expuséssemos nossos servidores e colaboradores a situações de risco, como assaltos. Agora, quaisquer tipos de pagamento de tributos, inclusive aqueles realizados através do documento de arrecadação estadual (DAE), devem ser pagos em agências bancárias e casas lotéricas”, disse o gerente técnico de Postos e Terminais Fiscais da Sefaz, Augusto Teixeira.(Por: Inaldo Sampaio)
FIAT DARÁ FÉRIAS COLETIVAS A 12 MIL FUNCIONÁRIOS DE BETIM
A Fiat vai dar férias coletivas de 10 dias, a partir de 1º de julho, a mais de 60% dos 19 mil funcionários da fábrica de Betim, em Minas Gerais. Segundo a montadora, a medida vai atingir cerca de 12 mil funcionários tanto da produção quanto do setor administrativo.
Essa será a terceira vez só neste ano que a empresa recorre a férias coletivas, na tentativa de diminuir os altos estoques, cujos números não são divulgados.
Em maio e março, a Fiat já tinha colocado duas turmas diferentes de cerca de 2 mil trabalhadores em férias coletivas por 20 dias cada. Na ocasião, contudo, apenas funcionários da linha de produção foram atingidos.
A montadora também promoveu uma parada técnica que atingiu todos os 16 mil metalúrgicos do chão de fábrica durante a semana passada, fazendo com que toda a produção ficasse parada de 8 a 12 de junho.
Os funcionários da nova fábrica do grupo Fiat, que fica em Goiana-PE, não sairão em férias coletivas.
ENERGIA VAI SUBIR 41% E GASOLINA 9,1% ESTE ANO, DIZ PROJEÇÃO DO BANCO CENTRAL
O Banco Central (BC) elevou a projeção para o aumento do preço do botijão de gás, este ano, de 1,9% para 3%. Também subiu a estimativa para o reajuste da energia elétrica, de 38,3% para 41%.
A projeção para o aumento do preço da gasolina passou de 9,8% para 9,1%, este ano. A estimativa de queda no preço das tarifas de telefonia fixa passou de 4,1% para 4,4%.
Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, projeta-se variação de 12,7% em 2015, ante 11,8% considerados em abril. Para 2016, a projeção é 5,3%, a mesma de abril.
Essas estimativas são consideradas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na hora de decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic. No último dia (3), o Copom elevou a Selic, pela sexta vez seguida para 13,75% ao ano.
As elevações da Selic são tentativas do BC de conter a inflação, que deve estourar o teto da meta para o ano. A projeção do próprio BC indica inflação este ano acima da meta, em 7,9%. A meta de inflação tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, o limite superior é 6,5%.
Hoje, o BC divulgou a ata dessa reunião que define a Selic, com as explicações sobre sua decisão e indicações do que fará no futuro. Para o Copom, é necessário determinação e perseverança para impedir que a inflação permaneça alta por períodos longos. Neste ano, o comitê reconhece que a inflação deve permanecer elevada, mas diz que a perspectiva de convergência para o centro da meta ao final de 2016 tem se fortalecido. (Agência Brasil)
PERDAS DA POUPANÇA EM 2015 CHEGAM A R$ 32,28 BILHÕES EM MAIO
As perdas da caderneta de poupança já somam R$ 32,28 bilhões em 2015, informou nesta sexta-feira (5) o Banco Central. Apenas em maio, houve saída líquida de recursos (retiradas menos depósitos) de R$ 3,2 bilhões, o pior resultado para o mês dentro da sére histórica do BC, que começa em 1995.
Foi o quinto mês seguido em que as retiradas superaram os depósitos no país. Entretanto, a perda de maio foi a menor do ano: em abril, foi de R$ 5,85 bilhões e, em março, de R$ 11,43 bilhões – este o maior saque de recursos da poupança para todos os meses, considerando a série histórica do BC.
Em maio, de acordo com o Banco Central, foram depositados R$ 153,23 bilhões nas cadernetas de poupança. Entretanto, as retiradas foram superiores: R$ 156,43 bilhões. Por isso a perda de R$ 3,2 bilhões no mês passado.
No total, o volume de recursos aplicados na poupança ao final de maio era de R$ 648,77 bilhões, um pouco acima do registrado um mês antes (R$ 648,30 bilhões). No fim do ano passado, porém, o estoque de recursos era de R$ 662,7 bilhões.
Cenário econômico
A evasão de valores da mais tradicional modalidade de investimentos do país acontece em um momento econômico difícil: de alta da inflação, dos juros, dos impostos e, também, do endividamento das famílias.
Na quarta (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu subir os juros básicos da economia de 13,25% para 13,75% ao ano, um novo aumento de 0,50 ponto percentual. Foi a sexta elevação consecutiva da taxa Selic, que atingiu o maior patamar desde agosto de 2006, ou seja, em quase nove anos – quando estava em 14,25% ao ano.
A poupança tem perdido atratividade frente a outros investimentos. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5%, está limitado em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR).
Especialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda pode ser uma boa opção de investimento em alguns casos. Pode ser uma boa alternativa, por exemplo, para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um “fundo de reserva” para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda.
Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto (programa do governo de compra de títulos públicos pela internet) há cobrança do imposto de renda e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.
PIB DE PERNAMBUCO TEM CRESCIMENTO DE 2% EM 2014
O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco continua crescendo acima da média nacional. No ano passado, a soma de todas as riquezas produzidas no estado fechou com uma alta de 2%. Bem diferente do resultado registrado pelo Brasil, que foi de crescimento de apenas 0,1%. O resultado foi divulgado na tarde desta quinta-feira (4) pela Agência Condepe/Fidem.
Entre os setores, a agropecuária foi o que registrou o maior crescimento, com 2,5%. Destaque para a agricultura, que registrou um aumento de 4,6%. Já o setor de serviços teve alta de 2,3%, com maior representatividade nos transportes e armazenagem (8,7%). A administração pública registrou crescimento de 2,7% e o comércio, de 1,2%.
O PIB da indústria pernambucana teve crescimento de 1,5% no ano passado. Segundo a agência Condepe/Fidem, esse comportamento de alta foi atribuído à expansão de 13,9% dos serviços industriais de utilidade pública (produção e distribuição de eletricidade, gás e água), em contraponto à queda de 4,5% registrada pela construção Civil, refletindo a desmobilização dos canteiros de obras de Suape, e a paralisação das obras de infraestrutura. ( Com informações de Rochelli Dantas)
ARRECADAÇÃO FEDERAL TEM PIOR MÊS DE ABRIL EM CINCO ANOS
A arrecadação de impostos e contribuição federais, além das demais receitas (como “royalties”), registrou queda real de 4,62% em abril deste ano, para R$ 109,24 bilhões, informou a Secretaria da Receita Federal. Trata-se do resultado mais baixo para este mês desde 2010 – ou seja, em cinco anos –, quando somou R$ 99,31 bilhões.
Já no acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, a arrecadação totalizou R$ 418,61 bilhões – com queda real de 2,71% frente ao mesmo período do ano passado. Este foi o pior resultado, para este período, desde 2011, informou a Receita Federal.
A arrecadação federal se ressentiu em abril, e no acumulado deste ano, do baixo nível de atividade econômica e, também, das desonerações de tributos efetuadas nos últimos anos justamente para tentar estimular o Produto Interno Bruto (PIB) e o nível de emprego.
Por outro lado, a arrecadação registrou queda mesmo com aumentos de tributos autorizados em 2015 para tentar reequilibrar as contas públicas – que registraram déficit primário inédito no ano passado.